Produções feministas para assistir
Empoderamento feminino, representatividade e abordagem de temas relacionados à desigualdade de gênero são assuntos presentes em diversos filmes e séries. Assim, muitas pessoas podem conhecer melhor o feminismo e lutar por suas causas.
Jessica JonesÉ impossível falar de feminismo e personagens femininas marcantes e não falar de Jessica Jones. A série, disponível para assistir na Netflix, trata sobre abusos psicológicos, relacionamentos abusivos e estupro. A série estourou tanto em 2015 que a Secretaria da Saúde do Distrito Federal criou uma campanha inspirada em “Jessica Jones” para incentivar as mulheres a denunciar seus agressores. Mesmo sendo uma série nova, conquistou a todos que a assistem, por mostrar a força e a coragem feminina por meio da protagonista. A história se passa em Nova York, nos Estados Unidos. Jessica é a detetive particular que faz de tudo para deter Kilgrave, vilão da produção.
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As SufragistasConsiderado o melhor filme do ano de 2015 pelo Women Film Critics Circle, o drama é dirigido por Sarah Gravon e conta a história das mulheres inglesas do início do século XX lutando pelo direito ao voto no Reino Unido. Para chamar a atenção, um grupo de mulheres militantes se junta e realiza diversos protestos, com, inclusive, atos de vandalismo público, para que sua voz seja ouvida. O filme, numa hora e quarenta e sete minutos, trata belamente a luta histórica pela igualdade de direitos entre homens e mulheres na Inglaterra. Vale a pena assistir!
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Que Horas Ela Volta?Antes de qualquer coisa, o filme “Que horas ela volta?” é uma produção brasileira e já começa aí a lista de motivos que o faz merecer valorização — afinal, nem sempre a grama do vizinho é mais verde que a nossa. Anna Mulayert dirige a trama que aborda a exploração do trabalho doméstico e a relação histórica “patrão e empregado”. Mas a pegada reflexiva não para por aí. O filme ainda aborda emancipação feminina e desigualdade social, ou seja, é recheado de questões importantíssimas, lutas das mulheres há anos.
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Orange is the New BlackA série da Netflix simplesmente dá o que falar. A trama conta a história de Piper, uma mulher que ajudou uma ex-namorada a transportar drogas num aeroporto. Foi pega cometendo o crime e, anos depois, foi presa numa cadeia feminina. Os episódios se passam no presídio, mostrando o dia a dia das detentas. E o que não falta são personagens das mais diversas formas, jeitos, nacionalidades... Tem mulheres de todos os tipos e é isso que torna tudo tão mágico. A mulher é representada de todas as formas, explorando todos os seus desejos e vontades num local em que seus direitos são tão sucumbidos. Sem falar na alta qualidade da produção. Então, não precisamos dizer mais nada, certo? Assista, assista e assista!
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MatildaMatilda é mais um filme destinado ao público infantil, mas, com certeza, pode ser visto e aproveitado por toda as pessoas. Matilda é uma menina incrível, extremamente inteligente (além de autodidata) e que é completamente ignorada pelos pais e pelo irmão mais velho. Mesmo ignorada, Matilda é uma criança forte, com personalidade firme e com sede de aprender. Além de extremamente justa e honesta, a menina é militante por seus amigos e pelo que considera correto. Sem falar que, na história, absolutamente todas as personagens principais do enredo são mulheres: a diretora do colégio, a professora Honey, a melhor amiga de Matilda e a própria garota, cada uma delas tendo sua própria personalidade e autenticidade.
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MulanSim, a animação de Walt Disney foi feita em 1998 e é nada mais nada menos que uma megaprodução feminista. Não há como negar: uma jovem, na China Imperial, finge que é seu pai perante o Imperador e todo seu exército, treina, luta e batalha ao lado de homens e defende a China de invasores sem que ninguém percebesse que é mulher. Tudo para poupar a vida do velho pai. Mesmo quando perceberam que se tratava de uma mulher, continuou defendendo sua posição e seus motivos por ter feito aquilo. Mas fato é: ela lutou e enfrentou a China. A China. E sozinha.
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A Verdadeira História de Lena BakerLena Baker foi a primeira e, até hoje, única mulher a receber a pena da cadeira elétrica em Geórgia nos Estados Unidos — a pena foi dada porque Lena confessou o assassinato do próprio patrão. A produção dirigida por Ralph Wilcox conta, em uma hora e quarenta e seis minutos, a história real da norte-americana que viveu no início do século XX e que nunca cansou de lutar por seus direitos e sua liberdade. Lena foi condenada e executada, mas, em 2005, após sua morte, foi perdoada. O drama apresenta a vida da protagonista desde a infância, nos mostrando todos os desafios e dificuldades que encontrou ao longo do caminho por ser uma mulher negra. A vida de Lena foi recheada de trabalho forçado, machismo, preconceito racial e social, além de prostituição e falsos moralismos. A biografia virou produção para as telonas em 2008 e vale a pena assistir.
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Jogos VorazesA série de filmes é baseada na trilogia de livros “Hunger Games”, de Suzanne Collins. Apesar de serem três livros, o último da série foi dividido em dois filmes, portanto as telonas foram presenteadas quatro vezes para contar a história de Katniss Everdeen, garota pobre do Distrito 12 que perdeu o pai ainda muito nova e teve que assumir uma postura de autoridade em casa, já que sua mãe entrou em depressão. Após se candidatar a assumir o lugar da irmã mais nova, que havia sido escolhida para os Jogos Vorazes, Katniss é obrigada a lutar sozinha, matar pessoas e passar tantas outras provações de força e muita coragem para conseguir voltar para o lado de sua família. Katniss simboliza mulheres fortes que não deixam de enfrentar qualquer situação para defender as pessoas que amam e seus princípios e ideais. Além disso, os filmes da série são recheados de muita ação, aventura e muitos efeitos especiais.
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Agora e SempreO filme produzido em 1995 tem protagonistas mulheres, foi escrito por mulheres e dirigido por mulheres. A trama conta a história de quatro amigas que, juntas, lembram-se do verão de 1970, quando diversos eventos aconteceram na pequena cidade que moravam e, além disso, estavam todas entrando no período da adolescência. Cada personagem tem suas características específicas e personalidade distintas. O filme traz com delicadeza como a vida de adolescentes na mesma idade, morando próximas e que convivem com as mesmas pessoas podem, mesmo assim, ser extremamente diferentes. O longa tem uma hora e quarenta minutos.
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FridaÉ impossível fazer qualquer lista sobre feminismo e não citar Frida Kahlo. A vida dessa mulher incrível foi contada em 2002 pela direção de Julie Taymor. Frida, interpretada pela atriz Salma Hayek, foi uma (extremamente) famosa pintora mexicana que viveu durante o século XX. Frida, durante sua vida e mesmo depois de sua morte, se tornou um grande referencial no mundo artístico e, inclusive, no universo feminino. Frida sempre foi incisiva com o que acreditava, não se deixava levar pela opinião alheia e tinha estilo próprio (com roupas que ela própria criava). A vida da artista foi, do começo ao fim, recheada de tragédias e acontecimentos fortes e marcantes, que Frida soube converter em arte e ensinamentos.
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Operações EspeciaisEm 90 minutos de pura ação, a atriz Cléo Pires dá vida à personagem Francis, quem decide mudar de vida e troca o emprego na recepção de um hotel na Zona Sul do Rio de Janeiro por uma vaga na polícia civil do mesmo estado. Quando é chamada para uma missão de campo na periferia para conter a invasão (que de fato aconteceu em 2010) no Morro do Alemão, Francis sofre com preconceitos por ser a única mulher no grupo e precisa lidar com medo, aflições e insegurança por estar numa situação completamente nova. A evolução da confiança e da maturidade da protagonista é evidente. Vale a pena assistir!
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ShrekSim, o filme do ogro verde é extremamente feminista. Ele traz o feminismo em sua pluralidade de relações, igualdade para todos e estereótipos completamente desconstruídos e inerentes ao desenho. A princesa (independente dos pais, autoconfiante e forte) que se apaixona por um ogro, o burro que se casa com um dragão fêmeo (e tem filhos com ela), a fada madrinha que, na verdade, é malvada e todo o resto da infinidade de relações sem qualquer preconceito. A animação é uma aula de feminismo, boas relações e de como não julgar o outro pelo que apresenta no exterior.
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