Frases de Rupi Kaur
Independente no mundo da literatura e na vida pessoal, Rupi Kaur é um exemplo vivo de resiliência e do poder que existe em desabafar com o papel. A indiana foi vítima de abuso sexual, relacionamentos tóxicos (que incluem seu próprio pai) e descreve sua dor de forma dura, clínica e chocante. Por meio dos versos, Rupi conseguiu colocar para fora esses sentimentos negativos que lhe sufocaram a garganta por anos e, como consequência de seu talento com as palavras, transformou em best-sellers seus dois livros: “O Que o Sol Faz Com As Flores” e “Outros Jeitos de Usar a Boca”. Confira algumas frases dessa desenhista, escritora e poetisa feminista que ganhou o mundo ao transformar tristeza em arte!
Voz para as minorias Entrevista para a TAG Curadoria em 26 de setembro de 2019Rupi Kaur nasceu em Panjebe, Índia e se mudou com sua família para o Canadá com apenas três anos. Em uma entrevista para TAG Curadoria, ela disse que, de alguma forma, pertencer a uma minoria, por ter a pele marrom e seu pai ter sido um refugiado, facilitou seu modo de escrever e lhe deu a oportunidade de ter mais empatia.
“Eu tenho pele marrom. Fisicamente, sou uma outsider, e isso me deu muita empatia. Ser uma minoria me ensinou a sair do meu lugar e ver as situações sob diferentes perspectivas.”
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Poesia em todo lugar Entrevista para a TAG Curadoria — 26 de setembro de 2019Em uma entrevista exclusiva concedida à TAG, a escritora Rupi Kaur declarou que a poesia esteve presente na sua vida desde criança e que foram seus pais que apresentaram para ela além de ser uma parte importante da sua fé.
Ilumine sua alma com a beleza dessas poesias
“Toda vez que você diz à sua filha que você grita com ela porque a ama, você a ensina confundir raiva com bondade o que parece uma boa ideia até que ela cresce e passa a confiar em homens que as machucam porque eles se parecem demais com você.”
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Dor e solidão Poema do livro “Outros jeitos de usar a boca” — novembro de 2014Assuntos como dor, solidão, violência, perda e a vida da mulher são um dos assuntos que Rupi Kaur escreve no seu livro “Outros jeitos de usar a boca” de uma forma direta e clara.
“A dor que todas as pessoas experimentam na vida e a leveza que faz com elas vençam tudo isso, suas vidas e suas histórias e seu amor são o que me mantêm viva, o que me move a escrever.”
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Amor de todas as formas Poema do livro “Outros jeitos de usar a boca” — novembro de 2014Assim como na maioria de seus livros, Rupi Kaur tem como tema central de seus poemas o amor e também términos de relacionamentos.
Transpire romantismo por meio da arte com essas poesias
“Não, não vai ser amor à primeira vista. Quando a gente se conhecer, vai ser à primeira recordação, porque já te vi nos olhos da minha mãe quando ela me diz para casar com o tipo de homem que eu criei meu filho para ser.”
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Quando te faltar a voz Entrevista para o portal NiT em 28 de março de 2017Em sua conversa com o portal NiT, Rupi Kaur confessou que sempre teve dificuldade em se expressar em voz alta e se sentia mais confortável em escrever textos para os seus amigos e família.
“Sempre tive um problema a expressar-me em voz alta e não conseguia dizer o que sentia, por isso escrevia poemas aos meus amigos. E também éramos novos e as nossas famílias não tinham dinheiro para comprar presentes.”
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É importante se amar Poema do livro “O que o sol faz com as flores” — outubro de 2017O amor-próprio também é um tema bastante recorrente em seus livros e é uma inspiração para várias pessoas. Seu livro já ficou em primeiro lugar na lista de mais vendidos do The New York Times.
“O universo não economizou em você, te esculpiu e ofertou ao mundo algo diferente de todas as pessoas quando você duvida de como foi criado, você duvida de uma energia maior do que nós dois.”
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Ascensão Entrevista para o portal NiT em 28 de março de 2017Apesar do grande sucesso que seu livro se tornou, a escritora Rupi Kaur ainda tenta assimilar tudo o que esta acontecendo na sua vida.
Pequenas e bonitas. Preencha seu coração com essas lindas poesias
“Acho que ainda me vou apercebendo disso todos os dias, continua a ser surreal. Estou sentada no meu apartamento, a trabalhar, e ao mesmo tempo, todas as semanas, 20 mil pessoas no Reino Unido compram um exemplar. Esse número é surreal.”
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Respirar poesia Entrevista para a revista Vogue Portugal no dia 18 de outubro de 2019Em sua entrevista para a revista Vogue Portugal, Rupi Kaur disse que a poesia é o modo como ela vive sua vida. É como ela lida com seus bons e maus momentos, como ela compartilha suas experiências e reflete sobre suas vivências.
“Ele tocou meu pensamento antes de chegar à minha cintura, meu quadril ou minha boca. Ele não disse que eu era bonita de primeira, ele disse que eu era extraordinária.”
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Términos Poema do livro “Outros jeitos de usar a boca” — novembro de 2014No seu livro “Outros jeitos de usar a boca”, a escritora Rupi Kaur também relata sobre amores perdidos e términos dolorosos que apenas quem sentiu na pele entende sua escrita delicada e emocionante.
“Eu não fui embora porque eu deixei de te amar. Eu fui embora porque quanto mais eu ficava menos eu me amava.”
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Mulheres unidas Entrevista para a TAG Curadoria em 26 de setembro de 2019Um dos temas que ela traz para os seus livros são o feminismo, amor-próprio e normalização da menstruação. Ela diz que esses foram pensamentos que ela teve a vida toda e que luta para que as mulheres e as minorias sejam reconhecidas e tratadas com mais respeito.
“Sinto que nada do que eu escrevo realmente é “corajoso” ou “disruptivo” porque são apenas pensamentos e ideias que eu tive durante toda a minha vida. É só o que deveria ser. Mas, se o pessoal acha que minhas ideias são corajosas, isso mostra o quão desigual o nosso mundo é. Isso mostra quanto trabalho nós ainda temos em empoderar mulheres e minorias.”
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Atenção para a poesia Entrevista para o jornal The Guardian em agosto de 2016Em sua entrevista para o The Guardian, Rupi Kaur disse que as poesias eram desvalorizadas pelo mercado editorial, sendo que seu primeiro livro foi publicado de maneira independente em 2014.
Ouça o que essas mulheres de sucesso têm a dizer e inspire-se!
“Antes do meu livro, o mercado editorial achava que não havia mercado para poesia sobre trauma, abuso e cura.”
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Fé e religião Entrevista para o jornal Estadão — 15 de maio de 2017A religião também é uma parte importante na vida de Rupi Kaur. Ela, que é indiana, falou em uma entrevista para o jornal Estadão que quando era criança tinha vergonha de usar o véu na cabeça, típico de sua cultura, mas que com o passar dos anos aceitou a tradição de seu país de origem.
“Quando chegou minha vez de crescer, eu nunca fui obrigada a usar, porque é mais cultural do que religioso. Você fica com vergonha quando vai a uma mercearia com sua mãe vestindo roupas indianas tradicionais. (...) Quando criança eu sentia vergonha das minhas raízes indianas, isso foi até o meio da universidade. E então comecei a me aceitar como indiana e também mulher.”
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Desigualdade de gênero Entrevista para o jornal Estadão — 15 de maio de 2017Assim como conta em alguns poemas de seus livros, Rupi Kaur presenciou muito o machismo no ocidente e no oriente. Na entrevista para o jornal Estadão ela contou um pouco de sua experiência.
Como lutar pela igualdade de gênero? Venha fazer parte dessa luta!
“Acho que lidei com o machismo nos dois lados, lidei com isso no ocidente, ao sentir a pressão de usar roupas muito curtas e também do outro lado, com a pressão de usar muita roupa. O ocidente adora acreditar que eles têm mais progresso que o oriente, e na verdade não, os dois estão errados. Se não é o seu corpo você precisa apenas parar de policiar esse corpo.”
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Respeito e compreensão Poema do livro “Outros jeitos de usar a boca” — novembro de 2014Rupi Kaur que é defensora do amor-próprio e do autoconhecimento acredita que não temos o direito de policiar o corpo de outras mulheres e temos apenas que respeitar a decisão dos outros.
“O corpo das outras mulheres não é nosso campo de batalha.”
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Feminista Poema do livro “Outros jeitos de usar a boca” — novembro de 2014Uma feminista assumida, Rupi Kaur se orgulha de lutar pelos direitos das mulheres desde criança e conta que o feminismo tem ensinado a ela que é possível fazer qualquer coisa.
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“Você cresceu ouvindo que suas pernas são um pit stop para homens que procuram um lugar para repousar. Um corpo vazio desocupado o bastante para receber hóspedes, mas nenhum nunca chega disposto a ficar.”
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