Perguntas para se fazer antes de casar

O que você deseja do futuro?

É importante pensar com clareza nas coisas que são importantes para você e para o seu(sua) parceiro(a) em relação ao futuro. Onde gostaria de morar? Você sente que conseguiria se adaptar a uma vida mais pacata ou mais agitada a depender de onde você e seu(sua) companheiro(a) escolhessem? Você deseja ou não ter filhos? É interessante que esses e outros questionamentos sejam discutidos para que ambos tenham clareza e tranquilidade ao dar esse passo – pois, muitas vezes, são questões chave que podem levar um casamento ao fim.

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Religião é importante para o casal?

Você ou seu(sua) parceiro(a) tem uma religião definida? Discutir sobre crenças e práticas religiosas ou espirituais pode ser importante para saber como será a vida dali em diante. É importante que cada um saiba respeitar as crenças e preferências do outro. Se quiserem ter filhos, esta discussão torna-se ainda mais importante: alguma prática religiosa será parte da rotina da família? E se ambos forem de religiões diferentes, esta é uma boa deixa para que possam incentivar o respeito às diferenças desde cedo, até mesmo para que seus filhos possam ter tranquilidade de escolher o caminho que se sentem mais confortáveis em seguir.

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Você tem um(a) companheiro(a) de verdade?

O que é ter um companheiro(a)? É quando alguém te respeita, pensa em como as consequências de suas ações podem te afetar, tem sensibilidade e paciência com o que te assusta, preocupa ou estressa, têm cuidados com você e são verdadeiros. Como pessoa, ele ou ela é realmente um(a) companheiro(a)? Se você estiver ao lado de alguém que é realmente seu(sua) amigo(a), imagino que se sinta mais tranquilo(a), certo?

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Estamos dispostos a ser flexíveis?

Aceitar casar-se com alguém é aceitar casar-se com suas manias, personalidade, defeitos, entre outras características, e para estar numa relação a dois é importante saber dar e receber, lidar com a diferença do outro, com o jeito dele(a) pensar. Casamento implica flexibilidade e respeito, já que muitas vezes o outro pode sentir as coisas de uma forma diferente ou pensar de uma forma oposta a sua. Assim, é bacana conversarem e alinharem os ponteiros em relação a isso: querer estar com o outro implica ser flexível, amar e respeitar o outro do jeito que é e buscar crescer juntos.

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“Não basta ter filho, tem que participar”

Como dizem por aí, “não basta ter filho, tem que participar”, ou seja, este é um fator de extrema importância a ser discutido. A questão começa no desejo de ter filhos: é um desejo comum? Como cada um lida com essa questão? E em seguida, se a decisão for tê-los, é preciso conversar sobre a partilha de responsabilidades. Além disso, e se não puderem ser pais da forma tradicional? Como se sentem em relação à adoção, inseminação artificial, barriga de aluguel, etc?

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Conseguimos nos comunicar bem?

Comunicação é um aspecto chave em qualquer relação. Muitos profissionais que trabalham em empresas se queixam da comunicação dentro da empresa; dentro de casa, com a família, muitos dizem que não se entendem ou que não conseguem conversar sem que vire briga; na relação a dois, muitos casais têm brigas por conta de palavras não ditas. Como é a comunicação entre vocês? Conversem sobre isso, comunicação é tudo, pois não há nada melhor do que ter clareza de onde estão e para onde vão, certo? É bom saber que pode contar com seu(sua) parceiro(a), pois o ponto de vista dele(a) é claro para você e você vê que estão “na mesma página”.

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Qual a relação com a família um do outro?

Pense em como é sua relação com sua família e na relação do(a) seu(a) parceiro(a) com os familiares. Há diferenças? Semelhanças? Alguma das famílias representa alguma fonte de estresse ou porto seguro? Alguma destas relações é complicada ou gera conflitos entre vocês? É importante pensar qual o grau que essa situação tem hoje e como pode ficar melhor ou pior após o casamento – e também, quais medidas podem ser tomadas.

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Como você lida com o passado do outro?

Se para você o passado do outro é apenas parte da história dele(a), isso talvez não seja um problema. Mas e se incomodar? É importante pensar sobre isso com clareza, refletir sobre essa questão e tentar resolvê-la consigo e com o(a) parceiro(a) também.

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Como lidarão com dívidas e responsabilidades financeiras?

Pense sobre a forma com que cada um lida com dinheiro, há algum desequilíbrio? Há algo em que um possa ajudar o outro?

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Como lidam com atividades individuais quando são um casal?

Hoje, cada um tem tempo para si e para amigos e família? Você consegue, hoje, exercer seus hobbies e ter um tempo para si? E o(a) seu(sua) parceiro(a), tem tempo e espaço para atividades como estas? Como vocês lidam com a presença ou ausência nestes momentos?

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O quão importante é o sexo para cada um?

Sexo é uma coisa importante numa relação amorosa, como cada um lida com isso? Como é a relação entre vocês? Há algo que gosta ou não gosta no sexo?

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O quão clara é a orientação sexual de cada um?

É muito importante que isso esteja claro para cada um de vocês, para ambos terem certeza que tiveram as experiências que queriam ter e que sabem realmente do que gostam. Por conta de falta de diálogo, alguns casais passam por situações difíceis, pois têm curiosidade e nunca comentaram com o(a) parceiro(a). Por isso, para evitar desentendimentos desta ordem, é legal que ambos consigam conversar abertamente sobre isso.

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Ambos estão comprometidos?

É importante ter clareza se ambas as partes estão comprometidas em dar tudo de si e estar na relação por inteiro. Casamento nem sempre é fácil, mas é bom saber que pode-se contar com o(a) companheiro(a) tanto nos momentos bons, como nos momentos difíceis e nas responsabilidades.

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Por que queremos nos casar? E por que eu?

É bom relembrar a história de vocês e o que levou os dois a desejarem casar. Relembre, reflita, respire… O que faz da pessoa escolhida “A” pessoa?

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Como vocês resolvem problemas entre o casal?

Quando há algum desentendimento ou briga, como cada um tende a se comportar para resolver? Como a família desta pessoa resolvia problemas? É interessante pensar no relacionamento de vocês hoje, como é e tem sido, e também no das respectivas famílias, pois crescemos e aprendemos como nos comportar e lidar com frustrações direta e indiretamente com nossa família.

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Conseguimos perceber as formas que o outro diz “eu te amo

Há um livro que diz que há cinco formas de demonstrar amor e cada um tem a sua forma “preferida” ou mais comum de demonstrar esse sentimento ao próximo, e uma forma como recebe os gestos do outro e entende-os como gestos de amor. Pense em você e no seu(sua) parceiro(a): vocês veem o que um faz pelo outro? Você consegue pensar nas diferentes formas que seu(a) companheiro(a) tem de demonstrar seu amor? Pergunte se ele(a) sente que você percebe – repare que a comunicação que foi discutida no tópico acima pode trazer benefícios para a relação numa situação como essa, por exemplo. E você sente que o outro percebe suas formas de demonstrar? Pensem sobre elas juntos, sobre quais são as formas principais de demonstrar e receber amor de cada um, e como isso pode ajudá-los a viver de forma mais harmônica.

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Como nos vemos em alguns anos? O que queremos para nós?

Como e onde você gostaria de estar em alguns anos? Como e onde você está hoje? Como e onde você imagina que estará, ao lado de seu(sua) parceiro(a)? Pensem juntos nos seus sonhos, nos objetivos que desejam alcançar, nas memórias que querem colecionar juntos… É importante que haja comunicação entre vocês para tudo e é ela que vai garantir que os dois estão tomando a melhor decisão e caminhando na direção que desejam.

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