Frases de Rael
Rapper brasileiro, Israel Feliciano começou a se dedicar musicalmente ainda na adolescência. Após 15 anos com o grupo Pentágono, Rael resolveu dar uma guinada em sua carreira solo. Conheça seus pensamentos!
De onde surgiu o nome Rael da Rima RaelEsse nome surgiu de um amigo meu. Eu já faço Rap há muito tempo, e na época o pessoal não sabia que quem faz Rap é o MC, então eles começaram a falar “Olha o da Rima lá”. Então ficou Rael da Rima.
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Mercado musical para os rappers RaelAcho que é positivo para a música ir se expandindo e conquistando espaço. Com o tempo, os bons de verdade vão prevalecer.
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Apoio do pai RaelQuando comecei a fazer rap, meu pai dizia: ‘Isso não é música, não!’. Depois que comecei a tocar um violão e a misturar, ele disse: ‘Agora está começando a ficar melhor’.
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Eu sou rapper RaelOs caras pediam pra eu fazer um freestyle, e eu não faço. Eu apresentava a batalha da Rinha dos MCs com o Criolo, mas meu forte nunca foi fazer freestyle.
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Participação no programa Som Brasil Rael sobre a homenagem a Vinícius de MoraesFoi muito especial por toda a importância que ele tem na música brasileira e pelo desafio de fazermos algo para acrescentar àqueles clássicos. Isso sem contar a chance de estar ao lado de parceiros como o Criolo e o Terra Preta.
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Mudança de nome RaelNo meio do caminho eu também comecei a tocar alguns instrumentos e a cantar mais, então eu já estava fazendo outras coisas, além de rimar. Então achei que era melhor deixar só Rael, que dá menos trabalho.
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Integrante de banda e cantor solo RaelFelizmente, desde que comecei a me dedicar à carreira solo, os trabalhos não conflitaram. Me programei para que conseguisse me dedicar às duas coisas e até agora tem dado certo.
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Infância pobre RaelAntigamente não chegava dinheiro pra gente, de nenhum jeito. Meus pais sempre trabalharam e nunca conseguiram comprar nada.
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Bullying na infância RaelAntigamente tinha muito esse negócio de tribo. Quem curtia rock era só rock, e eu era um moleque de periferia que foi abraçado pelo Rap. Na escola, rolavam essas coisas, mas pra mim nunca foi bullying, era tiração: ‘Ah, no cabelo dele não entra água’.
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Motociclista RaelEu andava todo errado, não tinha habilitação. Sofri um acidente e tive sorte, porque o policial foi com a minha cara, passou um pano no boletim, e eu consegui ter meus direitos do acidente.
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Regularizado RaelAntigamente só tomava preju, os caras faziam murchar pneu, essas humilhações que não precisa. Hoje ando todo certo e não tomo mais enquadro.
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Sem vitimismo RaelSou um negro, não me julgo como coitado, mas tenho total consciência de que estou à margem das coisas. Morando aqui no centro, agora eu vejo isso. No meu prédio sou o único preto.
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Nome de batismo RaelNa real, o sobrenome é por parte do meu pai. Na hora de me registrar, bateu o machista, registrou só o sobrenome dele. Minha mãe é dos Reis, seria Rael dos Reis Feliciano. Ficou só Feliciano.
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Racismo RaelHoje em dia me defendo desse bagulho com a música. Hoje tenho mais autoestima, a música me deu esse poder. A minha autoestima me defende.
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Importância do Racionais MC’s em sua vida RaelRacionais foram um antídoto que serviu de autoestima pra muitas pessoas que não tinham autoestima. Alguém ficava com piadinha, você não tinha o que falar. Racionais foram uma afirmação de identidade que a gente não tinha. E funcionou. Depois a gente não baixava mais a cabeça pra ninguém, e isso foi bem legal. Pra mim, me ajudou como pessoa, até. Eu era um cara muito tímido, ficava reprimido. Depois disso, comecei a me mostrar mais, a ter mais atitude.
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Reconhecimento do público RaelEstá cada vez maior, o que me deixa muito feliz e com a sensação de que não estou fazendo nada à toa.
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Primeiro trabalho como produtor RaelO MP3 foi meu primeiro trampo assinando produção e entrando com banda no estúdio, porque eu não tinha experiência de como captar a musicalidade.
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Classes sociais RaelAs diferenças sempre irão existir. Deu uma clareada agora, porque o Brasil de hoje não é o mesmo dos anos 80 e 90: temos mais oportunidades. Mas tem que ir atrás.
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Festival de Jazz em Montreal RaelPessoalmente, foi uma conquista muito especial estarmos no mesmo palco de grandes nomes da música, não só do Hip Hop. Acho que serve para mostrar também que o Hip Hop no Brasil, apesar de estar crescendo e ganhando espaço, ainda precisa e merece ser mais bem tratado.
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Influências RaelApesar de o Rap ter norteado a minha trajetória, desde criança, sempre ouvi em casa vários estilos de música. Meu pai me mostrou nomes como Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro. Aos poucos, fui conhecendo também outros artistas que se tornariam meus ídolos, como Djavan. Quando resolvi apostar em um trabalho solo, todas essas influências apareceram.
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Aprendendo a cada dia RaelNesse tempo que estou na música, considero uma faculdade e estou me formando agora. Tenho que fazer pós-graduação ainda. Você cola em algum lugar e vê que tem gente limpando o rabo com dinheiro, enquanto para outros a situação é mais complicada.
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Gênero musical preferido RaelEu ouço de tudo, ultimamente tenho ouvido muito Jamiroquai de novo.
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Início da carreira RaelMeu primeiro contato foi entre os 8 e 10 anos, quando eu dançava Rap. Daí eu parei e comecei a curtir só a música. A primeira que eu fiz foi aos 17 anos, em 1999. Eu introduzi outros ritmos na minha música, que não só do Rap.
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Da Banda Pentágono para a carreira solo RaelNo Pentágono, por ser um grupo, o resultado, musicalmente falando, é sempre a visão daquele coletivo, o que é sempre um desafio interessante, entrar em acordo, chegar a um som que tenha a cara de todos. No meu trabalho solo, tenho espaço para mostrar outras influências.
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Primeiro disco foi feito em vinil RaelA gente que faz música é amante do vinil. Nos anos 90 nós não tínhamos muito acesso à produção musical, então íamos comprar vinil. Então porque não fazer em vinil? Os DJ’s também cobram muito isso de nós.
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Sobre depoimento do pastor Marco Feliciano RaelNão tenho preconceito contra religião nem contra pastor, mas pastor costuma ser um cara meio reaça. Como é que o cara vai me falar que a África foi amaldiçoada por um demônio? Como seria o nome desse fenômeno, então? Europa? O cara não estudou, não, véio?
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PEC das empregadas RaelAs madames vão deixar de ser madames, essa é a questão. Não vão conseguir pagar. É madame porque tá fácil pra ela. Vou ser sincero, se não for a empregada, ela não tem vida. Na real, a casa não é dela. Quem cuida da casa é a empregada. Ainda não caiu a ficha da importância, da diferença que a empregada faz na vida pessoal dela. Não é só o funcionário braçal.
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Defensor dos diretos iguais RaelNão deixo quieto. Não sou um cara que está colocando a bandeira branca ou fingindo que não existe a diferença.
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Autoconfiança RaelMe prendo nesses valores que o negro tem. Quando vem alguém, fico de cabeça erguida, na real não te devo nada, é você que deve pra mim, cara. Minha filosofia pra lidar com isso é essa, e nas letras também. Acho que tento retribuir o que os Racionais fizeram pra mim. A gente agora tem voz ativa, sim, e tem de arrumar o jeito de conquistar nosso espaço dentro da sociedade.
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