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Sambas-enredo inesquecíveis

Com certeza você tem um samba preferido em sua memória, certo? Encontre na lista que preparamos esse e outros sambas que marcaram gerações no Carnaval brasileiro e se tornaram inesquecíveis nos nossos corações e na nossa folia.

Cântico à Natureza Mangueira - 1955

A Estação Primeira de Mangueira conquistou o segundo lugar no Carnaval de 1955 com o samba de Alfredo Português, Nelson Sargento e Jamelão. A música traz consigo a narrativa das quatro estações do ano.

"Oh! primavera adorada
Inspiradora de amores
Oh! primavera idolatrada
Sublime estação das flores

Brilha no céu
O astro rei com fulguração
Abrasando a terra
Anunciando o verão

Outono
Estação singela e pura
E a pujança da natura
Dando frutos em profusão

Inverno
Chuva, geada e garoa
Molhando a terra
Preciosa e tão boa

Desponta
A primavera triunfal
São as estações do ano
Num desfile magistral

A primavera
Matizada e viçosa
Pontilhada de amores
Engalanada, majestosa
Desabrocham as flores
Nos campos, nos jardins e nos quintais
A primavera é a estação dos vegetais."

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Chica da Silva Salgueiro - 1963

O samba homenageia as personalidades negras que marcaram a história do Brasil e Chica da Silva foi escolhida como personagem principal. Noel Rosa de Oliveira e Anescarzinho assinam a obra.

"Apesar
De não possuir grande beleza
Xica da Silva
Surgiu no seio
Da mais alta nobreza.
O contratador
João Fernandes de Oliveira
A comprou
Para ser a sua companheira.
E a mulata que era escrava
Sentiu forte transformação,
Trocando o gemido da senzala
Pela fidalguia do salão.

Com a influência e o poder do seu amor,
Que superou
A barreira da cor,
Francisca da Silva
Do cativeiro zombou ôôôôô
ôôô, ôô, ôô.
No Arraial do Tijuco,
Lá no Estado de Minas,

Hoje lendária cidade,
Seu lindo nome é Diamantina,

Onde nasceu a Xica que manda,
Deslumbrando a sociedade,
Com o orgulho e o capricho da mulata,
Importante, majestosa e invejada.
Para que a vida lhe tornasse mais bela,

João Fernandes de Oliveira
Mandou construir
Um vasto lago e uma belíssima galera
E uma riquíssima liteira
Para conduzi-la
Quando ela ia assistir à missa na capela."


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Os Cinco Bailes da História do Rio Império Serrano - 1965

Para romper o machismo existente na época, Dona Ivone Lara assinou a obra ao lado de Silas de Oliveira e Bacalhau sendo a primeira mulher a compor um samba-enredo na história do Carnaval brasileiro.

"Lara...
Carnaval
Doce ilusão
Dê-me um pouco de magia
De perfume e fantasia
E também de sedução
Quero sentir nas asas do infinito
Minha imaginação
Eu e meu amigo orfeu
Sedentos de orgia e desvario
Cantaremos em sonho
Cinco bailes na história do rio
Quando a cidade completava vinte anos de existência
Nosso povo dançou
Em seguida era promovida a capital
A corte festejou
Iluminado estava o salão

Na noite da coroação
Ali
No esplendor da alegria
A burguesia
Fez sua aclamação
Vibrando de emoção
Que luxo, a riqueza
Imperou com imponência
A beleza fez presença
Condecorando a independência
Ao erguer a minha taça
Com euforia
Brindei aquela linda valsa
Já no amanhecer do dia
A suntuosidade me acenava
E alegremente sorria
Algo acontecia
Era o fim da monarquia."


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Kizomba, Festa da Raça Vila Isabel - 1988

Este samba foi responsável por dar a primeira vitória da história à Unidos de Vila Isabel. É considerado um dos mais belos sambas da história dos Carnavais do RJ. Rodolpho, Jonas e Luiz Carlos da Vila assinam a obra.

"Valeu Zumbi
O grito forte dos Palmares
Que correu terras, céus e mares
Influenciando a Abolição
Zumbi valeu

Hoje a Vila é Kizomba
É batuque, canto e dança
Jongo e Maracatu
Vem, menininha, pra dançar o Caxambu
Vem, menininha, pra dançar o Caxambu

Ô ô nega mina
Anastácia não se deixou escravizar
Ô ô Clementina
O pagode é o partido popular

Sarcedote ergue a taça
Convocando toda a massa
Nesse evento que com graça
Gente de todas as raças
Numa mesma emoção

Esta Kizomba é nossa constituição
Esta Kizomba é nossa constituição
Que magia

Reza ageum e Orixá
Tem a força da Cultura
Tem a arte e a bravura
E um bom jogo de cintura
Faz valer seus ideais
E a beleza pura dos seus rituais

Vem a Lua de Luanda
Para iluminar a rua
Nossa sede é nossa sede
De que o Apartheid se destrua
Vem a Lua de Luanda
Para iluminar a rua
Nossa sede é nossa sede
De que o Apartheid se destrua
Valeu
Valeu Zumbi."

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O Mundo Encantado de Monteiro Lobato Mangueira - 1967

Como o título já apresenta, este samba de Hélio Turco homenageia o grande escritor brasileiro Monteiro Lobato. Para muitos é considerado o melhor samba-enredo de todos os tempos.

"Quando uma luz divinal
Iluminava a imaginação
De um escritor genial
Tudo era maravilha
Tudo era sedução
Quanta alegria
E fascinação
Relembro...
Aquele mundo encantado
Fantasiado de dourado
Oh! doce ilusão
Sublime relicário de criança
Que ainda guardo como herança
No meu coração

Glória a este grande sonhador
Que o mundo inteiro deslumbrou
Com suas obras imortais
Vejam quanta riqueza exuberante
Na escritura emocionante
Com seus contos triunfais
Com seus personagens fascinantes
Nas histórias tão vibrantes
Da literatura infantil
Enriquecem o cenário do brasil

E assim...
E assim
Neste cenário de real valor
Eis... o mundo encantado
Que monteiro lobato criou."


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Aquarela Brasileira Império Serrano - 1964

A canção de Serrinha começa com a inesquecível frase "Vejam esta maravilha de cenário" e é considerada um dos sambas mais bonitos já ecoados na avenida. A canção foi feita como uma homenagem à obra de Ary Barroso, Aquarela do Brasil (MPB, 1939).

"Vejam esta maravilha de cenário
é um episódio relicário
que o artista num sonho genial
escolheu para este carnaval
e o asfalto como passarela
será a tela do Brasil em forma de aquarela

Passeando pelas cercanias do Amazonas
conheci vastos seringais
no Pará, a ilha de Marajó
e a velha cabana do Timbó
caminhando ainda um pouco mais
deparei com lindos coqueirais
estava no Ceará, terra de Irapuã
de Iracema e Tupã.

Fiquei radiante de alegria
quando cheguei na Bahia
Bahia de Castro Alves, do acarajé
das noites de magia do candomblé
Depois de atravessar as matas do Ipu
assisti em Pernambuco
a festa do frevo e do maracatu
Brasília tem o seu destaque
na arte, na beleza e arquitetura
feitiço de garoa pela serra
São Paulo engrandece a nossa terra
do Leste por todo o Centro-Oeste
tudo é belo e tem lindo matiz
o Rio dos sambas e batucadas
dos malandros e mulatas
de requebros febris.
Brasil, essas nossas verdes matas
cachoeiras e cascatas
de colorido sutil
e este lindo céu azul de anil
emolduram aquarela o meu Brasil".


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Domingo União da Ilha - 1977

Este samba traz em sua composição situações típicas de um dia de domingo na cidade maravilhosa. Criado por Waldyr da Vala é um dos maiores sucessos da escola sendo, posteriormente, gravada por Emílio Santiago.

"Vem amor
Vem à janela ver o sol nascer
Na sutileza do amanhecer
Um lindo dia se anuncia
Veja o despertar da natureza
Olha amor quanta beleza
O domingo é de alegria
No Rio colorido pelo Sol
As morenas na praia
Que gingam no samba
E no meu futebol

Veleiros que passeiam pelo mar
E as pipas vão bailando pelo ar
E no cenário de tão lindo matiz
O carioca segue o domingo feliz
Vai o sol e a lua traz no manto
Novas cores, mais encanto
A noite é maravilhosa
E o povo na boate ou gafieira
Esquece da segunda-feira
Nesta cidade formosa

Há os que vão pra mata
Pra cachoeira ou pro mar (bis)
Mas eu que sou do samba
Vou pro terreiro sambar."

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Heróis da Liberdade Império Serrano - 1969

Em plena Ditadura, Silas de Oliveira compôs o samba que clamava pela liberdade e marcava as opressões sofridas. Mais tarde foi gravada por Martinho da Vila, João Bosco e Maria Rita.

"Ô ô ô ô
Liberdade, Senhor,
Passava a noite, vinha dia
O sangue do negro corria
Dia a dia
De lamento em lamento
De agonia em agonia
Ele pedia
O fim da tirania
Lá em Vila Rica
Junto ao Largo da Bica
Local da opressão
A fiel maçonaria
Com sabedoria
Deu sua decisão lá, rá, rá
Com flores e alegria veio a abolição
A Independência laureando o seu brasão
Ao longe soldados e tambores
Alunos e professores
Acompanhados de clarim
Cantavam assim:
Já raiou a liberdade
A liberdade já raiou
Esta brisa que ajuventude afaga
Esta chama que o ódio não apaga pelo Universo
É a evolução em sua legítima razão
Samba, oh samba
Tem a sua primazia
De gozar da felicidade
Samba, meu samba
Presta esta homenagem
Aos "Heróis da Liberdade"
Ô ô ô."


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Lendas e Mistérios da Amazônia Portela - 1970

A Portela foi a grande campeã do Carnaval de 1970. Esta vitória se deve à canção de Catoni, Jabolô e Valtenir que tinha como enredo as criaturas que rondavam o imaginário amazônico.

"Nesta avenida colorida
A Portela faz seu carnaval
Lendas e mistérios da Amazônia
Cantamos neste samba original
Dizem que os astros se amaram
E não puderam se casar

A lua apaixonada chorou tanto
E do seu pranto nasceu o rio-mar

E dizem mais
Jaçanã, bela como uma flor
Certa manhã viu ser proibido o seu amor
Pois o valente guerreiro
Por ela se apaixonou
Foi sacrificada pela ira do Pajé
E na vitória-régia
Ela se transformou
Quando chegava a primavera
A estação das flores
Havia uma festa de amores
Era tradição das amazonas
Mulheres guerreiras
Aquele ambiente de alegria
Só terminava ao raiar do dia

Ô skindô lalá,
Ô skindô lelê,
Olha só quem vem lá
É o saci pererê."


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Os Sertões Em Cima da Hora - 1976

Este samba fala da realidade dos sertanejos nordestinos e das dificuldades da vida na região árida do interior da Bahia. Foi escrito por Edeor de Paula.

"Marcado pela própria natureza
O Nordeste do meu Brasil
Oh! solitário sertão
De sofrimento e solidão
A terra é seca
Mal se pode cultivar
Morrem as plantas e foge o ar
A vida é triste nesse lugar

Sertanejo é forte
Supera miséria sem fim
Sertanejo homem forte (bis)
Dizia o Poeta assim

Foi no século passado
No interior da Bahia
O Homem revoltado com a sorte
do mundo em que vivia
Ocultou-se no sertão
espalhando a rebeldia
Se revoltando contra a lei
Que a sociedade oferecia

Os Jagunços lutaram
Até o final
Defendendo Canudos
Naquela guerra fatal."


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Liberdade, Liberdade, Abre as Asas Sobre Nós Imperatriz Leopoldinense - 1989

Composto por Dominguinhos para a Imperatriz Leopoldinense em 1989 fazendo-a campeã do carnaval daquele ano. O título é uma citação ao hino da Proclamação da República. O samba traz a abolição da escravidão mencionando a lei assinada pela princesa Isabel em 1888.

"Vem ver, vem reviver comigo amor
O centenário em poesia
Nesta pátria, mãe querida
O império decadente, muito rico, incoerente
Era fidalguia

Surgem os tamborins, vem emoção
A bateria vem no pique da canção
E a nobreza enfeita o luxo do salão
Vem viver o sonho que sonhei
Ao longe faz-se ouvir

Tem verde e branco por aí
Brilhando na Sapucaí
Da guerra nunca mais
Esqueceremos do patrono, o duque imortal
A imigração floriu de cultura o Brasil

A música encanta e o povo canta assim
Pra Isabel, a heroína
Que assinou a lei divina
Negro, dançou, comemorou o fim da sina

Na noite quinze reluzente
Com a bravura, finalmente
O marechal que proclamou
Foi presidente

Liberdade, liberdade!
Abra as asas sobre nós
E que a voz da igualdade
Seja sempre a nossa voz."


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