15 livros que contam histórias reais
Muitos livros nos contam histórias de princesas e contos de fadas, mas muitos relatam os problemas enfrentados na vida real. Que tal descobrir um pouco mais sobre o mundo?
Quarto de despejo: diário de uma favelada Carolina Maria de JesusCarolina Maria de Jesus conta sobre sua humilde vida como catadora que vivia na favela de Canindé na Zona Norte de São Paulo em 1960, quando seu livro foi publicado. Ela procurava cadernos e folhas no lixo para poder escrever sobre a vida que levava, relatando sobre a fome, as pessoas que viviam em sua comunidade, suas visões sobre o mundo e sobre a vida na favela.
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Rita Lee – Uma autobiografia Rita LeeA mais famosa diva do pop e do rock brasileiro escreveu a sua autobiografia em primeira mão. O livro retrata momentos de sua vida, como sua infância, sua adolescência, as histórias por detrás de suas canções, seu percurso de carreira e mais coisas inéditas que a cantora deixou em aberto em seu livro. O livro todo foi de autoria da cantora que, além de escrever, fez a escolha da capa, contracapa, das legendas e das imagens.
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Olympe de Gouges Jean-Louis Bocquet e Catel MullerOs quadrinhos do livro contam sobre a história revolucionária francesa Olympe de Gouges, entre lutas sociais, percalços da vida e aventuras sexuais. A Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã foram escritos no século XVIII por Olympe de Gouges, um pouco antes da Revolução Francesa. Depois de lutar muito pelos direitos das mulheres e de seus filhos, morreu na guilhotina em 1793, mas deixou essa bela obra para mostrar o quanto batalhou para isso.
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Vozes de Tchernóbil – A história oral do desastre nuclear Svetlana AleksiévitchVozes de Tchernóbil foi o primeiro livro a ser publicado pela autora, a obra chegou nas livrarias brasileiras apenas em 2016 e logo ganhou milhares de leitores. Ao todo, o livro demorou 10 anos para ser escrito, foi o tempo necessário para que a autora pudesse conseguir depoimentos de soldados, sobreviventes e cientistas que passaram pelo pior ataque nuclear da história, que ocorreu em 1986 na Ucrânia.
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A guerra não tem rosto de mulher Svetlana AlexijevichEsse foi um dos livros mais vendidos em 2016 por justamente contar algumas histórias de mulheres soviéticas que combateram e sobreviveram a Segunda Guerra Mundial. O livro teve tanta repercussão que chegou a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura de 2015. Svetlana Alexijevich conseguiu contar de forma impressionante a perspectiva das mulheres em relação à guerra.
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Eu sou Malala Malala YousafzaiMalala vivia uma vida feliz diante das belas paisagens do Vale Do Swat, no Paquistão, até que tudo se transformou em um pesadelo após ser invadido pelo Talibã. Não é à toa que ela sempre defendeu a educação feminina na região mesmo sabendo que se colocava contra aos costumes de seu país, filha de um professor corajoso que lutava pelos mesmos sonhos da jovem. Toda essa sede de igualdade quase fez com que ela perdesse sua vida enquanto voltava da escola aos 16 anos, mas conseguiu sobreviver para contar a sua emocionante história ao mundo!
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O olho da rua Eliane BrumEste livro traz consigo uma série de 10 reportagens da jornalista Eliane Brum, que foram publicadas na Revista Época, mas agora retratadas em um novo texto feito pela jornalista, o qual ela decide ir além e contar coisas inéditas. Eliane concentra seu livro em histórias de povos indígenas, famílias que moram no coração da Amazônia e que vivem em situações complicadas.
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Persépolis Marjane SatrapiPersépolis conta a história da própria autora, Marjane Satrapi, que em sua juventude era uma iraniana que via seus direitos sendo tomados pelas ordens do poder fundamentalista. Vinda de uma família politizada e moderna, Marjane conseguiu colocar uma bomba de sentimentos em seu livro que foi escrito em quadrinhos, fazendo com que seus leitores sintam intensamente a necessidade de chorar, rir, se emocionar e se envolver profundamente com sua história.
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O livro amarelo do terminal Vanessa BarbaraEste foi o primeiro livro lançado da escritora e jornalista Vanessa Barbara. O livro é como se fosse um mapa humano cativante e caleidoscópico do Terminal Rodoviário do Tietê, na grande São Paulo. Foi escrito em 2003 e suas páginas feitas em um lindo projeto gráfico nos levam para diversos lugares do Terminal, como banheiros, corredores, garagens, pontos de espera e diversas prosas de pessoas que já passaram por lá.
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O diário de Anne Frank Anne Frank, Otto H. Frank e Mirjam PresslerSendo uma obra atemporal, O diário de Anne Frank conta relatos verdadeiros de uma garota jovem que preencheu diversas páginas de seu diário contando sobre sua vida normal de uma estudante no início, até quando os nazistas começaram a acuar a comunidade judaica e Anne e sua família passaram a viver escondidos em seu Anexo Secreto. Os relatos chocantes da garota mostram como aconteceu o pior holocausto da história até hoje.
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Filosofia prática – Vida ética, vida cotidiana, vida virtual Márcia TiburiMárcia Tiburi é uma grande filósofa preocupada e que gosta de se dedicar ao seu tempo. Seu livro fala sobre o cotidiano ocidental, mas sempre puxado para a parte filosófica, o que torna a leitura do livro muito mais acessível, prática e interessante. Ela fala sobre os costumes, as publicidades, os filmes e livros do local fazendo suas reflexões perante isso.
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Elis Regina – Nada será como antes Julio MariaJulio Maria tinha penas 9 anos quando a cantora Elis Regina faleceu aos 36 anos de idade. Como um bom repórter, Julio dedicou todos os anos de sua vida em pesquisas sobre a vida da cantora para que pudesse escrever a sua biografia um dia. O livro fala sobre a cantora assim como o seu filme que foi lançado em novembro de 2016.
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Só garotos Patti SmithO livro não se trata de uma ficção, é uma autobiografia de Patti Smith, uma cantora, poetisa, compositora e musicista que descende do Canadá. No livro, ela relata sobre suas formas e lutas de sobrevivência em Manhattan quando tinha mais ou menos seus 20 e poucos anos e não havia nem sequer um tostão no bolso.
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Filha, mãe, avó e puta Gabriela LeiteA história verídica, escrita por Gabriela Leite, conta de quando ainda com 22 anos enquanto estudava na USP cursando filosofia, decidiu ser prostituta. Gabriela foi a responsável por organizar e primeira passeata de prostitutas na Praça da Sé, lutando contra a opressão da ditadura militar. No livro, ela quebra tabus falando sobre fantasias sexuais, afetos, relação com seus clientes, drogas, solidão, cafetões, orgasmos, maternidade, engodos e violências.
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Cadeia: relatos sobre mulheres Débora DinizO livro retrata os 6 meses de visita à Penitenciária Feminina do Distrito federal, escrito pela antropóloga e professora Débora Diniz. O livro não fala sobre denúncias ou se trata de alguma investigação feita pela autora, ele apenas narra sobre como as detentas vivem lá dentro e suas histórias, amores deixados para trás, remédios, saúde, brigas, disputas, saudade e tudo o que pode ser encontrado atrás dos grandes muros da penitenciária.
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