Malaquias
Há muito debate em torno de Malaquias, livro do Antigo Testamento que conta sobre o período pós-exílico do povo judaico.
Quase não existem informações pessoais a respeito dele e, além do mais, há algumas crenças de que ele não foi uma pessoa, mas, sim, um anjo. Isso porque o nome Malaquias vem do hebraico “mal'akh”, que significa "meu mensageiro" ou "meu anjo". Esse tipo de contradição é muito antiga e vem desde a versão grega do Antigo Testamento, chamada Septuaginta, que traduz a frase que envolve Malaquias como "por intermédio de Malaquias", o que leva a crer que foi por intermédio de um anjo mensageiro.
Malaquias viveu no tempo de Esdras e Neemias, o seu ministério ocorreu no período de 433 a.C. O profeta falou que era contra o casamento com mulheres estrangeiras, criticou a corrupção e práticas reprováveis de um sacerdote, além de repreender o povo que cometia pecados sociais graves. Combateu também a negligência do dízimo. Ele confrontou o povo usando profecias e se dizia vir do Senhor, diferente de Esdras e Neemias, que tinham como objetivo implantar uma reforma social. Suas profecias reergueram o povo de Israel, mostrando a realidade do amor de Deus (Ml 1:1-5) e mostrando que a justiça de Deus aconteceria adequadamente.
O profeta Malaquias também profetizou que a palavra de Deus se estenderia por todas as nações (MI 1:11) e que Jesus cumpriria o seu ministério junto aos apóstolos. Também profetizou que haveria um mensageiro chamado Elias e o Novo Testamento seria repassado por meio dele, desempenhando um ministério no "espírito e poder de Elias".
O seu grande objetivo foi convocar todo o seu povo para o arrependimento, focando na renovação da fé e prometendo que, com a vinda do Messias, o julgamento seria feito para o povo de Israel.