Filmes e os erros sobre o amor
Os filmes românticos parecem ter a mesma fórmula para conseguir o amor, não é? Mas na vida real as coisas não acontecem como aparece no script. Veja algumas lições erradas que os filmes lhe ensinaram.
Mulheres bem sucedidas no trabalho não namoram!Apressadas, exigentes e irritadas. Esse é o perfil das mulheres bem sucedidas profissionalmente na comédia romântica. Esse conceito geralmente serve para mostrar que nada disso traz felicidade se não houver também um grande amor e, pior, que dificulta a vida amorosa. Isso, no entanto, não deve ser visto como uma regra: buscar os próprios objetivos também traz satisfação pessoal e é preciso abandonar o preconceito de que a mulher deve, obrigatoriamente, se dedicar mais ao homem do que a sua carreira.
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Só o casamento traz felicidade!Todo final feliz tem casamento. A fórmula pode até funcionar nos filmes, mas a vida real é bem diferente – é completamente possível ser feliz sem casamento ou casar e não ser feliz. É importante libertar-se da ideia de que a felicidade só é obtida atrás de outra pessoa e que o casamento é a única maneira de consumá-la.
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O homem muda completamente quando se apaixonaVocê provavelmente já viu alguns filmes em que o homem larga o hábito de ter muitas mulheres quando se apaixona por uma. Aqui a dica é: não entre em um relacionamento esperando mudar completamente a pessoa, isso dificilmente acontece nem sempre depende somente dos sentimentos dele por você.
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O amor acontece rapidamenteBasta o primeiro encontro em um táxi, restaurante ou no meio da rua para fazer surgir aquele amor que faz os protagonistas enfrentarem qualquer coisa para ficar juntos. Isso dificilmente acontece na vida real: à primeira vista pode surgir uma paixão e encantamento, que com o tempo evolui para algo mais profundo.
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Amizade colorida vira amorSe a sua vida fosse um filme de romance, aquele seu amigo de longa data ou aquele com que você fica de vez em quando seriam o amor da sua vida. No entanto, a chance de isso acontecer é pequena: quanto mais tempo de amizade, menor a probabilidade de o sentimento se transformar. E aquele amigo colorido? Provavelmente é só para aqueles momentos de carência mesmo.
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Os opostos se atraemCada caso é um caso, mas é mais provável que você se sinta melhor com alguém que compartilhe pelo menos alguns interesses e gostos em comum. Já nos filmes, é o contrário que acontece: duas pessoas completamente opostas se unem em um romance perfeito – que também está longe de ser comum na vida real.
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Ódio se transforma em amorNo início, os protagonistas se odeiam, brigam e se desentendem, mas sempre acabam ficando juntos no final. Na vida real, as chances de isso acontecer são mínimas: aquele cara que você acha insuportável no trabalho por uma série de motivos provavelmente não será o amor da sua vida.
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Todo amor de verdade tem que ter sofrimentoComo todo filme precisa de um pouco de drama para chegar ao clímax, sempre há o momento em que o casal sofre uma ruptura séria, seja lá por qual motivo, mas que depois se resolve e tem um final feliz. A mensagem é errada porque nem todo romance precisa ser sujeito a sofrimento e complicações para se provar verdadeiro e também porque alimenta a ideia de que toda separação tem volta se o amor for de verdade – às vezes isso não acontece e é preciso seguir em frente.
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Casais apaixonados se casam logoNos romances, o tempo entre o casal se conhecer e se casar é bem curto e todos os mocinhos apaixonados se casam rapidamente. Na realidade, a chance de essa atitude dar errado na vida real é grande: a união oficial é uma decisão que exige maturidade, confiança e autoconhecimento do casal, o que pode levar tempo para acontecer.
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Trocar de parceiro é simplesProvavelmente você já assistiu a algum filme em que a mocinha está prestes a subir ao altar quando reencontra um antigo amor ou conhece um novo homem e facilmente larga tudo para ficar com ele. Na vida real, essa troca não é tão simples ou fácil, mesmo porque é difícil, pensando racionalmente, que você troque um parceiro por outro imediatamente.
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Ele é sua alma gêmeaOs casais dos filmes românticos geralmente são iguais em tudo: pensam igual, tem os mesmos defeitos e qualidades e raramente entram em conflito. Na vida real: a chance de isso acontecer é mínima – o que, claro, não é fator determinante para o relacionamento dar certo ou não. A felicidade do casal está mais relacionada ao modo como os dois lidam com as diferenças e com os defeitos do outro.
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