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Frases de Laerte Coutinho

Transexual, Laerte Coutinho ocupa uma das mais importantes posições entre os cartunistas brasileiros. Além disso, dá uma lição de vida em todos. Conheça-a lendo suas frases!

10/06/1951
LGBT Laerte Coutinho

Não gosto de ver o movimento LGBT como um nicho ou parcela. Vejo os LGBTs como pessoas que lutam pelo gozo do direito de todos, justamente contra um conservadorismo que quer excluir esse direito de uma parcela da população. Quem parcializa é o conservadorismo.


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O passado Laerte Coutinho

Não posso ficar construindo passados hipotéticos, mas eu gostaria de não ter renegado minha homossexualidade por 40 anos, acho que teria sido mais saudável para mim e para as pessoas com as quais me relacionei.


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Desde sempre Laerte Coutinho

Sempre fui gay, comecei minha vida sexual como gay, mas entrei em pânico e bani isso pra baixo do tapete. Só depois de muito tempo me entendi como uma pessoa bissexual. Foi transformador aceitar viver o inesperado, isso me levou a transgeneridade.


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Morte do filho Laerte Coutinho

Ele morreu e eu entrei em um parafuso interdisciplinar, por assim dizer. Um processo de crise com muitas pontas que me fez ir atrás de uma análise.


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Preconceitos Laerte Coutinho

O problema em relação à política de gênero, códigos, tabus, eu também faço parte disso. Até hoje essa coisa passa pela minha cabeça. Preconceitos. Não virei outra pessoa.


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Cirurgia Laerte Coutinho

Minha pouca vontade em fazer uma cirurgia deste tipo (mudança de sexo) começa pela dificuldade, não é um processo fácil como colocar peito. Tenho pensado muito sobre mudanças no meu corpo e passei a cogitar a fazer implante de seios. Entendi e gostei da ideia, primeiro porque é simples, segundo porque resolve simbolicamente muita coisa. É muito forte essa coisa de seios, como algo da mulher. Embora eu sempre me questione se sou homem ou se sou mulher, eu gosto de ser mulher.


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Idade x condição Laerte Coutinho

Pela idade que eu tenho não faz sentido ser mais livre. Não pela idade. Talvez pela condição: filhos crescidos, sem esposa. Me sinto dono do meu destino, mas não pela idade, mas pelos processos que eu passei.


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Mídia Laerte Coutinho

A mídia é meio apavorante. Conduzir uma conversa, um debate como a gente está fazendo agora, não é uma coisa comum. Normalmente, as pessoas são apresentadas em programas, jornais, reportagens, como uma curiosidade: "Veja só! Ele é homem, mas ele sai por aí, na loja ele vai no provador de mulher e experimenta um vestido. Vejam! Olhem!". Pode ter um sentido positivo nisso, mas, na essência, o que aquele órgão de imprensa está fazendo é uma manutenção do status quo. Ele não está agindo no sentido de transformar nada, ele é conservador.


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Tensão Laerte Coutinho

Agora, independente do calendário gregoriano, posso dizer que nós vivemos uma época tensa e que esta tensão é representada pelo conflito entre os avanços e a força de reação a eles, com um conservadorismo avançando e crescendo em cima da erosão de direitos conquistados.


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Ser alguém Laerte Coutinho

Eu não quero ser a Shakira... Mas posso dizer que se fosse para escolher alguém eu queria ser a Maria Rita Kehl, ela é belíssima, inteligente.


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Bissexual Laerte Coutinho

Me considero uma transexual, muito provavelmente bissexual. Mas isso deixou de ser uma preocupação, eu sei mais ou menos o que está valendo para mim.


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Homossexualidade Laerte Coutinho

Com o tempo, o conceito de homossexualidade vai cair. Porque vai deixar de ser uma relação estigmatizada. Quando a sociedade passar a compreender todas as possibilidades envolvidas nos relacionamentos, vai parar de querer classificá-los segundo um padrão de normalidade.


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Travesti Laerte Coutinho

Talvez eu seja o oposto de uma travesti que envelheceu. Eu sou uma velha que entravecou.


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A liberdade Laerte Coutinho

Acho que toquei num nervo social muito importante, a liberdade. Liberdade social e de orientação de gênero, que são coisas muito caras e relativamente recentes. Existe um passado de estigma. Vivemos um momento em que a homossexualidade não é considerada um crime, mas ao mesmo tempo é vista como pecado e doença


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Relação complicada Laerte Coutinho

Tive uma relação complicada com a sexualidade, em especial na minha infância e adolescência. Tinha uma homofobia, algo inconsciente. Analisando o meu caso pessoal, vejo que boa parte da minha agressividade na época era fundamentada pelo medo, pelo terror de ser uma bicha ou um invertido, como se falava na época.


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Lento Laerte Coutinho

Sou um cara lento para tomar decisões. Depois que eu faço, penso: "Por que eu fiquei dez anos nesse emprego?". "Por que demorei anos para tomar uma decisão em relação a tal e tal coisa?". Esse sou eu, mas não sei dizer.


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Barra pesada Laerte Coutinho

São travestis, transgêneros, e tiveram suas vidas afuniladas para esse tipo de "sevirol". Você jamais vai ser professora na vida, se você quiser ter um salão de cabeleireiro vai ter que dar para metade da cidade. São pessoas que foram mergulhadas numa barra mais pesada por causa do contexto social onde elas vivem.


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Meninas Laerte Coutinho

Ela [a irmã] me diz que as meninas são estimuladas desde cedo a não forçar seus corpos, porque vão ficar feias. Isso é uma violência; os meninos estão se soltando, se expandido, se expressando fisicamente. Eles estão sendo ensinados que eles podem fazer isso; e as meninas, que não é adequado.


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Sua mudança Laerte Coutinho

Levei uns cinco anos. Fiz a minha primeira montagem em 2009. De 2004 a 2009 foi um período de confusão, preocupação, busca, dúvida; processos. No final de 2008 decidi que era isso o que eu queria. Busquei na rede uma saída, uma possibilidade concreta e achei o estúdio da Dudda Nandez [estúdio especializado em vestir, maquiar e fotografar crossdressers]. Fui muito bem-recebido, fiz a minha primeira montagem lá. Depilar foi a primeira revelação, é compreender seu corpo sem a roupa do pelo.


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