Frases de Lenine
Ocupante da cadeira 38 como acadêmico correspondente da Academia Pernambucana de Letras, Lenine já ganhou diversos Grammys Latinos. Conheça o pensamento deste pernambucano talentoso.
Discos LenineÉ boa esta parada estratégica. É a mesma coisa do jornalista com o texto. Você se depara com ele, mas depois que abandonou, fica melhor.
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A química e a música LenineEu já estava apaixonado pela palavra independente dessa minha paixão pela química. É uma constante no meu trabalho: quando tenho desejo de fazer um projeto, a primeira coisa em que eu penso é na ambiência, e portanto a primeira coisa tem que ser um título que agregue tudo o que eu procuro.
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Influências musicais LenineO definitivo foi o fato de papai ouvir música compulsivamente e achar que aquilo era a conexão com o divino. Ele era materialista e achava que isso era melhor do que tudo, melhor que igreja principalmente.
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Ídolos LenineOs meus Beatles foram o Led Zeppelin e o Police.
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Formação católica LenineAos oito anos, você não mensura estas coisas. Você vai no piloto automático. Na minha época, a missa era rezada em latim. Era um saco. Eu não entendia nada, tinha que decorar os códigos - senta, levanta, senta, levanta. Eu estudei em colégio de padre aos 9 anos. Isso permeou minha vida.
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Autodidata LenineSou autodidata, foi tudo no ouvido. Eu comecei tentando tirar Black Dog do Led Zeppelin e os Novos Baianos, que estavam começando a pintar e que eu curti muito naquele momento.
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Processo químico LenineEu me apaixonei pela fotografia mas não foi pela foto em si, foi pela revelação. O processo químico de revelar a foto.
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Violão caótico LenineEu desenvolvi este violão pelo exercício da composição. Nem foi me obrigando a compor. Isto esteve intimamente ligado ao despertar da música. O pretexto era fazer uma música pra participar dos musicais.
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Gente que pensa como você LenineCompor foi uma forma de exercitar muito cedo a relação humana. Eu ia atrás das pessoas que como eu, estavam ali em Recife, em João Pessoa, nos lugares vizinhos e que não tinham espaço ou não sabiam o que fazer. Você encontra seus pares neste momento, gente que pensa como você.
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Tocar o que gostava LenineFui ouvindo o que gostava e tentava tocar para mim mesmo. Comecei a tocar com mais gente, e daí nós escrevemos algumas músicas. Depois começamos a participar de festivais.
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Morar na França LenineQuando o disco Na Pressão vendeu 35 mil cópias na França, eu pensei em morar lá.
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Barulho LenineEu preciso do barulho, estou atrás do som.
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Homem e mulher LenineO amor entre homem e mulher é óbvio e ninguém deixa de cantar... É... É uma história muito trágica.
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Descobrir os caminhos LenineNos primeiros anos foi difícil exercitar a composição. Eu ia atrás dos estúdios e perguntava quem ia gravar, porque era difícil mostrar. Não existe tempo disponível para ouvir tudo. Imagina a Bethânia, quantas fitas ela recebe a cada disco? Este primeiro momento de descobrir os caminhos de chegar nas pessoas e mostrar o trabalho foi difícil.
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Tecnologia LenineCom esta facilidade da tecnologia digital, você nunca pára. Estou sempre com meu disco rígido. Eu gravo as participações das pessoas tudo na estrada.
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Música no lugar de fé LenineEu ficava em casa ouvindo música para não ir à igreja.
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Ligação uterina LenineMeu pai sempre achou que a criança, até uma determinada idade tem uma ligação uterina com a mãe com a qual o pai não pode competir. Aí ele falava assim: "até os oito anos de idade, tu vai para onde tua mãe mandar." Depois que eu fiz oito anos, ele falou: "agora tem umas coisas que você pode escolher."
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Rock and roll LenineEu me lembro que com 14 anos, descobri o rock and roll. Era 1974. Eu ouvia muito Led Zeppelin.
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Passional LenineA música virou, pra mim, uma coisa passional, que tem a ver com vida, que tem a ver com a memória.
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Coisa de irmãos LenineA música para mim aconteceu em função deste convívio de casa. Todo mundo tocava um instrumento. Minha irmã tinha ciúmes do violão, mas eu sabia onde ela guardava a chave. Ela saia e eu ia lá e roubava o instrumento.
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Similaridade LenineEu acho que, de alguma maneira, há uma grande verdade na química, que é que para você ser homogênico, você tem que saber ser heterogênico. Tem que saber misturar, conhecer os ingredientes. Isso é básico, pelo menos na música que eu faço. Eu acho que há essa similaridade na alma das duas coisas.
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Clube do bolinha LenineEu era do clube do bolinha. Só mais tarde, aos 18 anos que comecei a despertar. Mas acho que nunca conquistei ninguém pelo violão.
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Aprender a tocar LenineMuitos artistas dizem que só aprenderam a tocar para seduzir as mulheres, mas eu não. Talvez esteja aí a diferença.
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A alma da canção LenineEu ficava horas com o instrumento, tirando música, compreendendo as harmonias. Eu tentava tirar Led Zeppelin com um instrumetno acústico, então tentava alcançar a alma da canção.
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Viver de música LenineEu comecei a viver de música depois que fui pra faculdade e saí de casa. Passei a trabalhar feito um louco de noite para poder pagar a faculdade.
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Participação LenineQuando componho com pessoas que transitam pelo universo literário como Paulo Cesar Pinheiro, Carlos Rennó ou Sérgio Natureza, é natural que minha participação seja mais musical. Ou quando Francis Hime ou Ivan Lins me mandam uma canção, minha participação será mais literária.
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Caminho LenineLá no Recife, querendo ou não eu tenho a família. Você sabe o caminho do prato de comida. E do colo. A partir do início da década de 1980, mudei para cá, pensando em ficar só algum tempo, mas nunca mais voltei. Eu nem sei se foi coragem. É que quando se é jovem, se é muito menos cagão.
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