Lições de Stephen Hawking
Físico teórico e cosmólogo britânico, Stephen Hawking surpreendeu o mundo mesmo com suas evidentes dificuldades motoras. Recentemente no livro "O Grande Projeto", em parceria com o também cientista Leonard Mlodinow, ele disparou mais algumas lições sobre o Universo.
A força da luzA cada segundo, uma lâmpada incandescente comum, de 1 watt, emite um quintilhão (ou seja, um bilhão de bilhões) de fótons, a partícula elementar da luz.
Assim, de uma maneira primária, é possível dizer que os fótons são como pequenos pacotes dentro dos quais a luz é emitida, porém os cientistas ainda investigam a fundo as propriedades de um fóton, pois ele se comporta simultaneamente como partícula e como onda.
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O passado é uma possibilidadeSe nós sabemos apenas que uma partícula viajou do ponto A ao ponto B, mas não observamos que caminho ela fez para chegar, ela pode ter feito todos os caminhos possíveis nesta trajetória.
Esta afirmação faz parte da mecânica quântica e explica o seguinte: se qualquer evento no passado não foi observado e registrado, então ele é tão indefinido quanto um evento que ainda não aconteceu, ou seja, um evento do futuro.
De tal maneira, não se pode dizer que ele aconteceu de uma determinada forma, mas sim de que ocorreu de todas as maneiras possíveis e ao mesmo tempo!
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Quarks nunca estão sozinhosOs quarks e os léptons são as partículas mais essenciais do Universo. Dois tipos de quarks sãos os formadores de prótons e nêutrons.
Para Hawking e Mlodinow a atração entre os quarks funciona de uma maneia diferente: quanto mais longe estão um do outro, maior é a força que os mantém unidos, e assim, ficam sempre juntos.
Segundo os cientistas, não existem quarks livres na natureza.
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O universo criou a si mesmoEsta é a afirmação mais polêmica de Hawking. A ideia de que o Universo possa ter sido criado por si próprio, sem a necessidade de uma figura divina para explicar o seu surgimento choca algumas pessoas.
Ele garante que é plausível a ideia de que o Universo possa ter surgido a partir do nada, de um estado onde nada existia. Ou seja, do zero.
Através da teoria da gravidade por exemplo, ele compreende que o Universo é capaz de regular seus mecanismos sozinho.
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Teoria do peixe no aquário redondoNa cidade de Monza, na Itália, há alguns anos foi proibida a criação de peixes em aquários, pois o ato foi qualificado como prejudicial aos animais, pois eles teriam uma visão distorcida da realidade, por conta da curvatura do aquário.
Sobre esta questão os físicos afirmam apenas uma coisa: como podemos afirmar que o que vemos é a verdadeira visão da realidade? Como podemos garantir que não estamos vendo o mundo através de um aquário curvo? Como podemos garantir que a nossa própria visão do mundo condiz com a realidade?
É para pirar a cabeça!
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Teoria do todoUma teoria do todo é qualquer uma que unifique todos os fenômenos físicos do universo sob um único padrão matemático.
Segundo Hawking e Mlodinow, a única teoria deste tipo que pode ser válida para explicar nosso meio seria a Teoria M.
Esta teoria intrigante sugere que o universo poderia ser composto de cordas que vibram em diferentes frequências e de tal forma, determinando as dimensões em que o universo se posiciona.
De acordo com essa teoria, haveria não três, mas onze dimensões existentes, dando origem a mais de um universo.
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O teorema de Pitágoras não é de PitágorasSabe aquele teorema que você aprendeu no colégio? Pois bem, ele não é bem o que se imagina. As escolas prestam tributo ao homem que ofereceu as noções básicas de um triângulo, afirmando que a² + b² = c². Porém, para os cientistas não foi Pitágoras quem criou esta afirmação. Para eles os antigos babilônios já aplicavam estas noções matemáticas séculos antes de Pitágoras nascer, em 570 a.C.
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Relatividade GeralHawking e Mlodinow estudaram alguns pontos da velha Teoria da Relatividade, que foi formulada por Albert Einstein para explicar como a matéria e a energia influenciam o meio, causando curvaturas no espaço-tempo, o que gera, por exemplo, a gravidade e os buracos negros.
A Teoria da Relatividade enuncia, em meio a outras coisas, que o tempo passa mais devagar quando nos aproximamos de um corpo de grande massa, como um planeta ou estrela. Quando foi espalhada no meio científico, acreditava-se que esta teoria referia-se apenas à grandes eventos no universo, como por exemplo a existência dos buracos negros. Mas em sua releitura, Hawking indica que ela pode ser levada em conta para qualquer sistema de medição de tempo e espaço, com um simples GPS, e que sem a relatividade, teria-se mediações e resultados imprecisos por quilômetros de diferença.
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