Lindos poemas sobre o mar
Muitas pessoas veem o mar somente como um "símbolo" do verão, enquanto outras têm ele como dono de águas que curam, como um refúgio, como algo muito mais profundo e espiritual. O fato é que o mar é cheio de mistérios, tanto em relação a tudo que existe nele quanto ao que ele pode proporcionar aos seres humanos. Ele costuma ser inspiração e até mesmo motivação aos que encontram em suas águas salgadas a paz em meio ao caos da cidade, e, por isso, hoje nós iremos lhe mostrar 10 poemas sobre o mar que encherão o seu peito de muito amor e ainda te farão refletir um pouquinho sobre a vida. Atente-se ao artigo e admire-se com poesias profundas e inspiradoras!
Quisera euQuisera eu poder contar quantos grãos de areia existem na beira da praia ou quantos seres há no mar. Quisera eu saber medir a imensidão do azul refletido dos céus em água tão salgada e cristalina. Quisera eu entender a profundidade do que se pode ver, para me aprofundar sem temer naquilo que posso apenas sentir. Será que seria possível, em algum lugar deste mar tão inacessível, desvendar os mistérios das ondas e conhecer os verdadeiros porquês de elas insistirem em nos levar para o fundo? Eu não sei ao certo como dizer o que quero sem mencionar o meu mundo. Quisera eu entender o mar. Quisera eu entender você. Enquanto não posso entender, apenas observo e alimento o meu querer.
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O choro do céu
Paro e penso: será que o salgado do mar é resultado do choro do céu? Será que as nuvens desaguam lágrimas enquanto ninguém as observa? Será mesmo que o céu chora? Ou será que apenas as minhas lágrimas originam mares por onde passo? É que meus motivos românticos são extensos demais e não podem ser medidos. Assim, transbordam de mim e criam inúmeros mares de águas salgadas e difíceis de serem digeridas. Quem teve o desprazer de beber água do mar sabe do que estou falando: você vai com todo o ânimo dar um belo mergulho, e quando você menos espera, uma onda forte te derruba e te obriga a beber o sal diluído. Será que as dores românticas também podem ser diluídas com o choro do céu?
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Mar de rosasCostuma-se dizer que, na vida, certas coisas são ou não um "mar de rosas". Então, permito-me imaginar um mar de rosas, para que assim eu possa ter inúmeras opções de flores para lhe dar. Não sei qual é a sua cor preferida e muito menos se gosta de rosas – caso não goste, eu seria a pessoa mais equivocada do Universo. Mas deixe-me tentar presenteá-la com as belezas naturais deste mundo. Deixe-me criar algum tipo de mar para que a sua vida seja banhada por algo novo. Imagine as inúmeras ondas de possibilidades que poderiam chegar até você! Mas claro, se você optar pelas rosas, nenhuma delas teria espinhos, e garanto que neste mar poderíamos mergulhar juntos!
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O nosso navioNosso amor é como um navio que desbrava o mar. Na verdade, começou como um mero barquinho, que fazia apenas navegações costeiras. Com medo de naufrágios, nos resguardamos por um bom tempo, mas com a chegada dos dias ensolarados, decidimos enfrentar as águas salgadas do mar. Desde o início, sabíamos que o mar não é lugar de brincadeira – e nós nem queríamos brincar. Sabíamos também que as tempestades seriam passageiras, por mais que o medo insistisse em nos acompanhar. Ondas violentas, destinos incertos, será que alguém viria ajudar? Ao menos estávamos perto, juntos pelo amor que nos une, mesmo que perto de nenhum lugar.
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O sal do mar
O mar é um lugar de mistérios, mas também de descobertas. Ele é tido como um "lavador de almas", que afasta o mal que nos cerca. O sal contido em suas águas sara feridas abertas – de corações partidos, vontades incertas, desejos escuros e o que para você já não faz mais sentido. Correr pela areia e não se assustar com sua temperatura ao colocar a ponta dos pés na beirinha e mais fundo até a cintura, é o mesmo que receber a imensidão de todos os mares do mundo de braços abertos – sem perder a compostura. As águas salgadas do mar lavam, sim, o que você decidir. Quantas coisas tantas pessoas já devem ter deixado no mar para voltar a sorrir?
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As ondas do marQuero nadar e mergulhar nas ondas do mar. Me perder e encontrar felicidades ainda não vividas. Quero surfar em cada onda gigante, que começa tão pequenina nos lugares mais distantes – mas que consigo avistar por ter uma vontade tão constate que me faz desejar o que amedronta os marinheiros mais experientes e torna qualquer calmaria desconcertante. Ora, mas quem sou eu para querer enfrentar as águas imensuráveis dos mares? Sou apenas um moço que insiste em enxergar o mundo dos lugares mais altos. Ora, mas o que é uma onda diante dos prédios das cidades? É simplesmente a vontade de evoluir como o mar; na verdade, chega a ser uma necessidade.
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O meu amor e o marO meu amor é como o mar: não pode ser medido. Nem consigo imaginar até onde ele pode ir. Quando chove e quando choro, temo que os mares transbordem assim como meus olhos – não direi que meu coração transborda, pois não sei se já extrapolei os limites do amor ou se não existem limites para amar. Quem sabe onde ficam os limites do mar? Há alguma exatidão sobre isso? Será que os poetas conseguem definir o amor? Ou limitá-lo como algo finito? Eu não sei de nada. Só sei que esse mar agitado abalou as proas do meu barco, e me questiono sobre o que fiz com os coletes salva-vidas. Será que os vesti ou será que dei para quem tanto amo? Fica aí uma questão não respondida.
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Liberdade
Quer sensação melhor do que a liberdade proporcionada pela imensidão do mar? Repare, abra os olhos, perceba o horizonte sem fim que é capaz de fomentar inúmeras ideias na sua mente. Você é livre para imagina o que quiser! O que será que há além do horizonte das águas? Será que você pode explorá-lo até descobrir? Detalhe como o Sol pinta o mar de vermelho quando se põe, e a dança que as aves fazem ao passar por pelo céu. Elas são livres, assim como você! Não é possível voar sobre as águas do mar, mas você pode sentir o que ele tem a lhe oferecer. O céu e o mar são unidos pela liberdade e pela imensidão de cada um.
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Sem direçãoA ausência da sua voz é como um mar que não tem ondas – e é nela que costumo navegar sem direção. As declarações apressadas que fiz talvez possam ser comparadas aos barcos que perdem o rumo – eles não sabem mais para onde vão e nem como voltar, eles simplesmente estão onde estão. Eu quero, eu preciso ser feliz, e te peço o mesmo que peço ao mar: não me puxe com as suas correntes, permita-me escolher para onde quero e onde quero estar. Não me faça ansiar novamente pela sua presença, pois tê-la de novo seria como tentar matar a minha sede com as águas salgadas do mar. Então, com isso, dê-me licença, pois preciso descobrir aonde anseio chegar.
Encante-se com reflexões sobre a energia da praia!
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Se puderAbandone o medo, lançe-os no mar, junto com seu barco. Ninguém há de navegar por você. Ninguém destruirá as proas da sua navegação – a não ser que você permita. Não diga que você não sabe, pois quem não tenta nunca há de saber. Mas o que é que realmente há? Os ventos! Eles hão de bagunçar tudo o que você pensa já ter arrumado – e quando isso acontecer, você entenderá que é preciso permitir que ele leve o que precisa ir. Se puder, voe! Lance mais uma vez o seu barco no mar e não tema as ventanias. Se o barco virar, nade! Se o vento for muito forte, voe mais uma vez. Se puder, faça do mar a sua casa. Só não tenha medo.
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