Mensagens para combater o preconceito contra HIV
O HIV (sigla em inglês para Vírus da Imunodeficiência Humana) ainda é mal vista no Brasil e no mundo pelo fato de ser uma doença sexualmente transmissível. Causador da AIDS, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de agentes que podem trazer riscos à saúde. Apresentar-se como soropositivo, porém, não significa que transmite AIDS. Há quem a tem, mas não manifesta sintomas ou desenvolve um nível grave e há aqueles que fazem o tratamento indicado e acabam amenizando os riscos de transmissão. Ainda se busca a cura, mas há tratamentos que oferecem uma vida normal aos que a possuem. Inspire-se em mensagens para combater o preconceito contra HIV e prolifere essa ideia!
O drama das mulheres soropositivasSe as mulheres já sofrem vários preconceitos apenas por serem mulheres, imagine as soropositivas! Geralmente, elas dependem financeiramente do homem que as infectou e têm muita dificuldade em superar o desemprego e o desamparo. Além disso, muitas vezes abrem mão da maternidade com medo da transmissão vertical e até optam pela abstinência sexual com medo do afastamento ou da exposição por parte do parceiro. Está na hora de mudar essa realidade!
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HIV e AIDS NÃO são sinônimosÉ comum confundir o HIV com a aids, porém elas são distintas. O HIV é um vírus que ataca o sistema imunológico, deixando o organismo vulnerável ao ataque de diversas doenças, como pneumonia e tuberculose. É apenas quando essas doenças e alguns sintomas específicos aparecem que se caracteriza a aids, o que pode ou não acontecer. Em resumo, nem todo infectado pelo HIV desenvolve aids, mas todo mundo que desenvolve aids foi infectado pelo HIV.
Inspire-se em mensagens de luta contra a aids
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Outros meios de transmissãoPoucas pessoas sabem, mas o HIV também pode ser transmitido por meio do contato com sangue contaminado pelo compartilhamento desprotegido de objetos perfurantes, como agulhas e seringas. Além disso, existe a transmissão vertical, passada da mãe infectada para o filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação. A aids não se restringe ao ato sexual e é preciso muita compreensão e muito acolhimento com aqueles que foram atingidos pelo vírus.
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A camisinha não pode faltarAinda que existam outras vias de transmissão do HIV, a principal forma de disseminação do vírus continua sendo o contato sexual desprotegido com alguém infectado. Nunca é demais lembrar que, em qualquer relação mais íntima, mesmo que se conheça a outra pessoa, é preciso usar o preservativo. Essa dica vale para todo o ato, não apenas a penetração. Afinal, o HIV pode ser transmitido através do sexo oral, vaginal ou anal. Proteja-se!
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A mentira da “peste gay”Nos anos 90, quando teve início a epidemia da aids, a doença ficou conhecida como “peste gay”. Baseada em informações falsas e estigmatizantes, o senso comum era o de que o HIV só atingia grupos específicos: homossexuais, hemofílicos, profissionais do sexo, haitianos e usuários de drogas. Hoje, já se sabe que todos estão sujeitos ao contágio pelo vírus, mas essas populações ainda carregam o peso do preconceito associado à doença. Até quando?
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Vida normal com HIVA expectativa de vida de uma pessoa infectada pelo HIV que segue o tratamento direitinho é a mesma de uma pessoa que nunca teve contato com o vírus. Ou seja, se o paciente tomar os remédios corretamente, ele pode, sim, ter uma vida normal como qualquer outro. Sem sintomas, sem limitações e com muita qualidade! Claro, acompanhamentos médicos de vez em quando serão necessários, mas o que é isso perto de uma vida repleta de momentos bons?
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Uma gama de opções para o tratamentoAtualmente, já existem tratamentos muito avançados que possibilitam uma vida digna e saudável para as pessoas infectadas pelo HIV. Os medicamentos antirretrovirais, por exemplo, ajudam a evitar o adoecimento pela aids e a transmissão do vírus para outras pessoas. Há ainda a PEP e a PrEP, profilaxias para quem teve ou vai ter contato com o HIV. Além, é claro, das vacinas que vêm sendo testadas nos últimos anos. Informe-se e cuide-se!
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Esqueça essa história de “grupo de risco”Limitar a aids a parcelas específicas da população, como homossexuais e usuários de drogas, considerando-as até “grupo de risco” para a doença, tem efeitos globais. Isso porque aqueles que não se encaixam nessas características desenvolvem a falsa impressão de que estão seguros e, então, deixam de se proteger. Não à toa, o número de jovens que descartam o uso da camisinha é tão alto no Brasil. Lembre-se de que o HIV não escolhe, pois todos precisam se cuidar!
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Transmissão do HIV por aperto de mão ou abraço? MITO!Não, você não vai pegar HIV de uma pessoa contaminada apenas por um aperto de mão ou um abraço. Primeiro, porque esses não são meios de transmissão do vírus. Segundo, porque hoje já existem tratamentos eficazes a ponto de deixar a carga viral indetectável no organismo da pessoa infectada, o que significa que ela não transmitirá mais o vírus. Chega de preconceito e desinformação! Uma pessoa com aids pode e deve conviver normalmente em sociedade.
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Estamos perto de uma cura?Com o avanço da medicina, percebeu-se que a cura completa, aquela que acaba com qualquer vestígio do HIV no corpo, não é possível por inúmeras dificuldades. A funcional, entretanto, isto é, a que mantém a carga viral indetectável mesmo sem o uso de medicações, é provável e está cada vez mais perto. Há ainda várias movimentações pelo mundo na produção da tão sonhada vacina. Vamos torcer para que essa seja uma realidade nos próximos anos!
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