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Poesias de vida: Poeta Nilo Deyson

Descubra a profundidade das poesias de Nilo Deyson, um poeta que transforma experiências da vida em versos emocionantes e reflexivos. Esta página reúne uma coleção de obras que exploram temas universais como amor, esperança, desafios e a beleza das pequenas coisas. Perfeitas para quem busca inspiração, conexão e momentos de contemplação. Navegue e permita-se ser tocado pelas palavras que traduzem a essência da vida em sua forma mais pura.

Mãe, eu fiquei

Mãe, cadê você? Saudades de
Ser menino, de tudo da infância
Mas estou indo, levo o casaco
Porque não sei o que o mundo
Me fará na minha velhice

Mãe, cadê você? Estou triste
E sozinho, mas quem não tá?
Amanhã que vou encontrar?
Talvez o escapulário e o sádico
da irmandade em modelos

Mãe, nada me interessa nesse
Mundo vazio e mentiroso, tudo
Mente, quero voltar a ser infância
Que me destes para proteção,
A lição de mãe com a sua criança.

Mãe, cadê minha inocência?
Não posso dizer por onde andarei,
Que portos e estações passarei,
O imponderável controlará as rédeas,
Por isso não vou olhar para trás,

Mãe, cadê você? Envelheci nem sei
Por quê? Subo o morrinho da vivenda das fantasias, vejo amigos, vejo partidas
E todos se foram, fiquei aqui tão
Sozinho, tão sem atenção na angústia

Mãe, me leva daqui, tá doendo muito,
Me leva pra casa pra vê o papai;
Trago o silêncio suburbano e o perfume
Desta hora do dia, quando é incomum
Este incêndio invisível do estranhamento
Me perguntar: " pra quem e por que?"

Desço a avenida até minha primeira infância onde todos estavam ali,
Eu tinha abraços e amigos; ah,
Como dói essa vida real que me
Iludiu sobre o ideal e o mau do mundo
Me chama em vão, há paineis de luz neon

Mãe, cadê você?
A dor gritando as atrações dos cabarés eletrônicos, do mundo moderno das vazias
Luxúrias. Amei muito, perdi, me doei,
Fiz pessoas felizes e eu mesmo estou
Em prantos, louco para partir...

Mamãe, quero teu colo mas Deus
Te levou e hoje, eu, na minha
Velhice quero que alguém me ouça
Dos circos que vivi e parques que não guardam estável a não lúcida memória
Que inventou mil vidas desejadas...

Mãe, a raiz da alegria original, capaz de eclodir me foi mentida, só queria
Existir até sua partida; mas um sorriso
Deste mendigo poeta triste deserdado
Sob as marquises dos magazines,
Quero alguém que me ouça...

Mamãe, a solidão doi muito,
Estou chorando a vida, flores feias de Plástico sem vida, nada tem sentido
E amores frágeis de aluguel o
Tempo levou no ciclo do vento
Mas o que seria delas sem meu fracasso?

Mãe, não venha até ao portão da frente,
A noite ainda não recolheu sua lona,
Em poucas quadras serei engolido pelo
Véu da madrugada, mas se vale como um Gesto aparecer na minha memória,
Que aquece Mãe, não se vá...

Mamãe, não, eu não sabia que acabaria
Assim, minha velhice sem ninguém
Me sinto só por aqui, a fronte e sussurro Que a sina de todos os nômades
É de um dia voltar para casa, com cicatrizes, mas vê família, amigos...

Mãe, veja minhas medalhas, em meus Olhos um falso brilho, lágrimas, dor,
Um desamparo ao reconhecer
Que os filhos não são como
“os grãos de milho” e a saudade
De ti supera o abandono de todos...


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Próximo mundo

O que devo esperar da vida de um afã ao outro?
Estou em um nível de compreensão para com aquilo que me machucava, que
Acolhi minhas dores e lágrimas, para
Provar que a elas eu não voltava

Não voltava a ser triste nem sentir
Dores, me fiz forte sem me acostumar
Com odores e tóxicos diálogos em um terreno vazio de vida, eu, honesto comigo
Mas enigma aos famintos de mim

Quem de tudo que sou pode me julgar?
Sabem onde fui ou onde quero chegar?
Sabe, todos são sombras alheias e
Vazias de uma vida efetiva de amor
Fati, por isso vou partir para onde
A minha vida é....


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Você em teu lixo

Quando ninguém pode na
Face deste mundo te ouvir
Com compreensão, nem é
Isso que se quer, mas o
Que ninguém sabe pode
Ferir, sem saber de mim

Neste momento não há quem
Possa servir como ouvinte
Porquanto todos só querem
Falar, acusar e sei que por
Lá, dentro de quem aponta
Existe o deserto das coisas

Sabe aquele instante
Na vida sem que o
Ser humano saiba
Expressar mas quer chorar,
Sumir ou voltar a ser criança,
Brincar sem alardar a dor?!

Pare, pare tudo! Sumam daqui
A pouco de pensar que sou;
Dane-se minha dor, deixe-me
Vigiar e punir quem achar
Um santo perto daqui onde
Os mornos são resto e o ser
Nada é...

Oh, céus!!! Essa gente louca
Fraca de discernimento, sem
Saber decifrar o adeus ou
Seja bem vindo! Cansei de
Tanta gente fraca, mentes
Hipócritas... reforcem seus
deuses que vou passar...


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Leia turvo

Abismos de tudo que foca
Expande segue o fluxo
Rastejante de cada ciclo,
Tempo cada instante que
Prova o soberano mover

Se um vazio se preenche
Ao passo que a frente do
Que ficou pra trás, seria
Talvez capaz da fração
De segundos não haver mais

Naquilo da coisa que nunca
Mais voltará a não acontecer;
Eis um abismo, eu e você, mas,
Pra quê? Subo ao cume do monte
Me sento comigo em fontes

Inspiração em livros ou dores
Que passo a passo me desfaço
Mas não disfarço nada que sou,
Sol e odor em suor de lágrimas
Caem ao subir da lua, eu e a rua...
Tolerar os idiotas


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Era fui

Quando vim eu me buscar
Era tarde, eu havia ido e me
Perdi a me procurar ali, aqui,
Sei lá sem lar fugir de mim

Tentei me achar nas esquinas
No bar, ah, deveria na igreja
Estar? Fui lá e até passei por
Lá mas parei em ali me achar

Voltei para rua a me encontrar
Rodei; aff, rodei até me cansar
Mas voltei até encontrar um
Lugar onde eu poderia estar

Era lá no cabaré ou nos bailes
Da noite? Seria com tantas
Mulheres ou com viciados
Da noite, daquelas frias noites?

Foram décadas me procurando
Até na infância eu estive voltando
Mas remando de cansaço das
Dores que a vida me deu, cansei..

Mas nunca parei e entrei na
Maturidade da melhor idade
E foi aqui, confuso e resolvido
Que me estranhei, era eu ou era eus?

Enfim, foi dali que parti a me
Entender para saber onde
Eu deixei de viver ou se ao
Morrer eu amei em me ver no...
No...espelho azul


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Eu depender?

Estar à sós? Que nada!
Solicitude é para poucos
E só os loucos se importam
Com muitos tendo soltos
Os que ausentes se vão

Irão ficar só os que de
Fato querem permanecer
Mas se tiverem de ir, não
deixarei de viver, sendo
Eu como sou sei sobreviver

Estou com meus gatos
Melhor que os ratos, não
Roem minha paciência nem
Acabam com minha essência
Que sou eu, a paz em mim

Depois daqui, nada me faz
Tão feliz quanto eu estar
À sós comigo, onde eu
Planejo, escolho, seleta
Sou e a vida fica bela...


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Ele dorme até agora

Por mim, nem lembrava de ti
Se não tivesse aqui te dentro
De mim, mas como não podes
Partir, fique aí, bem aí e aí de
Mim, se você não sair, fique

Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.

Preciso que uma crença de nós
Apareça lá no cume do tesão
Onde ultimamente temos estado
Em imaginação para que eu
Não morra de solidão, vá, fique...

Pare, suma, fique aqui distante
De uma légua de minha boca
Mas tire, tire a minha roupa e
Se puder me ame como fez
Com ela, como fez comigo

Ah, deixe-me dela, me pega
Debaixo que desço subindo
Em elevação onde presença
E solidão terminam comigo
Lendo um jornal...


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Triste destino

Péssimo ser humano sou
Eu pela decisão do mundo
Me afundo profundo em
Depressão, triste ilusão
Em ter sido tão inconsequente

Para qual final estou indo? Dá
Vontade de morrer, sumir, doi,
Desaparecer ao perceber que
Perdi todos mas agora é tarde
Para resolver, preciso me esquecer

Aqueles dias difíceis se tornam
Fáceis perto deste instante de
Tanto que olho minha face, vejo
Em meus olhos tristes, sem
O brilho que eu achei que teria...

Fazer o quê se é coisa minha?
Resolver vai mexer com outros
Tantos dias de lágrimas, mas
Essa dor pode aumentar, então
Vou sair pela rua a me encontrar

Estou perdido, perdendo a razão
De tudo que já perdi, não tenho
Solução senão sair por aí a perguntar
Pelas ruas, a quem eu encontrar
Quem tem dois corações não sabe amar?


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Fique assim um segundo

O que será nosso amanhã quando o mundo real se diluir ao mundo ideal?
O que se perdeu não será permitido
Se esquecer mas é isso, essa vida
Parece querer me enlouquecer...

Todavia, contratei minha formação
Certa daquela ilusão perfeita onde
Me fiz forte mas sendo fraco, me
Distrai e novamente me desconstruí
Daquela ideologia condicionada.

Mas quanto ao amor, seja o que
Tiver de ser contigo irei para onde
For, porquanto te amo ao passo
Que perpasso o comum real para
Viver uma vida ideal, perdido...

Mas pare agora! Só me abrace
Neste momento e me sinta na
Nossa eternidade desde que os
Nossos antigos sonhos eram só
Encontrar um ao outro, fique assim...

Me dê suas mãos...


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Queríamos nós

Queria ter te visto antes daqui, antes
Deste evento da vida entre idas e
Vindas pudesse eu jamais não ter
Feito fora de ti, planos profanos se
Tu és meu sagrado afago que
Amo e sempre te darei sonhos...

Se eu pudesse dar-te aquilo que não tenho
Se eu pudesse dar-te aquilo que não tenho
e que fora de mim jamais se encontra
Se eu pudesse dar-te aquilo com que sonhas e o que só por mim poderá ter sonhado

Se eu pudesse dar-te o sopro que me foge
e que fora de mim jamais se encontra
Se eu pudesse dar-te aquilo que descubro
e descobrir-te o que de mim se esconde

Então serias aquele que existe
e o que só por mim poderá ter sonhado
Se deixar serei teu namorado e desejo
Depois desta mesa te encontrar em
Algum lugar nua, para irmos até a lua...


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Um tom de...

Era ali, todos os dias
Todas às manhãs te
Ouvia e logo no início
De um afã, parávamos
Em gargalhadas das
Tantas desventuras
Nas vidas profanas

Falar, falar; quem se
Não eu, que adorava
Te ouvir e, não deveria
Ser assim? : " quem
Sabe a importância
De ouvir, de olhar
Nos olhos sabe amar"

Amar! O que é isso?
Esse banco vazio recebeu
Tanto de minha energia
Tanta de minha atenção
E hoje, solidão sem que
Haja quem me entenda
Nem me enfrenta

Quem que aguenta!?
Essas loucuras da lua,
Do tempo que corre aos
Signos e mexe comigo
No toque ao humor,
Eu, feito de dor mas
Vazio de um mundo
Sem cor, só flor ...

Corro para janela e vejo
Na miragem um barulho
Que me remete à ver
Novamente o som de
Um tempo onde tudo
Era pleno, tudo era a
Felicidade...Era só miragem

Solidão, te amo de ódio
Meu tédio ocupado por
Válvula de escape, não,
Não sabe de nada de mim
Nem o porquê sou assim:
Sou um espírito livre
Que assusta quem não ama...


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Me abrace mamãe

Do melhor de tudo e
Bom deste mundo
Queria voltar a esse
Dia em seus braços
Mamãe, onde eu
Sorria em te olhar

Seus braços me davam
Proteção, carinho de
Um anjo, tu, Mamãe,
Razão de uma vida
Linda, bonita que
Amo olhar admirar

Mamãe, quanta saudade
De ser teu bebê, em
Deitar no seu colo
E poder dizer: desculpe
Por aqui não ter
Ficado mais tempo...

Vento, eventos, sonhos
Roubaram de mim
Tanto tempo longe
De ti, que se eu
Pudesse daria
Tudo se soubesse...

Bem a senhora dizia:
Me obedece, pois
A vida é cruel,
Arrume sua vida
Para sofrer com
Tanta agonia...

Enfim Mamãe !
Só queria dormir em
Seus braços como um
Bebê, mas hoje, só
Quero dizer que
De tudo da vida
Eu amo você...


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Pegada inesquecível

Do nada te vi e
De tudo me senti
Levantar templos a
Virtude do prazer
Do amor por você

Fome de teu corpo
Como poucos sei
Te fazer gozar tão
Louco que te ouvi
Gritar para não parar

Nosso romance vai
Além da cama, basta
Ver nos olhos o quanto
Agente se ama e iremos
Começar a viver sem razão

Paixão com lazer é tudo
Prazer fazer com você
Desde um simples conversar
Até um caótico blá-blá-blá,
Sorrimos até chorar

Como a flor e a raiz,
Somos guerreiro e
Novinha em Paris ou
Em qualquer lugar do
Mundo, eu, você sempre
Para sempre juntos

Sou teu macho que
Te enverga de prazer
Sou teu homem que
Te faz mulher feliz
Poder dizer bem alto:
"Não escondo meu amor
Pelo homem que me tomou..."

Homem forte de pegada
Inesquecível...


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Mapa de dois

Poucos sabem,
mas se tocar o coração
de uma mulher, obterá o seu amor;
se tocar a mente, obterá seu interesse;
Mas se tocar a alma, obterá a paixão e seus desejos mais selvagens

Poucos sobem ao auge de um
Grande amor ao dominar
A situação da conquista,
Mantendo ela assim,
A pegada de sorte que
Nunca o deixe por um motivo

Pela pegada, pelo toque
Pela conexão, pelo puro
Perfeitamente em harmonia e
Melhor ainda, pelo tanto
Que o prazer gera delírios
Deliciosos de querer sempre
Por perto quem o faz se sentir viva...


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Indomável anjo

Anjo não sádico que sou
Me acho confuso neste
Louco mundo, mas se
Aqui cai foi para outros
Rumos pedidos de Deus

Sou poeta romântico dos
Puros corações que não
Sabem se expressar, seja
No amor, seja no odiar
E se escrevo poesias...

Ah, irei-os representar!
Oh, céus! Aqui estou
Vítima dessas mulheres
Que me amam e acham
Que sou humano... Não!

Mundo profano; eu sou
Passageiro mensageiro
Do bem e mal, te faço se
Sentir fora do normal ao
Descobrir o segredo afinal...

Silêncio! Alguém pensa
Que sabe de tudo e nada
Sabem, pobres terráqueos
Indomáveis frágeis e agitadas
Crianças, que não sabem nada

Fico aqui no céu do meu
Universo onde a nada eu
Pertenço, mas sou o melhor
Amigo dos perdidos livres
Que aceitam minha incógnita

Quanta confiança nesta sua
Confusão, mulheres e homens
Cheios de razão, mas que bom
Saber que sua verdade serve para
Você até que descubra o desamparo...


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Eu por Eli

Em outro plano de mim
posso refletir ao me atrair
com aquilo que me desprende
da matéria, mergulho
Na sensação estranha
Do não há de ser nada

Em meu infantil ser, sou
Protegida por ser criança
Despreocupada diante das
Roseiras onde às formigas
Vam embora, eu na beira ...

Aqui, observei às águas e
Saiu devagar uma pequena
Tartaruga, lhe coloquei nas
Mãos e perdi a dor da vida
Cruel em estar adulta

Se paro em mim, serei
Triste pela realidade,
Mas se lembro-me do
Que me inspira sei,
É meu amor, minha vida

Última tentativa não tenho
Pressa de arriscar, agora
Fico a imaginar essa Tartaruga
Que ao me olhar parece querer
Falar da simplicidade...

Neste instante em mistura
De querer que isso agora seja
Eterno, espero que chegue
Meu futuro ao lado do meu
Único motivo de ser feliz

Espera-me como combinamos,
Digo a minha imaginação falando
A Tartaruga como se fosse com
Meu mozão, que em breve a
Vida terá razão e pronto, melhor...

Por ti meu amor, dou minha
Vida mas ainda que demore
Sei que a coisa mais bonita
É amar de verdade, sentir-se
Amada, o resto, ah, perguntem
Às madrugadas...


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Morrer em seus braços

O amor é isso: duas solidões que se protegem, se tocam e se acolhem, reconhecem suas próprias vidas
No outro como dependência e
Na ausência, dores e vazio

Ela ou eu, sozinhos são perdidos
Espíritos sempre insatisfeitos
Onde estiverem, mas oh, quem
Nos dere não se fere essa vida
Que revele nossa série de vidas

Eu e você, razão do meu viver
Nada tem sentido sem lhe ter
Pelo tanto que te amo, não
Me vejo em nenhuma das vidas
Sem teu corpo no meu

Por você, meu coração para
O mundo morreu e se existe
Coisa em vida melhor do que
Sorrir com você, me matem ou
Me deixe em teus braços viver


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Estou perto

Quem saberá me
Compreender, entender
Esse caótico ser que
Sou em emoções mil?
Eu em tantas coisas
Mas sem nada me definir

Graças, meu anjo veio me
Definir e acha que me conhece
E diz: "Calma, fique aqui, vou
Em poucas palavras te
Entregar aquilo que perdi
Quando te vi, achei e sei..."

Você é essa mulher por
Fragmentos mil, mente
Pensante, olhar bem
Distante a refletir em
Salas de bastidores onde
Você e algumas dores reprisam...

Noites em silêncio e mesmo
Que fale, para, pensar, dispara
Ação mas sem aparente relação
Define cenas, coisas simples que
Valeriam tanto a pena escaparam
Ao tempo do afã, porém, você tem...

Esse algo mais, oculto de emoções,
Desejos entre real e ilusões, sendo
Sensível ao toque exato de um
Momento esperado, imagina,
Pensa, domina mas gosta de
Ser dominada, ama e quer ser amada

No óbvio da constelação de seu
Turno enquanto vida, sua íntimo
Feminina se vê assim, por vezes
Sozinha onde ninguém te entende
Mas já sabe que a tese pode não
Terminar sem estar no devido lugar

Nas páginas de sua vida uma mulher
Com olhos de menina, pedindo
Socorro, querendo de novo todos
Os dias viver um sonho de vida;
Mas isso ninguém te tira em ser
A bela menina que encanta mils...

Enfim, fragmentos de ti, enquanto fica
Aí nos trilhos do trem, sei como se
Sente, por tudo que passou, doi esse
Labor mas você sentirá mais sabor
Na vida se permitir se perdoar, se
Você se entregar a vida inteira que
Vai te acolher...


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Eu me fui

Com meu universo agora completo
Vazio, cheio de ausência vindas
Das experiências levo-me bem
Leve para longe de mim ontem

Dera ao destino ocultar de mim
Meus sentidos mas me valorizo a
Ponto de nos trilhos da paz seguir
Longe dele, perto de mim

Quem saberá descrever, entender
O que vivi e qual dos deuses
Saberá resistir minha força
Independente, dane-se a gente

Vou caminhando no calor de verão
Na linha da contramão em saber
Não esperar, viver por viver a tudo
Que o destino se envolver de mim

Ilude-se universo, foda-se meus
Versos porque não quero mais
Nada desta vida senão sorrir
Curtir até um dia no trem, partr...


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Não consigo

Não me prometa céus
Nem me diga que sou
Seu mundo se não me
Fazes refém me provando
Tudo que uma mulher espera

Repare na lua quão linda é no
Firmamento e se de tudo
Sou na sua vida por que esse
Afastamento? Seria desculpas
Ou seria inventos?

Sou capaz de roubar os céus
Por você e sem temer, mas
Quanto a você, me pergunto
Quais seriam seus medos,
Ao que de fato estaria perdendo?

Neste instante sagrado estou só
A observar, triste com angústia
No olhar ao imaginar quanto
Já perdemos de nós, tanto já
Enfrentamos por nós...

Parei de esperar sem ter valor,
Me amo mais que nosso amor
E se por você eu não for uma
Prioridade, desculpe, virei sua
Eterna saudade, até nunca menos...


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Não tem simpatia que separe

Meu universo é você nesta noite
Eu sou o seu verso mais sensível
Eu sou o seu poema mais emotivo
Eu sou o seus sentidos conjugados

Mas que a luz das estrelas
Serei seu caminho de paz
Serei sua mulher, parte
Do seu coração meu amor

Minha alma é você, eu sei que
Sua carência é me pertencer e
Necessito do nosso amor
Nas fantasias cheia de loucuras.

Quem na paixão fez mais
Que nós dois em ternuras?
Acende as velas a meia luz
Fecha as cortinas se abrem

Vejamos nossos sonhos
No aconchegado ninho de nós
Por debaixo dos lençois de seda
Me faz safadezas, brinque comigo.

Entre gargalhadas e mimos
Deixa o fogo chegar e levantar
O libido e depois me pega de
Jeito para me transar com força

Chama ardente me prende
Me deixando louca, gritos
E gemidos com coração
Disparado, vamos gozar

Dois amores dois amantes
Dois loucos inflamantes apaixonados
Como numa poesia erótica,
Um romance proibido, riquíssimo

Onde no final da história
Dois corpos duas almas
Juntos, para sempre inseparáveis
Entram em erupção vulcânica

Detonando tudo vencemos
E permanecemos com a
Força do amor reservados
Aos preservados das crises


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Viver por ti

Ninguém conhece essa força
Essa união que me liga a você
Somos almas gêmeas no puro
Prazer de estarmos transbordando
De nós um dentro do outro

Quem poderá descrever o que
Se passa em nossa canção?
"Não me ame, ficaremos juntos
Um dentro do outro cada vez
Mais juntos"

Esse nosso amor é como um
Sol que arde em plena tempestade
Como dois cometas de uma
Mesma estrela, mas se existe
Barreiras somos mais fortez

Quem faz amor como eu e você?
Não sabemos nem queremos
Saber, porquanto sou teu e tu
Sempre será meu prazer e tudo
Que faço com você é amor, é lazer

Não impeçam desse amor florescer
Se é proibido que seja só para quem
Crer; porquanto que nós, somos um
Só e não há simpatia que vença o
Tempo de nós sermos eternos ...

Enfim, amor de verdade não requer
Ansiedade, não se desespera nem faz
Sofrer, nossos corpos se amam pra
Valer e em silêncio encaramos a
Morte, e por Deus a fé é um suporte


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Foi o que ficou

Já me acostumei a ver
Sozinha na ótica peculiar
O mundo que é real segundo
Minha limitação, passou o
Tempo levou o vento muitas
Das minhas inspirações

Chegou a idade cresceu a
Saudade ficou lamentação,
De tudo que não fiz e quanto
Desfiz de uma paixão em favor
Da razão e não, não sou de
Me arrepender mas de viver

Vivi de coragem, fiz muitas
Viagens, amei meus filhos
Cuidei da minha família, mas
Que ironia, perdi muitos que se
Foram e na memória ficou eventos
Em companhia de amigos e família

De viver tão pouco de tudo que
A vida me proporcionou, me deu
Chances de voar para onde quer
Que meu coração pensasse sem
Dor, mas passou, acabou, nada
Ficou e muitos daqui partiram

Enfim, na solidão com dor no
Coração me sinto tão cansada
Ao mesmo tempo que agraciada
Pelo que vivi, se fui feliz? Ah, isso
Pouco me importa se no final de
Tudo tudo vai embora; tá perto minha hora


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Sobre o autor Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Filósofo, escritor, poeta, colunista e palestrante.

Seus trabalhos culturais (obras e livros) estão publicados em diversas plataformas.

Podem também pesquisar no Google por: filósofo Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Ele se considera uma incógnita e seus textos, segundo ele, devem ser lidos com atenção e talvez somente outras gerações decifrem seu espírito artístico.

Ele pode não ser uma janela aberta para o mundo, mas certamente um pequeno telescópio sobre o oceano do social.

Contatos:

Email: dyson.11.monteiro@hotmail.com
Site: rota-om.com.br/
YouTube: FILOSÓFO NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA
Instagram: @nilo_deyson_monteiro_pessanha
Facebook: Nilo Deyson Monteiro Pessanha

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