Vencedores do Prêmio Jabuti que você precisa ler
Sendo referência no mundo dos prêmios literários do Brasil, o Prêmio Jabuti é um marco cultural da sociedade brasileira. Realizado há seis anos, ele busca inovar, compreender e estar sintonizado com os leitores, como razão de ser de todo o trabalho daqueles que se dedicam na produção de um livro. O nome da premiação, “jabuti”, tem explicação no ambiente cultural e político de 1958, quando surgiu a discussão sobre o prêmio, influenciado pelo modernismo e nacionalismo, pela valorização da cultura popular brasileira, nas raízes indígenas e africanas, nas suas figuras míticas, símbolos seculares carregados de sabedoria e experiência de vida e legados de uma geração à outra.
Mailson Furtado VianaMuitos sabem qual é o carro do ano, mas será que sabemos qual o livro do ano? Segundo o Prêmio Jabuti de 2017, o livro do ano é "À cidade", de Mailson Furtado Viana, um jovem fã de Ariano Suassuna que não só escreveu como editou, diagramou e publicou o próprio livro de forma totalmente independente. Num grande exemplo de quem acredita no próprio potencial e jamais desiste dos próprios sonhos, Mailson tem outros livros publicados, também de forma independente.
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José Almeida JuniorUm grande entusiasta de utilizar elementos da história e cultura do Brasil para conduzir suas narrativas ficcionais, José Almeida Junior ganhou o prêmio SESC por seu romance de estréia "Última Hora", chegando a ser um dos indicados ao 'Prêmio Jabuti' em 2017. Seu último livro, "O homem que odiava Machado de Assis", também foi muito comentado pela crítica.
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Olavo AmaralComo grandes autores da literatura brasileira, Olavo Amaral é médico e pesquisador. Amante da literatura e do cinema, tem diversos livros e dois filmes em seu currículo, além de prêmios em ambos os tipos de produção artística. Seu livro de contos "Dicionário de línguas imaginárias", publicado pela Companhia das Letras, foi finalista do 'Prêmio Jabuti' em sua 60ª edição. Seu estilo remete ao de Jorge Luis Borges, o que promete uma leitura intrigante e deliciosa.
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Gustavo Melo CzeksterFinalista do Prêmio Jabuti na categoria 'Contos' pelo livro "Não há amanhã", Gustavo Melo Czekster é mais conhecido por seu outro livro de contos "O homem despedaçado". Também no estilo de Jorge Luis Borges, Czekster oferece uma narrativa voltada para a construção da realidade a partir do absurdo, encantando e intrigando o leitor.
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Cristina JudarQuem gosta de um bom romance escrito em fluxo de consciência, não pode perder a obra "Oito do sete", primeiro romance da jornalista Cristina Judar. Finalista nessa categoria do Prêmio Jabuti de 2017, o livro que venceu o Prêmio São Paulo de Literatura, passa por questões importantes da vida humana a partir do prisma de vivências, memórias e depoimentos. Da mesma autora, o livro de contos "Roteiro para uma vida curta" também é uma boa pedida.
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Gisele MirabaiSe você gosta da história das grandes civilizações e também das narrativas interiores, vai gostar de "Machamba", romance premiado da escritora Gisele Mirabai. O livro tem uma assinatura única, o que não só lhe rendeu o Prêmio Kindle de Literatura de 2016, como ainda foi finalista na categoria Romance do Prêmio Jabuti de 2017. A escritora é atriz, roteirista de cinema e pós-graduada em literatura, e tem outros títulos também muito elogiados.
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Carol BensimonUm livro sobre maconha? Não exatamente. "O clube dos Jardineiros de fumaça" é um romance que mistura história e ficção ao falar da cultura - e da contracultura - hippie dos anos 1960 até hoje. Melhor romance de 2017 segundo o Prêmio Jabuti, foi escrito por Carol Bensinon, considerada uma das melhores jovens escritoras brasileiras por uma revista inglesa. A autora é acadêmica da área de literatura, e tem outros títulos muito elogiados já publicados.
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Fabrício CarpinejarQuem acompanha a literatura contemporânea, não estranha o nome de Fabrício Carpinejar. Poeta e cronista do nosso tempo, não à toa, foi finalista da categoria de Crônicas do Prêmio Jabuti de 2017 com o texto "Amizade é também amor". A história pessoal do autor, que ao sete anos foi diagnosticado com retardo mental, serve para ilustrar que somos capazes de traçar o nosso próprio destino. Premiadíssimo, Fabrício sempre nos brinda com um texto bem construído, sensível, e muitas vezes, divertido.
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Maurício NegroAinda que muita gente não acredite, nossa sociedade caminha rumo à inclusão e ao fim do preconceito, ainda que a pequenos passos. Os passos mais importantes são os dados para as novas gerações, por isso, "Gente de cor, cor de gente", de Maurício Negro, finalista do Prêmio Jabuti de 2017 é mais que uma obra premiada da literatura infantil: é a oportunidade de oferecer aos pequenos literatura de primeira qualidade antenada com os novos tempos.
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Marcelo D'SaleteQuem acha que quadrinho não é literatura, muito se engana. Prepare-se para conhecer a história de Palmares e seu significado na trajetória da resistência negra no Brasil por um ângulo totalmente revolucionário. "Angola Janga", de Marcelo D'Salete ganhou o Prêmio Jabuti como melhor História em Quadrinhos de 2017 em uma publicação de 432 páginas de tirar o fôlego.
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