Adoção consciente: como adotar um animalzinho
Pensando em adotar um animalzinho? Listamos alguns passos cruciais para que sua adoção seja consciente. Confira e melhore a vida de um bichinho abandonado.
Não compre, adote!Um animal de estimação pode mudar toda a rotina do lar e ainda render muitas alegrias aos membros da família. A opção número um da maioria das pessoas é, quase sempre, unânime: filhotes. Nós sabemos que são superfofos e que é muito bom acompanhar o crescimento de um animal. Mas, saiba que existem muitos bichinhos mais velhos que estão solitários, foram abandonados e precisam muito de um lar! Pense duas vezes antes de desembolsar uma grande quantia em um animal.
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Por onde começar?Veja qual animal se adaptará bem ao seu lar, levando em consideração se é casa ou apartamento. Procure também conhecer qual pode se encaixar melhor em sua rotina, para que seja possível dar toda a atenção necessária ao bicho em sua fase de adaptação. Depois, é só procurar lugares de confiança para conhecer seu novo companheiro.
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Recém-chegadoEscolha um canto da casa onde o animal fique confortável, com o passar do tempo será possível descobrir aonde ele mais gostará de dormir e descansar. Preparar um lugar com brinquedos e um cama pode ajudá-lo a se sentir mais em casa. Só tome cuidado para não acostumá-lo a dormir com você, uma vez que adquirir o hábito será difícil de tirar!
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Check up essencialOs animais, provavelmente, estarão com as vacinas em dia. No entanto, é de extrema importância perguntar aos responsáveis do local se está tudo em ordem com o bicho. Geralmente, eles já passaram por acompanhamento veterinário, mas, ainda assim, é recomendado levá-lo a um profissional de confiança para realizar um check up de rotina e ver como anda a saúde do animal. E, ainda, conhecer qual a melhor opção para o porte do animal.
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Irmãos e irmãsSe você tem outros animais de estimação em casa, a chegada de um novo morador pode gerar alguns pequenos conflitos entre os bichos. E, acredite, os pets podem ser, sim, muito ciumentos! Mantenha o outro animal na coleira ou em algum canto separado da casa quando o novo bicho chegar, estimule que brinquem juntos e repreenda sempre que houver a mínima reação entre os dois. E, o mais importante, não “paparique” mais um que o outro. Trate os dois da mesma maneira para evitar conflitos.
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Rotina felizBrincar com os animais é de extrema importância para estimular sua inteligência e mantê-los saudáveis. Mesmo que a rotina esteja corrida, não deixe de reservar alguns minutos do dia para dar uma volta com o animal. E se engana quem pensa que os gatos não precisam passear. É incomum, mas muito saudável incluir pequenas caminhadas na rotina do bichano. Opte pelo fim da tarde, assim vocês não ficam expostos ao sol e ele não corre o risco de machucar as patas com o asfalto quente.
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Outras opçõesSe você não pode adotar um animal por falta de espaço ou tempo, saiba que também é possível apadrinhar um bicho abandonado. O pet continua no abrigo e você contribui levando doações, seja uma quantia mensal ou ração e brinquedos. Você faz visitas, leva o animal para passear e pode brincar com ele o dia todo. Não é demais?!
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Pense bem!Antes de tomar uma decisão, se pergunte porque quer um novo animal em sua casa e avalie os prós e contras dessa iniciativa. Veja se está disposto a incluir um bicho em suas atividades e se todos os membros da família estão de acordo. Se a resposta de todas essas perguntas foi “sim”, você está pronto para tomar o próximo passo.
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Informação é tudo!Existem muitos abrigos e ONG’s (organizações não governamentais) que fazem o intermédio para a adoção de animais. Você realiza uma visita, conhece os animais, passa por uma avaliação e depois pode levar o escolhido para casa. Por lei, os bichos precisam estar vermifugados, vacinados, castrados e com um chip de identificação. Para adotar é preciso ser maior de 21 anos, levar documentos de identidade, comprovante de residência e uma coleira ou caixa transportadora no dia da adoção. Consulte o centro de zoonoses de sua cidade.
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Sem desespero!Levar um animal adulto para casa pode ser um tanto assustador, mas não há motivo para desespero. Basta tratá-lo com muito amor e deixá-lo à vontade para conhecer o local. Geralmente, o trauma do abandono torna esses animais muito carentes e eles vão te encher de amor sempre que possível! É uma experiência única.
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Ato de amor!Muitos dos animais que estão em abrigos sofreram maus tratos de seus antigos donos, alguns estão velhos e foram abandonados e outros, ao ficarem doentes, também foram deixados de lado. Também é possível escolher um pet que precise de uma atenção maior para ser adotado, mas é preciso estar ciente da responsabilidade e de todas as necessidades do animal. Afinal, fazê-lo voltar ao abrigo seria outro trauma na vida do bichinho. Pense bem!
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Conhecendo um ao outroAlgumas das organizações oferecem a possibilidade de visitas e passeios com os animais, assim vocês podem se familiarizar com o bicho e tornar a mudança de casa um pouco mais fácil. Vale a pena tentar e estreitar os laços com o pet antes da adoção em si.
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Bicho comportadoCom muito amor e paciência, é possível ensinar alguns truques aos bichinhos e ainda ensiná-los a não pular nas visitas. O princípio básico é sempre repreender quando o animal fizer algo que não deve e recompensá-lo a cada vez que fizer da forma correta. Dê um petisco, faça carinho e elogie. Ele aprenderá rapidinho!
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Bem calminho!É comum que nos primeiros meses o animal não goste de ser deixado sozinho em casa. Nessas ocasiões é preciso ter muita paciência e a consciência do que fazer para não piorar a situação. Saia de casa normalmente, evite se despedir do animal e aja como se fosse voltar logo. Você, sem querer, pode acabar estimulando o pet a não gostar de ficar sozinho e é aí que mora o perigo. Não tenha medo de repreender se ele ficar chorando, latindo ou, em casos extremos, destruindo objetos em casa.
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Segredo de convivência!Além de outros animais, o pet pode até chegar a ter ciúmes do próprio dono ou das crianças da família. Não há segredo para resolver o problema: paciência e amor são fundamentais para esclarecer as desavenças. Repreenda sem medo os atos de ciúme do animal e, no caso das crianças, estimule a convivência entre os dois de forma harmoniosa até que se “entendam”. O bom convívio vem aos poucos e vai tornar as coisas bem melhores!
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