Coisas sobre gatos
Miados, pelos, independência e instinto de caça. Você acha que sabe tudo sobre gatos? É hora de descobrir o que o não contam por aí.
História Revista ExameVocê sabia que a aproximação entre gatos e humanos data de 10 mil anos atrás? De acordo com John Bradshaw, autor do livro Cat Sense, ela aconteceu em função das primeiras colheitas. Como os alimentos estocados atraíam ratos, os gatos combatiam os roedores. Aos poucos, os animais da espécie Felis silvestris foram sendo domesticados e deram origem a uma subespécie - batizada de Felis silvestris catus e popularmente conhecida como gato doméstico.
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Amigos?Gatos podem aceitar transfusões sanguíneas de... cães. É o que prova a história do felino Rory. Após ingerir veneno contra ratos, ele recebeu sangue de um labrador e se recuperou completamente. "Ele não está latindo nem pegando o jornal", comentou sua dona após o incidente. O caso aconteceu na Nova Zelândia.
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DonosAcredite: gatos e cães têm tipos de dono diferentes. A descoberta é de pesquisadores da universidade de Carroll, nos Estados Unidos. Após entrevistarem cerca de 600 pessoas, eles concluíram que os donos de cachorros são mais extrovertidos que aqueles que têm gatos - entre outras diferenças. Para os pesquisadores, é possível que as pessoas escolham um animal de estimação de acordo com sua própria personalidade.
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PersonalidadeQue palavra melhor define o seu gato: sociável, afetuoso, mal-humorado ou tímido? Os quatro perfis possíveis foram identificados por cientistas da universidade americana de Central Missouri num estudo com 196 donos de felinos. De acordo com o levantamento, a classificação vale tanto para machos quanto para fêmeas. E, ainda segundo os pesquisadores, gatos mais velhos tendem a ser mais introvertidos e menos curiosos.
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TigreSeu gato de estimação tem 95% do genoma de um tigre. É o que afirma um estudo realizado por cientistas da Fundação de Pesquisa do Genoma de Suwon, na Coreia do Sul. De acordo com o trabalho, os tigres (que são os maiores felinos do mundo) começaram a se diferenciar geneticamente dos gatos há aproximadamente 10,8 milhões de anos.
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VisãoGatos têm um campo visual mais amplo que humanos. Porém, eles precisam estar mais perto de um objeto que nós para enxergá-lo com nitidez. Os dados são de pesquisadores do Animal Eye Institute e da Escola de Medicina Veterinária da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Com base nelas, o blogueiro Nickolay Lamm criou uma simulação muito interessante de como deve ser a visão dos gatos.
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BiometriaSe tivesse um iPhone 5s, seu gatinho poderia desbloqueá-lo com sua própria pata por meio do leitor biométrico. Isso porque os felinos (assim como os humanos) têm impressões digitais únicas. O site TechCrunch fez o teste e provou que isso é possível. Só falta agora achar gatos que tenham um iPhone.
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PredadorNão se iluda com a fofura aparente dos gatos. Em grande quantidade, eles podem se tornar um problema para o meio ambiente. Um estudo publicado pela revista Nature Communications mostrou isso. Anualmente, os 84 milhões de felinos dos Estados Unidos matam entre 1,4 e 3,7 bilhões de pássaros e de 6,9 a 20,7 bilhões de mamíferos.
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EsporotricoseNos últimos anos, a Fundação Oswaldo Cruz vem registrando um aumento no número de casos de pessoas infectadas por gatos com a esporotricose. Caracterizada por feridas que não cicatrizam, a doença é causada pelo fungo Sporothrix schenckii e pode ser transmitida por felinos contaminados por meio de mordidas, arranhões e outras formas de contato.
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OlinguitoCientistas do Instituto Smithsonian descobriram nas florestas da Colômbia e do Equador uma nova espécie em 2013. Batizado de olinguito (Bassaricyon neblina), o animal parece (mas não é) uma mistura de gato doméstico e urso de pelúcia. Segundo os pesquisadores, o olinguito é mamífero e tem hábitos noturnos.
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HábitosGatos mais caseiros têm os mesmos hábitos que seus donos. A descoberta é de pesquisadores da universidade italiana de Messina. Num experimento, eles analisaram a rotina de cinco felinos que viviam numa casa pequena, cinco que viviam numa casa maior e passavam a noite fora e seus respectivos donos. No fim, os cientistas perceberam que os gatos que viviam na casa menor tinham praticamente os mesmos hábitos que seus donos - apresentando horários de alimentação e sono parecidos e até engordando ao mesmo tempo.
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MiauQuando um gato mia, ele pode estar falando com você. É o que aponta um estudo realizado pela universidade americana de Cornell. Nele, 100 miados de 12 gatos foram submetidos à avaliação de 54 voluntários. Os participantes deveriam atribuir notas em função do grau de prazer ou aflição que sentissem a partir de cada miado. No fim, os cientistas perceberam que miados mais longos (típicos de quando o gato está com fome) receberam notas altas em aflição e baixas em prazer.
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CaixasA paixão de gatos por caixas é conhecida de quem convive com esse tipo de bicho. E ela tem uma explicação. De acordo com a veterinária Carolina Rocha, o fato dos felinos gostarem tanto de ficar dentro de caixas está relacionado ao comportamento natural da espécie. Por serem caçadores por natureza, os gatos tendem a se esconder e buscar um lugar seguro para vigiar possíveis presas. E, para eles, as caixas são ótimos esconderijos.
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CoraçãoTer um gato faz bem para o coração (e não apenas no sentido figurado). É o que aponta um estudo realizado com 4.500 pessoas durante 20 anos por cientistas da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos. De acordo com o trabalho, os participantes que não criavam felinos tinham 40% mais chances de morrer de ataque cardíaco do que os donos de gatos. Os pesquisadores acreditam que isso possa estar relacionado com o efeito relaxante de se ter um bichinho desses em casa.
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ClonagemGatos clonados? Sim, eles existem. A primeira experiência do tipo foi realizada por cientistas da universidade do Texas, nos Estados Unidos, em 2001. Bem-sucedido, o experimento deu origem à gata CC. A ideia do nome é fazer uma alusão ao termo "Cópia Carbônica".
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TuberculoseVocê sabia que gatos podem transmitir tuberculose? Dois casos foram registrados em março, na Grã-Bretanha. À época, cientistas da agência Public Health England afirmaram que roedores deviam ter passado para os felinos a doença, que afeta principalmente os pulmões (mas pode atingir outras partes do corpo).
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GigantePara o seu gato, você é um gato gigante e dócil. É o que afirma o livro Cat Sense, do biólogo inglês John Bradshaw. De acordo com o especialista, isso fica patente quando um gato se esfrega no dono. Esse tipo de demonstração de afeto é comum entre os felinos. Segundo Bradshaw, a razão do fenômeno é o fato dos gatos nunca terem passado por cruzamentos para se tornarem mais dóceis - como aconteceu com os cães, por exemplo. Por conta disso, os felinos agem mais pelo instinto.
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LínguaOs gatos têm um jeitinho especial de tomar líquidos, conforme descobriram cientistas do Instituto de Tecnologia do Massachussets, nos Estados Unidos. Eles não dão à língua a forma de uma concha que mergulham na bebida - como fazem os cães. Em vez disso, os gatos tocam com a língua a superfície do líquido. Então, puxam a língua rapidamente de volta - criando uma coluna com a bebida. E, antes que a gravidade faça a coluna cair, os gatos abocanham a líquido - ingerindo a maior quantidade de bebida possível com uma ajudinha da física.
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SuicídioCientistas da universidade americana de Maryland descobriram uma ligação entre tentativas de suicídio entre mulheres e fezes de gatos. De acordo com os pesquisadores, as fezes dos felinos contêm o parasita Toxoplasma gondii (conhecido por causar mudanças de comportamento). Num levantamento com 45 mil mulheres, eles descobriram que aquelas que haviam sido contaminadas pelo parasita tinham uma vez e meia mais chances de tentarem suicídio do que aquelas que não haviam sido infectadas.
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FluorescenteUm experimento realizado pela Mayo Clinic resultou em gatos fluorescentes e bons resultados nos Estados Unidos. Nele, os animais tiveram seu genoma alterado e passaram a contar com genes de macaco. A finalidade da experiência era verificar se os novos genes ajudariam os gatos no combate ao vírus da imunodeficiência felina (FIV), espécie de HIV dos gatos. Além dos genes de macacos, genes de água-viva foram incluídos para identificar os gatos do experimento. No fim, a técnica se mostrou eficiente e os bichos ficaram com um brilho diferente.
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