Mensagens Com Amor Menu Search Close Angle Birthday Cake Asterisk Spotify PPS Book Heart Share Whatsapp Facebook Twitter Pinterest Instagram YouTube Telegram Copy Left Check

Anuket

Anuket ou Anukis em grego é uma deusa da mitologia egípcia ligada à água que mais tarde tornou-se associada também à sexualidade. Ela era representada como uma mulher que tinha sobre a cabeça um toucado formado por plumas ou vegetais. Aprenda aqui mais sobre a história e curiosidades da deusa.

Quem é Anuket

Anuket, em resumo, é uma deusa egípcia associada às águas do rio Nilo, sendo, portanto, relacionada também à sexualidade. Além disso, é a deusa da caça e protetora dos partos. Entretanto, sua importância é bem mais profunda, justamente pela magnitude e relevância do rio Nilo para os egípcios. É uma deusa muito antiga, provavelmente “importada” da Núbia.

Conheça Nun, o deus mais misterioso da mitologia egípcia
Copiar
Compartilhar
Representação

A deusa geralmente era representada com uma espécie de touca feita de plumas de avestruz ou vegetais, segurando um cetro com o símbolo de ankh (cruz egípcia que representa vida). Em alguns casos, é representada como uma gazela, animal sagrado associado à deusa. Há momentos em que era descrita contendo quatro braços. Além disso, passou a ser relacionada ao búzio, que, por sua vez, se assemelha a uma vagina. Em algumas obras, esta deusa é retratada amamentando o faraó Ramsés II, no Império Novo.


Copiar
Compartilhar
O Rio Nilo

Para entender a importância de Anuket, é necessário entender a relevância do rio Nilo para os egípcios. O Nilo é um rio fundamental na África, atravessando boa parte dos países do continente e desaguando no Mediterrâneo. O Antigo Egito cresceu em suas margens, devido à fertilidade que fornecia ao solo, trazendo a possibilidade do plantio de cereais, alimento essencial para a nação. O famoso historiador grego Heródoto, no século V a.c., declarou “o Egito é a dádiva do Nilo”.


Copiar
Compartilhar
Tríade de Elefantina

Durante o período do Império Novo, Anuket passa a fazer parte da chamada de Tríade de Elefantina, juntamente com Khnum (seu marido, considerado um deus lunar) e Bastet (deusa das plantações). Os três protegiam o Nilo, suas cataratas e nascentes.


Copiar
Compartilhar
Seus nomes

Anuket também era chamada de Anket, Anjet, Anget ou Anukis. Todas essas variações significam “abraço” ou “aquela que abraça”. Alguns dos seus epítetos são “Provedora dos Campos”, “Senhora da Núbia” e “Senhora das Gazelas”.


Copiar
Compartilhar
O abraço de Anuket

Por que o nome de Anuket significa “abraço”, afinal? Muito simples: nas inundações do rio Nilo, o solo é abraçado, trazendo fertilidade, abundância e - por que não? - cura. Desta forma, Anuket também era vista como uma deusa materna.

Tot, o deus do conhecimento na mitologia egípcia
Copiar
Compartilhar
Festival e culto

O culto à deusa Anuket era muito popular no antigo Egito. Era também famoso um festival dedicado à deusa, que acontecia na região da primeira catarata do rio Nilo, mais especificamente na ilha de Sehel, ao sul de Assuão e Elefantina. Era comum jogar moedas, joias, e outros objetos de ouro no rio, agradecendo as águas e a fertilidade da deusa, que lhes concedia comida e abundância. Era proibida a ingestão de peixes considerados sagrados, considerados totens para Anuket.


Copiar
Compartilhar
 
Associações a outros deuses

Assim como tantos outros deuses da mitologia egípcia, as lendas de Anuket apresentam várias versões. Há quem diga que Anuket seja uma das filhas de Rá (deus solar supremo), apesar de estar bem associada à Saset (deusa das plantações e da agricultura). A verdade é que ambas são chamadas de “Olhos de Rá” (assim como Hathor, Sekhmet, Bastet, entre outras). Em certo momento, Anuket foi identificada com Néftis (deusa do obscuro, do submundo), a qual, por sua vez, era associada à Ísis (deusa da fertilidade, magia e do lar). Afinal, todas são associadas à Grande Deusa Mãe.


Copiar
Compartilhar
Arquétipo da deusa virgem

Anuket está associada à Lua Crescente, símbolo muito relacionado à virgindade. De fato, a deusa era vista muitas vezes como andrógina. Entretanto, essa “virgindade” é simbólica, pois ela, em certas lendas, não tendo pai ou mãe, criou a si mesma e fertilizou a terra, mesmo não tendo uma contraparte masculina.

Aprofunde-se em mitologia egípcia
Copiar
Compartilhar
fechar