Confira 10 dicas para quem pretende adotar uma criança

A adoção é um gesto para a vida toda. É a decisão de trazer uma nova pessoa para sua vida e dar a ela todo o seu cuidado e amor. E o mais importante: é também a decisão de dar a alguém a oportunidade de ter uma família – algo tão valioso, mas que, infelizmente, nem todo mundo tem. Esse gesto envolve alguns processos: burocracias, estruturação financeira, adaptação, acolhimento a uma pessoa com uma outra história de vida, apoio psicológico e muitos outros. Antes de dar entrada na adoção, é importante que a família se atente aos mínimos detalhes e se prepare para o que der e vier. Veja aqui dicas para quem pretende adotar uma criança e prepare-se da melhor forma para receber seu anjinho!

Prepare-se para grandes mudanças
Ser pai ou mãe não é algo que se nasce sabendo. A parentalidade é construída ao longo do tempo, com muita prática e cuidado, e não termina nunca. Por isso, tenha em mente que a criança adotada vai mudar completamente a sua rotina e a de sua família, exigindo um período de adaptação até que tudo se encaixe no novo lar. Mesmo com toda a emoção, a adoção também tem seu lado exaustivo de conhecer, acolher e oferecer segurança a uma criança muitas vezes marcada pela dúvida e pelo medo.

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Não idealize
Tome cuidado com as expectativas muito altas. Durante a espera pelo tão sonhado filho adotivo, tenha em mente que a adoção não é um grande ato de benevolência que irá transformar a vida de uma criança necessitada. Na verdade, é a sua vida que será completamente transformada por esse serzinho. A parentalidade envolve a construção de vínculos, as mudanças de rotina e as dificuldades emocionais e psicológicas de lidar com uma criança que dependerá inteiramente de você. Esteja consciente!

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Reflita muito antes de decidir pela adoção
Existem muitas perguntas que você deve se fazer antes de realmente decidir adotar. Será que essa é a melhor escolha para a sua família? Será que está pronto para ter um filho que não foi gerado por você? Será que essa decisão não é uma forma de tapar buracos na sua vida, como problemas de infertilidade, casamento que não vai bem ou sensação de vazio? Para nenhuma delas há uma resposta certa, mas é importante refletir sobre todos esses pontos antes de trazer uma criança para o seu lar.
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Faça as pazes com o passado
Não deixe pontas soltas no seu passado. Muitas vezes, a decisão da adoção é motivada por um aborto espontâneo ou a dificuldade de engravidar. Antes de se jogar de cabeça em uma nova jornada, é preciso vivenciar esse luto e todas as perdas que ele envolve – a gestação, o parto, a amamentação. Lembre-se de que você estará lidando com vidas: uma criança adotiva é uma criança que já tem sua própria história antes de te conhecer.

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Prepare a saúde mental para o processo adotivo
Depois de ter bem claro se quer mesmo adotar uma criança e quais motivos te levaram a essa decisão, é preciso se preparar psicologicamente. O processo adotivo é bastante burocrático, não tem prazo para terminar e, por isso, pode provocar muito estresse, insegurança e ansiedade. Outra questão é que você estará lidando com a vida de outro ser humano, então é muito importante que se sinta confiante quanto ao que está fazendo. Se necessário, não hesite em procurar ajuda psicológica especializada.
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Converse com pessoas que também querem adotar
Uma dica que pode te acalmar durante todo o processo adotivo é conversar com outros pais na mesma situação. Entre em grupos que dão suporte aos interessados em adotar e procure também por pais que já conseguiram passar por todas as etapas. Ter essa troca com famílias de experiências semelhantes pode ajudar a amadurecer a decisão e entender que cada caso é único, pois se dá de maneiras diferentes, dependendo das necessidades da criança.

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Conheça o passo a passo da adoção
Se você estiver certo da sua decisão, a primeira coisa que deve fazer é procurar a Vara de Infância e Juventude do seu município e se informar sobre os documentos necessários para dar entrada no processo. Em seguida, você irá passar por alguns cursos, avaliações e entrevistas. Se o seu pedido for aceito, ficará na lista de espera até que encontrem uma criança com o perfil compatível. Dessa forma, é importante pesquisar sobre as leis e ter ao seu lado profissionais capacitados para te auxiliar.

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Cheque se você tem condições financeiras para adotar
Infelizmente, apenas o amor e a vontade não são o suficiente para bancar uma adoção. A questão financeira também deve ser levada em conta na hora de decidir. Dependendo da faixa etária da criança que se pretende adotar, as necessidades variam, mas é possível estimar gastos com roupas, brinquedos, saúde, alimentação, educação e lazer, por exemplo. Com base nesses cálculos, você deve avaliar se é possível adaptar o seu orçamento para a chegada de um filho ou se é melhor esperar um pouco mais.
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Mantenha os esforços depois da adoção
Depois que você tiver conseguido completar a adoção, não para por aí. Agora é a hora de conhecer a história daquela criança e tentar oferecer o máximo de acolhimento possível. Entrar para um grupo de suporte familiar para pais adotivos é uma boa ideia, bem como pessoas que possam te ajudar a compreender a cultura de onde o filho nasceu. No caso de crianças com necessidades especiais, é o momento de procurar ajuda especializada para orientar sobre a nova rotina.

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Um papel de divórcio. Sobrepondo-lhe, mãos de duas pessoas, uma caneta e duas alianças. Paralelo a este papel, um coração de papel partido.

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Bebê no colo da mãe, recebe água benta das mãos de um padre em sua cabeça.

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Converse com toda a família
Assim como a notícia de uma gestação mexe com toda a família, a decisão de adotar também deve envolver todos os parentes. Eles serão a sua rede de apoio durante o processo e também desejarão criar laços com a criança adotada. Comunique avós, tios, primos e todos aqueles que te querem bem sobre as etapas da adoção, desde o desejo inicial até a chegada do filho. Assim, eles podem acompanhar e dar o suporte afetivo necessário.
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