Frases do filme 12 homens e uma sentença
Em 1957, foi lançado o filme "12 homens e uma sentença". O longa-metragem é classificado como um drama jurídico e aborda o julgamento de um assassinato cometido por um adolescente. Os doze homens que integram o júri devem decidir qual será o destino do infrator. Em cada cena, é possível deparar um aspecto da existência humana ao resolver dilemas e aprender sobre possíveis conflitos que podem existir entre as pessoas. Aprenda mais sobre essas questões com as frases do filme "12 homens e uma sentença". Reflita sobre cada uma delas e se coloque no lugar de um dos homens do júri. O que você faria? Quem pode dizer qual é a pena ideal para uma pessoa? Investigue!
Os 12 homensPonto crucial na história do cinema, "12 homens e uma sentença" (12 Angry Men, Sidney Lumet, 1957) é considerado por muitos uma verdadeira aula de cinema, já que se trata apenas de um homens comuns em uma sala. O elenco, de forma geral é formado por 12 jurados, sem nomes revelados, identificados apenas por seus números: Martin Balsam (1), John Fiedler (2), Lee J. Cobb (3), E.G. Marshaall (4), Jack Klugman (5), Edward Binns (6), Jack Warden (7), Henry Fonda (8), Joseph Sweeney (9), Ed Begley (10), George Voskovec (11) e Robert Webber (12). Todos já falecidos, o destaque vai para Henry Fonda no papel principal, como primeiro jurado discordante.
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O júriMais que um filme de júri, um grande clássico do cinema. Apesar dos 63 anos de seu lançamento, o filme, que se passa praticamente todo em uma pequena e abafada sala, continua atual. A história pode parecer simples, afinal são apenas 12 jurados reunidos para decidir se há dúvida razoável sobre a culpa de um jovem de 18 anos num caso de homicídio. Se culpado, o rapaz receberá pena de morte, se inocente, a liberdade. O veredito tem que ser unânime. A votação começa em 11 a 1, mas a partir daí, "12 homens e uma sentença" ("12 Angry Men", Sidney Lumet, 1957), nos leva a pensar sobre o que realmente levamos em conta em nossos julgamentos.
Parabenize os advogados que sempre lidam com o júri
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Juiz e executor Jurado nº 8"Desde que você chegou aqui, comporta-se como um vingador público. Quer ver esse garoto morrer porque pessoalmente você quer, não pelos fatos."
A grande maioria de nós não está numa sala fechada depois de um longo julgamento. Mesmo assim, muitos são rápidos em determinar os culpados e os inocentes por causa de uma postagem na internet ou de uma notícia de TV. Será que não seria melhor se abster de uma condenação pronta? Quanto dos fatos realmente sabemos para apontar o dedo e destruir a reputação de alguém?
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Inocentes culpados ou culpados inocentes Jurado nº6"Não costumo especular, não sou bom em suposições. Meu chefe é que faz as especulações. Mas... Tentarei fazer uma. E se convencer todos nós e o rapaz tiver mesmo esfaqueado o pai?"
Entenda o que está por trás do sentimento de culpa
Um dos grandes dilemas da justiça humana é determinar o que é pior: condenar um inocente ou libertar um culpado? A maior parte dos sistemas civilizados entende que não há nada pior do que condenar um inocente. Por isso é que a dúvida é suficiente para libertar alguém.
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A verdade Jurado nº 8"Eu não sei o que a verdade é. Suponho que ninguém aqui jamais saberá realmente. [...] Mas só estamos jogando com probabilidades. Talvez estejamos errados. Talvez estejamos deixando um homem culpado livre, não sei. Ninguém pode saber ao certo."
É preciso entender que muitas vezes não teremos acesso à verdade. Quase sempre, é possível afirmar. O mundo que vemos, vemos através dos nossos próprios olhos. O ponto de vista de cada um pode construir uma verdade diferente. E isso não é um problema; o problema é não ter consciência disso e sufocar a verdade do outro. Ou pior, o outro.
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Na sombra Jurado nº 9"Cavalheiros, é uma coisa muito triste não ter expressão alguma. Um homem como este precisa ser citado, precisa ser ouvido. Ser citado ao menos uma vez é muito importante para ele. Seria duro para ele se isolar em seu mundo."
Muitas vezes é necessário se colocar no lugar da pessoa que faz algo para entender por que ela o faz. Há quem minta para o mundo, há quem minta para si mesmo. Não é o caso de condenar, mas de entender como certas condutas se constroem.
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Pensar antes Jurado nº 10"Ah, não me venha com essa, pare isso! Você se parece com os outros, pensa em coisas demais e se confunde."
Pense antes de agir para tomar decisões mais justas
Há um perigo real, que pode nos trazer muitos problemas no futuro: o ódio à reflexão. A certeza absoluta sem nenhuma reflexão é uma arma engatilhada atirando a esmo em um quarto escuro. Pare e pense um minuto consigo mesmo antes de sair distribuído vereditos sobre coisas que conhece muito pouco, principalmente nas redes sociais. O que pensa é o que pensa ou o que sente?
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A isca Jurado nº 3"Aquele negócio do altão de antes, como ele se chama? Ele queria que eu mordesse a isca. Aquilo não prova nada. Eu sou uma pessoa que se exalta. Como é que acabou me chamando de vingador público? Sádico e tudo o mais? Qualquer pessoa normal reagiria. Só queria que eu mordesse a isca."
O contexto no momento era que, entre provocações e ânimos exaltados, o Jurado nº 3 acabou por ameaçar o nº 8 de morte. A questão é: será que faz sentido pôr a culpa de nossas ações no que "o outro nos fez fazer"? Será que realmente faz sentido a desculpa de que somos assim mesmo? É preciso ter responsabilidade pelos próprios atos.
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Preconceito Jurado nº 8"É sempre difícil deixar os preconceitos pessoais fora de uma questão dessas. Não importa para que lado vá, o preconceito sempre obscurece a verdade."
Vença o preconceito de uma vez por todas
A cena é icônica, uma lição de vida. Durante um discurso de ódio e preconceitos, os jurados vão se levantando e dando as costas a quem o profere. E a mensagem é clara: não dê audiência para o preconceito. Não reproduza o ódio. E não existe neutralidade em termos de preconceito. Não tomar lado é ficar ao lado de quem o propaga.
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Engraçadinho de plantão Jurado nº 11"Quem lhe disse que tem o direito de brincar com a vida de um homem? [...] Se quer votar 'inocente', então vote porque está convencido disso, não porque cansou. Se o acha culpado, então vote dessa forma. Não tem coragem de fazer o que acha certo?"
Sabe o engraçadinho no meio de discussões sérias? Não seja essa pessoa. Há momentos de descontração na vida, sim, mas há momentos de extrema seriedade, em que a coisa certa precisa ser feita contra todos, se for preciso.
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