Frases do Mensalão
Mensalão é o nome dado ao escândalo de corrupção política devido a compra de votos parlamentares no Congresso Nacional do Brasil, que ocorreu entre 2005 e 2006. Muitos partidos estavam envolvidos nisso e seus integrantes garantiram boas frases. Confira!
Campanhas Eleitorais LulaO que o PT fez do ponto de vista eleitoral é o que é feito no Brasil sistematicamente. - Lula comenta sobre o uso de dinheiro não declarado em campanhas eleitorais. Entrevista a TV globo em Paris, 17 de julho de 2005.
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Carne LulaDigo que cortaremos nossa própria carne se necessário. Discurso no 4º fórum global de combate a corrupção em 7 de junho de 2005.
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Capital Moral Tarso Genro, presidente nacional do PTNós dilapidamos o nosso capital moral perante a sociedade.
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Eu não José Dirceu, deputado do PT e ex-ministro da Casa CivilNão organizei, não sou chefe, jamais participaria da compra de votos de parlamentares.
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Náufrago Jefferson Perez, senador do PDT-AMO PT é um navio que foi atingido, está prestes a afundar e se recusa a jogar a carne podre fora para ficar mais leve.
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Suborno Severino Cavalcanti, Presidente da CâmaraMentira, canalha, safado! (Severino Cavalcanti, presidente da Câmara, ao desmentir o empresário que havia confessado tê-lo subornado)
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Direita José Dirceu, deputado do PT e ex-ministro da Casa CivilA direita está fazendo com o PT o que a ditadura militar fez com João Goulart e o que fez no passado com Getúlio e JK.
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Ministro da Casa Civil Deputado Roberto JeffersonO Zé (Dirceu) deu um soco na mesa: O Delúbio está errado. Eu falei para não fazer." (Sobre a reação do então ministro da Casa Civil quando foi alertado do mensalão)
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Vantagens Delúbio Soares, tesoureiro do PTNesses mais de 30 anos de militância política, não acumulei vantagens.
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Homem Bom Deputado Roberto JeffersonZé Dirceu, se você não sair daí rápido, vai fazer réu um homem bom. (em depoimento ao Conselho de Ética)
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Fama Valdemar Costa Neto, presidente do PLO que ela quer são cinco minutos de fama. (em respostas às denúncias que a ex-mulher fez dizendo que ele usava indevidamente o dinheiro do partido)
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Voto de Minerva Presidente do STF, Carlos Ayres BrittoEsse voto de Minerva é um voto que me enerva. (sobre a decisão a respeito do desempate dos réu).
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Episódio vergonhoso O Decano Celso de MelloIsso revela um dos episódios mais vergonhosos da história política de nosso País, pois os elementos probatórios expõem aos olhos de uma nação estarrecida, perplexa e envergonhada, um grupo de delinquentes que degradou a trajetória política. (ao proferir seu voto sobre os réus julgados por formação de quadrilha na ação penal 470)
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Pecuniarização Joaquim BarbosaÉ preciso que haja sangue para que a paz social seja abalada por esse crime horroroso que é a pecuniarização da vida política? (Após dois votos pela absolvição de 13 réus do crime de formação de quadrilha).
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Prova diabólica Gilmar MendesSe todos os elementos não são suficientes para mostrar a saciedade e o reconhecimento do réu acerca da ilicitude do dinheiro, penso que a Corte exige do MP uma prova quase que diabólica, uma prova impossível, e praticamente escancara a porta da impunidade. (Durante voto sobre lavagem de dinheiro).
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Publicitário Ministro Gilmar MendesNem o mais cândido dos ingênuos acreditaria nisso. Um publicitário passa a fornecer recursos, vai pagar a dívida. Não bastasse essa primeira evidência, sobressai a forma de pagamentos. (Ao destacar que Duda Mendonça e Zilmar Fernandes sabiam da origem ilícita dos pagamentos que receberam).
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Fatos Presidente do STF, ministro Carlos Ayres BrittoA prova é a voz dos fatos. Há fatos que silenciam, há fatos que sussurram, outros que falam em decibéis audíveis, e há fatos que verdadeiramente gritam, porque expõem as próprias vísceras. ( Ao selar a condenação de Dirceu, Delúbio e Genoíno)
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Interruptor Marco Aurélio MelloGenoíno era o interruptor... o interlocutor político, era o presidente do partido que esteve envolvido nesta tramoia. (Ao condenar o réu por corrupção ativa).
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Caixa 2 Ministra Cármen LúciaAcho estranho e muito, muito grave que alguém diga com muita tranquilidade que houve caixa 2. Caixa 2 é crime, é uma agressão à sociedade brasileira.
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Carreira solo Ayres Britto, Presidente da CorteEle não faria uma carreira solo com esse volume de relacionamentos e de anejo de recursos. (Ao apoiar a opinião da ministra Rosa Weber, afirmando que não era crível que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares tivesse agido sozinho).
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Direito Ministro Marco Aurélio MelloÉ o direito de espernear. Ou de se fazer um discurso político para preparar outro campo. (Após o deputado Valdemar Costa Neto anunciar que moverá recurso à OEA por causa das condenações no julgamento do mensalão no STF)
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Ulysses Guimarães ministro Carlos Ayres BrittoA corrupção é o cupim da República. (Citando Ulysses Guimarães)
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Papai Noel Relator Joaquim BarbosaA não ser que eles tenham acreditado piamente que Valério e o Rural haviam se transformado em Papai Noel e distribuído dinheiro nas praças de BH, RJ, SP e Brasília. (Ao garantir que os réus sabiam da origem ilícita do dinheiro).
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Oba Oba Ricardo LewandowskiÉ um oba-oba, vai todo mundo. (Ao citar viagem feita pelo ex-funcionário do PTB Emerson Palmieri, o advogado Rogério Tolentino e o empresário Marcos Valério a Portugal).
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Happy Hour Luiz FuxÉ interessante, mas não estamos num happy hour. ( Ao criticar metáfora empregada pelo ministro Ricardo Lewandowski, que comparou a lavagem de dinheiro do mensalão com um motorista embriagado que subornou um policial com recurso sujo).
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Lavagem Lavada Luiz FuxIsso é a lavagem mais deslavada que já vi. (Durante a discussão sobre a suposta lavagem de dinheiro praticada por José Borba)
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Botão Ricardo LewandowskNão há uma prova sequer de que o réu tenha apertado um botão. (Ao julgar Breno Fischberg).
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Computadores Joaquim BarbosaAh, esses computadores que corrigem as palavras. (Ao fazer a leitura de seu voto sobre o capítulo seis).
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Dúvidas Gilmar MendesSobre o primeiro tenho dúvidas - Já estou rouco e cansado de ouvir (Após longas horas de julgamento).
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Sangue Ministra Cármen LúciaO dinheiro é para o crime o que o sangue é para a veia. Se não circular com volume sem obstáculos não temos esquemas criminosos como esse. (Ao falar sobre lavagem de dinheiro).
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Deslealdade Ministro Joaquim Barbosa, relator do processo no STFMe causa espécie vê-lo se pronunciar pelo desmembramento quando poderia tê-lo feito há 6 ou 8 meses (...) É deslealdade. (Ao colega Ricardo Lewandowski)
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Tumulto Lewandowski, revisor do processo no STFAcho que é um termo um pouco forte o que vossa excelência está usando e já está prenunciando que este julgamento será muito tumultuado. (Ao colega Joaquim Barbosa)
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Justiça LulaVamos ser duros com os culpados e ser justos com os inocentes. A única coisa que um presidente da República pode querer é que haja justiça. Para o bem e para o mal. Discurso em discurso em Garanhuns (PE) 3 de agosto de 2005.
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Elite LulaConquistei o direito de andar de cabeça erguida nesse país e não vai ser a elite brasileira que vai fazer eu baixar minha cabeça. Discurso no Rio de Janeiro 22 de julho de 2005.
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Autoridade Moral LulaNinguém neste país tem mais autoridade moral e ética do que eu para fazer o que precisa ser feito neste país. Discurso no RJ 21 de junho de 2005.
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Na pior das hipóteses Arthur Virgílio, líder do PSDB no SenadoNa melhor das hipóteses, Lula, o senhor é um idiota. Na melhor. Na pior, o senhor é um corrupto.
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Nem Jesus Cristo Severino Cavalcanti, Presidente da CâmaraDa maneira como está indo a coisa, eu estou vendo que não escapa nem Jesus Cristo. (Severino Cavalcanti, presidente da Câmara, que renunciaria por ter recebido mensalinho de dono de restaurante).
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Buraco Marcos Valério, empresário e avalista do PT)Se eu tivesse um buraco para me meter entraria nele para sempre.
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Vergonha Presidente LulaEu sou daqueles que preferem perder um voto do que perder a vergonha.
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Senhor vestido de vermelho Delúbio SoaresRespeito à ingenuidade. Não sei, no entanto, de onde imaginavam que o dinheiro viria - se do céu, num carro puxado por renas e conduzido por um senhor vestido de vermelho.
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Negação Presidente nacional do PT, José GenoinoO PT desconhece esse assunto, nunca ouvi falar sobre ele, portanto nós estamos repudiando esse tipo de acusação conta o PT.
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Guilhotina Deputado Roberto JeffersonEu vi que o governo agiu para isolar o PTB. Vai ter que sangrar a cabeça de alguém na guilhotina, tem que haver carne e sangue aos chacais?
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Réu Deputado José DirceuEle está tentando se fazer de vítima, mas é preciso lembrar que ele é reú. Ele é réu nesse caso. ( Sobre Roberto Jefferson)
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Medo Deputado Roberto JeffersonEu tenho medo, pânico, do José Dirceu. Ele é um homem sem coração.
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Floresta Revisor Ricardo LewandowiskiEu não vejo só árvore, eu vejo a floresta também.(questionado pelos colegas ao opinar sobre um caso em que não poderia votar, após a decisão do STF de que os ministros que absolveram não participam da contagem de penas).
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O trem Ayres BrittoO trem da ordem jurídica não pode descarrilar. (...) A tranquilidade é filha da confiança, é um produto. O sossego coletivo resulta da confiança.(ao proferir seu voto sobre formação de quadrilha).
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Armas Marco Aurélio MelloNo caso concreto, o grupo armado esteve armado de dinheiro, mas a causa de aumento é a arma propriamente dita, seja arma de fogo ou arma branca. (Ao lembrar que o crime de formação de quadrilha tem pena elevada nos casos em que o grupo usa armas, ironizou na 39ª sessão do julgamento do mensalão)
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Árvores ministro Joaquim BarbosaDinheiro não nasce em árvores. Não colhe-se notas de dinheiro em árvores. (Durante voto sobre formação de quadrilha).
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Denúncia Relator Joaquim BarbosaPoderia reformular meu voto para que o MP aprenda a fazer a denúncia de uma maneira mais explícita. ( Após Celso de Mello absolver Duda Mendonça e Zilmar Fernandes do crime de lavagem de dinheiro).
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Tempo das Carruagens Ministra Rosa WeberNão se está mais no tempo das carruagens para constatar que a configuração do crime se dá apenas com a transferência física de dinheiro. (Ao proferir seu voto sobre as acusações de lavagem de dinheiro contra Duda Mendonça e Zilmar Fernandes).
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Lord Acton Ministro Celso de MelloO poder tende a corromper. E o poder absoluto corrompe absolutamente. ( citando o historiador britânico Lord Acton)
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Prática Ministro Marco Aurélio MelloNo Brasil há essa prática: de nada se saber, pelo menos notada nos últimos anos. (Ao lembrar depoimentos constantes nos autos do processo do mensalão).
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Anormal ministra Cármen LúciaComo se o ilícito fosse uma coisa normal e pudesse ser apresentado. A ilegalidade não é normal. (Sobre a alegação da defesa de caixa 2).
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Inimigo Figadal Revisor Ricardo LewandowskiEsse réu condenado é inimigo figadal do José Dirceu e procurou incriminá-lo.(Fazendo referência ao ex-deputado federal Roberto Jefferson).
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Debruns presidente da Corte, Ayres BrittoA pretensa justificativa do caixa dois parece tão desarrazoada que toca os debruns da teratologia argumentativa. (Sobre a tese apresentada pelas defesas dos réus).
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Projeto Criminoso Ministro Celso de MelloEntendo que o MP expôs, na denúncia que ofereceu, eventos delituosos impregnados de extrema gravidade e imputou aos réus ações moralmente inescrupulosas e penalmente ilícitas que culminaram, a partir de um projeto criminoso por eles concebido e executado, num verdadeiro assalto à administração pública, com graves e irreversíveis danos. ( Durante voto sobre corrupção entre os partidos).
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Contemplação Planetária Joaquim BarbosaHá toda uma vasta contestação planetária no sentido ao combate a esse crime. (A respeito do crime de lavagem de dinheiro).
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História Privada Relator Joaquim BarbosaSaber da Patrícia não interessa a nós, história privada não tem nenhum interesse. ( Quando o revisor Ricardo Lewandowski passou trechos da alegação da defesa de Roberto Jefferson que parte do dinheiro recebido pelo PTB foi para uma funcionária chamada Patrícia, ex-namorada do então presidente do partido, José Carlos Martinez)
Nós nos completamos mutuamente. Afirmou o ministro Marco Aurélio Mello ao tentar apaziguar um dos bate-bocas entre o relator Joaquim Barbosa e o revisor Ricardo Lewandowski
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Recibo Revisor Ricardo LewandowskiNinguém passa recibo de corrupção. (Ao destacar que o repasse do dinheiro do mensalão ocorreu de forma oculta, escamoteada)
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Depoimento Roberto JeffersonRecebi um trabalho de desencravar umas unhas do Delúbio (Soares) mensalmente. (O ministro Joaquim Barbosa sorriu ao ler um trecho do depoimento.)
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Emprenhar relator Joaquim BarbosaA palavra seria empenhar, não emprenhar. (Corrigiu-se depois de ler a palavra errado durante a citação de uma lei).
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O beijo da morte Luiz FuxSó o coração bom do ministro Toffoli para entender que ela foi condenada por um beijo. Se tivesse, era o beijo da morte que ela dava no final dos e-mails. (Interrompeu o julgamento para destacar os e-mails enviados pela ex-funcionária da SMP&B Geiza Dias ao Banco Rural).
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Gestão Tenebrosa Ministro Luiz FuxNão deveria ser nem ser gestão fraudulenta, deveria ser gestão tenebrosa. ( Durante o voto sobre os réus do Banco Rural).
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Filho Ministro Marco Aurélio MelloVossa excelência me atribuiu a paternidade e eu estou excomungando o filho.(Referindo-se a sua posição favorável pelo desmembramento do processo, interrompendo a fala do ministro Luiz Fux).
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