Frases de Gregório Duvivier
Gregório Duvivier se tornou uma das figuras mais importantes do Brasil e se notabilizou principalmente através do canal Porta do Fundos. Conheça as principais frases desse grande talento.
Principais influências Gregório DuvivierGosto muito dos poetas engraçados. Pessoa é um deles, especialmente o ortônimo. Dentre os portugueses, também gosto muito da Adília Lopes. A geração marginal dos anos 70 influenciou muito a minha: Chacal, Cacaso, Chico Alvim, Geraldinho Carneiro, Carlito Azevedo. Minha geração também influencia muito a si própria: adoro ler minhas contemporâneas Bruna Beber e Alice Sant`Anna. Na faculdade, fui muito influenciado pelo meu professor Paulo Henriques Britto, que além de poeta brilhante me apresentou a maravilhosa poesia americana, de Walt Whitman a Frank O`Hara. A ligação com a oralidade e com uma linguagem despojada desses poetas me influenciou muito também.
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Ela tinha razão Gregório DuvivierNão é só porque a pessoa morreu que ela tinha razão.
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Quando conheceu Clarice Gregório DuvivierConheci ela no jazz. Essa frase pode parecer romântica se você imaginar alguém tocando Cole Porter num subsolo esfumaçado de Nova York. Mas o jazz em questão era aquela aula de dança que todas as garotas faziam nos anos 1990 –onde ouvia-se tudo menos jazz. Ela fazia jazz. Minha irmã fazia jazz. Eu não fazia jazz mas ia buscar minha irmã no jazz. Ela estava lá. Dançando. Nunca vou me esquecer: a música era "You Oughta Know", da Alanis.
(Sobre Clarice Falcão)
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Exceções Gregório DuvivierApesar de tudo de ruim que pode haver no mundo, dos Bolsonaros e Temers e Trumps, é sempre bom lembrar que, salvo exceções, o mundo está progredindo, sim. Devagarinho, claro. Mas está. Claro que está.
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Quem acha Gregório DuvivierQuem acha que a juventude está perdida não frequentou nenhuma escola ocupada. Quem acha que o machismo venceu não está acompanhando a multiplicação de blogs feministas bons.
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Significado do nome Gregório
Estratégia Gregório DuvivierA estratégia mais escrota: culpar a vítima.
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Tem gente que gosta Gregório DuvivierNinguém é obrigado a gostar de rola. Mas a rola existe. E tem gente que gosta. Então vamos respeitar a rola por favor. Like na rola.
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Avareza Gregório DuvivierAvareza é participar das manifestações só pelos R$ 0,20 mesmo.
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Esperar mais um pouquinho Gregório DuvivierQuem nunca teve pensamentos suicidas e só desistiu deles porque achou que era melhor esperar mais um pouquinho?
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Não tá valendo Gregorio DuvivierPor enquanto, morrer não tá valendo muito a pena pra mim.
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Sobre a composição de seus poemas Gregório DuvivierEm geral tenho uma ideia na rua e anoto num caderno. Chegando e casa reescrevo a ideia num arquivo do word, em geral mudando tudo. Depois passa um tempo e eu reescrevo de novo. Isso às vezes acontece umas cinco ou seis vezes e na sexta vez já não tem nada a ver com a ideia do caderno. O objetivo de reescrever muitas vezes é aproximar o máximo possível da linguagem falada. Gosto muito da poesia oral, que parece uma conversa e não gosto nada daquela literatura pomposa, que fala difícil. A poesia pra mim tem que fazer parte da vida, e a vida tem que fazer parte da poesia, senão não serve pra nada.
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Sem qualquer esperança Gregório DuvivierEsperar: esperar sem qualquer esperança. Ana, eu te espero como quem espera o um-cinco-oito central-gávea passar na praia de Copacabana.
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Preguiça é... Gregório DuvivierPreguiça é apertar a função soneca 317 vezes.
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Ato político Gregório DuvivierFazer humor é um ato político.
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Soberba é... Gregório DuvivierSoberba é aquilo que eu sentiria se fosse o Chico Buarque.
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Chico Buarque Gregório DuvivierInveja é aquilo que todo homem sente em relação ao Chico Buarque.
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Imagina um urso de bike Gregório DuvivierImagina um urso de bike correndo atrás de você. Agora pedala.
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Olhe lá Gregório DuvivierA gente só quer falar de hérnia quando a gente tá com hérnia e olhe lá.
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Junção de humor e literatura Gregório DuvivierNão consigo imaginar uma literatura sem humor. O humor é a melhor maneira de dizer algo que surta efeito. Sem humor, a literatura vira panfleto político ou bula de remédio. Meus autores preferidos são muito engraçados: Machado de Assis, Tchecov, Cervantes, Eça de Queiroz, Vinicius de Moraes. Isso sem falar nos autores-humoristas, muitas vezes subestimados por serem hilários: Sérgio Porto, Millôr Fernandes, David Sedaris. A melhor literatura é aquela que ri do mundo e de si mesma. Não gosto dos autores que se levam muito a sério e que escrevem tratados sem humor ou estilo, ou que apenas experimentam a linguagem sem cortejar o leitor. Gosto da literatura puxa o leitor pelo colarinho e não deixa ele ir embora. E o humor é a melhor maneira de fazer isso.
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Defesa escancarada Gregório DuvivierMuito legal ver na maior emissora do país uma defesa escancarada do casamento gay.
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Ligue os pontos Gregório DuvivierEu escrevi os poemas nos últimos cinco anos: desde que publiquei o meu primeiro livro até mês passado. Já pensava em publicar um segundo livro mas não tinha a menor pressa. A Clarice botou uma pressão e o pessoal da Companhia das Letras adorou a ideia. Passei um mês com eles escolhendo os preferidos e agrupando em temas.
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Diferenças Gregório DuvivierO texto de humor da Porta dos Fundos tem que ser hilário. Não tem espaço, ali, pra algo que seja só um arroubo poético ou uma posição política: tem espaço pros dois, desde que apresentados de forma hilária. Tem que vencer por nocaute. Na coluna da Folha, posso me expressar sem a obrigatoriedade do hilário. Na poesia, mais ainda. Nos três textos, tem humor, porque não consigo fugir dele. Mas enquanto no primeiro, o humor é o objetivo maior, nos dois outros, ele é um acidente de percurso.
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Brasileiro é tão governista Gregório DuvivierBrasileiro é tão governista que protesta contra o fato de alguém estar protestando contra alguma coisa.
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Sobre o curso de Letras Gregório DuvivierA escolha pelo curso se deu por conta da literatura? Em que momento a escrita surgiu? Conta um pouco sobre isso. Sempre gostei muito de escrever. Desde pequeno que escrevo, antes mesmo de escrever. Preenchia folhas e folhas com rabiscos que pareciam o eletrocardiograma de alguém com uma saúde péssima. Na hora de escolher a faculdade, eu já era ator e já vivia disso, mas queria expandir um pouco os horizontes. Escolhi voltar à paixão de infância. E foi aí que eu voltei a escrever. Minha letra não melhorou muito.
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