Razões para você assistir The Handmaids Tale
Ganhadora de diversos prêmios de televisão, a série “The Handmaid's Tale” conquistou e conquista fãs de todo o mundo desde que foi lançada, em 2017. Retratando uma sociedade tomada por uma facção religiosa com o intuito de restaurar a paz, a história não deixa a desejar no drama e nas cenas marcantes, protagonizadas por líderes sedentos que mostram sua força realizando atos medievais, ao mesmo tempo em que acreditam que aquilo é divino e é o certo a se fazer. A ironia de tais coisas acontecerem no presente deixa a série ainda mais interessante e crítica, que foi inserida na lista de melhores programas de TV do século 21. Veja agora todos os motivos para você assistir a “The Handmaid's Tale”!
É técnica pra todos os ladosO trocadilho é de tiozão, mas é a verdade: a série merece destaque também para a técnica, direção e produção dos episódios. O figurino é incrível e a fotografia merece bastante reconhecimento.
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É uma série feminista, sim!Por mais dolorosa que essa série possa ser, ela é bastante feminista. Na verdade, ela é um retrato de como as mulheres podem perder os seus direitos a qualquer momento e que muitas daquelas cenas já são realidade para tantas ao redor do mundo.
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Relembre da trilha sonora de The Handmaids Tale
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Se parece muito com a realidadeÉ, sim, uma distopia, mas ainda assim é tão semelhante com a realidade! The Handmaid’s Tale mostra uma clara visão do oprimido, mesmo que sob uma perspectiva de um futuro sombrio e distópico.
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É forte, mas é real
É desesperador ver o sofrimento daquelas mulheres e mais desesperador ainda identificar que algumas daquelas coisas acontecem ao redor do globo. A série mostra o sofrimento real e distópico de sociedades totalitárias, opressoras, patriarcais e machistas.
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Existem coisas que precisam ser debatidasPor mais difícil que seja encarar algumas coisas, elas precisam ser debatidas e The Handmaid’s Tale não tem medo de travar esse debate ao falar sobre a liberdade sexual da mulher (que, ali, é inexistente), da objetificação do corpo feminino e de regimes opressores, patriarcais e machistas.
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Também é um livro!
Um clássico de Margarete Atwood, “O Conto de Aia” foi a grande inspiração da série que já conta com duas temporadas. O livro foi publicado recentemente no Brasil e conta a história de uma sociedade distópica que tem muito mais a ver com a realidade do que imaginamos.
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Um futuro assustadorThe Handmaid’s Tale nada mais é do que um retrato distópico, assustador e (por que não?) bastante realista de uma sociedade sombria, em que há a instauração de um regime totalitário religioso após uma epidemia geral que deixa as mulheres inférteis.
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Mulheres como objeto
Aqui as mulheres são completa e insensivelmente objetificadas: as Aias, mulheres que ainda são férteis, tornam-se escravas sexuais de famílias poderosíssimas para as quais são obrigadas a reproduzir. Isso mesmo: como matrizes. Sim, é assustador demais.
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Atuação forte de mulheres incríveisNão é pra menos que a série é aclamada pela crítica: em 2017, inclusive, a Alexis Bledel, de Gilmore Girls, ganhou seu primeiro Emmy pela série. Isso sem falar nas outras fantásticas atuações da produção.
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Muitos prêmios!
Em 2017, a produção ganhou alguns prêmios incríveis e dentre tantos podemos destacar Programa do Ano e Série Dramática no Television Critics Association – além, é claro, de mais oito prêmios Emmy.
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Linha de construção de narrativaThe Handmaid’s Tale consegue utilizar-se dos flashbacks como algo inovador para mostrar como o mundo e a sociedade chegaram ao ponto em que chegaram. É uma narrativa interessante e inovadora e vai te prender do início ao fim.
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Tensão a todo momentoA forma como a história é contada também gera uma incrível tensão em seu público – é desconfortável ver o drama daquelas mulheres, a forma opressiva de sobreviver que uma ditadura impõe e a constante objetificação da mulher.
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Tempos difíceis para ser mulherOutra coisa interessante que podemos destacar é que a série deixa claras algumas preocupações feministas que existem há décadas e que em qualquer crise os direitos das mulheres serão questionados, não importa o quanto a sociedade tenha avançado.
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Outra perspectivaUm ponto bastante peculiar e interessante da série é que há todo um mundo acontecendo do lado de fora dos Estados Unidos: um mundo que observa o que está acontecendo ali dentro, na deteriorização de uma sociedade que já foi considerada a mais influente do mundo.
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Governos teocráticos e totalitáriosA série é uma clara crítica aos regimes políticos que permitem e incentivam a interferência da religião na condução das coisas e também a regimes totalitários, que ainda são uma forte realidade na sociedade em que vivemos.
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