Frases da série Maid
A série “Maid” retrata a realidade que muitas mulheres ainda enfrentam. Conta a história de Alex (Margaret Qualley), uma mãe que está em busca de livrar-se de um relacionamento abusivo com o ex-namorado, Sean (Nick Robinson). Para isso, ela foge de casa e aceita o emprego de empregada doméstica, com o foco de obter dinheiro e recomeçar a vida com a filha. Além dessa questão, ainda precisa lidar com o paradeiro da mãe (Andie McDowell), que está desaparecida e sofre de transtorno bipolar. Conhecendo a importância do tema, retiramos algumas frases da série e, com base nisso, fizemos algumas reflexões no intuito de te fazer pensar ainda mais sobre essa questão. Confira!
Escrita como amiga Alex“Eu acho mais fácil escrever a verdade do que falar em voz alta. Ninguém pode tirar a escrita de você, ninguém pode dizer que você está errada ou que as suas palavras são erradas, porque não são. Você está certa, e suas palavras também estão, porque são suas.”
No último episódio, Alex participa da roda de conversa entre as mulheres que estão vivendo no abrigo em que ela está. Como convidada e futura estudante de escrita, ela conversa com as mulheres, inspirando-as a escreverem para desabafar sobre as coisas ruins e também perceber as boas, para que seja terapêutico e positivo para a vida delas. Isso pode ser muito útil também para a vida real, uma forma de lidar com as emoções e sentimentos.
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Classes sociais Alex“As pessoas guardam coisas estranhas na gaveta, e eu poderia listá-las aqui. Mas, em vez disso, eu vou confessar o seguinte: limpar a casa das pessoas significa que eu passo horas limpando móveis que poderiam pagar a minha faculdade, lavando pisos de madeira que custam o preço de uma casa. É difícil não querer as coisas deles, a vida deles.”
Esse é um trecho que Alex escreve no caderno dela após um dia de trabalho. Nele, ela reflete sobre como é diferente a realidade econômica das pessoas ricas das casas que ela limpa. Isso é um reflexo da realidade: enquanto alguns têm muito mais do que precisam para viver, outros precisam lutar para ter o mínimo e sobreviver. Com isso, é possível perceber a desigualdade entre as classes sociais.
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A próxima seria na sua cara Danielle“Que se dane esse boletim. Socar a parede perto de você é abuso emocional. Antes de eles morderem, eles latem, antes de eles te baterem eles batem perto de você. A próxima seria na sua cara, e você sabe disso.”
Ainda no segundo episódio da série, Alex precisa enfrentar a justiça e fica afastada da filha por uma semana. No abrigo de mulheres que sofreram abuso, ela faz amizade com Danielle, uma mulher que também já sofreu, e a encoraja a lutar pelos direitos dela e da filha. Esse trecho é importante também para perceber violência nos relacionamentos na vida real também, em que tudo começa no abuso emocional e pode se tornar ainda pior.
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Boutique do abrigo Mulher que trabalha na boutique“Todo mundo fica um pouco perdido na primeira vez que vem aqui. Nosso circuito está completamente queimado pelo que passamos. Quando eu cheguei aqui, demorei semanas para lembrar a minha cor favorita.”
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Alex volta ao abrigo depois de sofrer novamente com o marido. Denise apresenta a boutique do abrigo a ela. Um lugar que imita uma loja de roupas, porém tudo é de graça, com foco em estimular as mulheres a cuidarem de si mesmas e ajudar na recuperação. A mulher que trabalha lá ajuda Alex a escolher as roupas e conta como o processo após sofrer a violência pode prejudicar até mesmo os próprios gostos, como relata ter vivenciado.
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Trabalho duro Regina“Alex, não deixe ninguém se aproveitar de você, te fazer sentir diminuída pelo seu trabalho. Trabalho é a única coisa com que pode contar, todo o resto é frágil. Tá bom?”
Regina, dona de uma das casas onde Alex trabalha, desabafa, conta sobre os problemas pessoais e dá dinheiro a mais a Alex pelo serviço que ela fez. Também diz sábias palavras quanto ao trabalho dela, que é empregada doméstica, para ela nunca deixar as pessoas a desrespeitarem por isso. É possível refletir sobre tantos trabalhos, assim como de empregada doméstica, que devem ser tratados com dignidade, além de merecerem uma remuneração mais justa.
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Contra a gravidez desde início Alex“Quando eu contei que tava grávida, ele me sentou naquela poltrona e me trouxe uma xícara de chá e disse que ia segurar a minha mão por todo o processo. Era só carinho. Aí, quando eu contei que eu não ia fazer um aborto, ele pegou a poltrona e o resto das minhas coisas e jogou tudo lá fora na chuva. E ele gritou comigo, disse que eu era uma vagabunda, que estava estragando a viagem de bike e também a vida dele.”
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Nesse trecho, Alex começa a pensar e conta como foi quando ela contou que estava grávida para Sean, seu namorado. Ele foi contra a gravidez desde o início, reagiu de forma agressiva e negativa, deixando-a sozinha num momento delicado, que deveria ser de afeto, se fosse em uma relação saudável. Infelizmente muitas relações são assim, sem respeito, com abuso emocional. Por isso, é preciso buscar ajuda desde o começo.
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Ataque de pânico Denise“Ataques de pânico podem ser seu corpo dizendo que sabe de alguma coisa.”
Conversando com Denise, uma das mulheres que trabalham no abrigo, Alex conta sobre um ataque de pânico que teve durante o trabalho. Nesse momento, Denise diz que esse fato pode ser o corpo querendo dizer algo que ela pode saber. No momento, Alex não entende, mas, depois, a história se desenvolve. Nesse trecho, é possível refletir sobre os sinais do corpo, crises ou problemas psicológicos que podem guardar algum fato ignorado do passado.
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Abuso financeiro Alex e PaulaAlex: “Notou que a gente passou no banco hoje?”
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Paula: “Notei.”
Alex: “Sabe o que eu fui fazer no banco?”
Paula: “Coisas de banco?”
Alex: “Eu fui abrir uma conta, porque eu não tenho uma. Porque o Sean tirou meu cartão de débito quando eu não paguei a conta de luz e disse que ele cuidaria do dinheiro.”
Em uma das conversas que Alex tem com a mãe, ela tenta explicar uma das formas de abuso que sofreu com o Sean, para que a mãe a ajude a confirmar tudo que ela sofreu para a justiça. Deixar uma pessoa sem acesso à conta no banco, ou seja, sem acesso ao próprio dinheiro é abuso financeiro, uma das formas de deixar a vítima ainda mais dependente do abusador.
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Luta da mãe solteira Alex“A maioria das pessoas não acredita que uma mãe solteira conseguiria fazer faculdade. Mas não sabem o que foi preciso para chegar até aqui. 338 privadas limpas, 7 tipos de assistência governamental, 9 mudanças diferentes, 1 noite no chão da estação da balsa e o terceiro ano inteiro da vida da minha filha.”
No último encontro com o grupo de mulheres, Alex lê um texto sobre a vida dela. Em um dos trechos, ela conta sobre alguns dos desafios que precisou superar para conseguir ingressar na faculdade. Essa é uma luta de diversas mulheres que se tornam mães solo e precisam passar por diversas dificuldades para ter uma vida digna, com moradia, alimento e estudo.
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Abuso de verdade Assistente social e AlexAssistente social: “Abuso de verdade, como assim?”
Envie uma mensagem de apoio a quem viveu um relacionamento abusivo
Alex: “Espancada, machucada...”
Assistente social: “E o que é abuso de mentira? Intimidação, ameaças, controle?”
Esse diálogo acontece quando Alex busca ajuda da assistente social para conseguir trabalho, moradia e demais condições de vida para cuidar da filha, após fugir do marido. Nesse instante, é possível perceber como Alex ainda não tinha noção que sofria abuso do marido, apenas por não ter chegado a sofrer fisicamente. É algo que ocorre com muitas mulheres, que sofrem violência psicológica e acabam demorando para reconhecer e pedir ajuda.
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