Frases de A Garota Dinamarquesa
Trazendo uma temática LGBT em um cenário não tão distante (no século 20), “A Garota Dinamarquesa” trata de um drama pseudobiográfico e discorre sobre a trajetória de uma das primeiras pessoas transgênero a se submeter à cirurgia de redesignação sexual. Tendo Alicia Vikander como vencedora do Oscar 2016 na categoria “Melhor Atriz Coadjuvante”, o filme também sofreu críticas e algumas polêmicas envolvendo questões como a representatividade e fora acusado de colocar as perspectivas femininas sempre sob um olhar muito erótico, potencializando a sexualização da mulher. Confira frases do filme “A Garota Dinamarquesa” e mergulhe um pouco mais nessa história tão importante para a luta LGBT.
Enfim Lili ElbeO ano era 1926 e os artistas Einar e Gerda se apaixonam e se casam. Em uma brincadeira, Gerda quer pintar o marido e o veste de mulher. Desde então, Eidar muda sua aparência e passa a se sentir como Lili Elbe, até enfim ser Lili Elbe.
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Totalmente Lili Hans Axgil e Lili Elbe“Hans Axgil: Como você está, Lili?
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Einar Wegener: Totalmente eu.”
Após a cirurgia, Lili é questionada sobre como se sente, como está passando. A resposta não poderia ser mais oportuna. Naquele momento, Lili era ela mesma. Completamente alguém que se sentia desde que nasceu.
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Apenas o amor Lili Elbe
“Sinto que estou melhorando quando ouço seu lápis. Você sempre me esboçou melhor do que eu. Mas o que você desenha eu me torno. Você me fez linda. E agora você está me deixando forte. Há tanto poder em você.”
O outro nos faz mais forte. Seus gestos de carinho, seu contato e sua forma de nos ver fazem de nós quem somos e nos fortalece. Foi assim com Lili e é assim com qualquer pessoa. Apenas o amor cura e fortalece.
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Os principaisOs personagens da história são os próprios Einar Wegener, então Lili Elbe, e Gerda Wegener. Outro personagem importante é o médico que faz a cirurgia de mudança de sexo em Einar, Hans Axgil, e Henrik, com quem Lili se relaciona.
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Respeito acima de tudo Gerda Wegener e Lili Elbe
“Gerda: Você é a minha vida inteira. Isso pode te matar.
Einar: É minha única esperança.”
O que fazer quando nos vemos entre nossa única esperança, a última cartada para ser verdadeiramente feliz e a possibilidade de magoar alguém que tanto amamos? Quando a nossa ação for capaz de nos fazer inteiros, deve ser feita, respeitando o sentimento dos outros, mas nos respeitando em primeiro lugar.
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Acredite e busque o sonho Gerda Wegener e Lili Elbe“Lili: A verdade é que eu acredito que sou uma mulher.
Gerda: “E eu também acredito.”
Se existe uma verdade dentro de nós e de quem amamos, é que o mundo é pequeno e incrível. Tudo pode acontecer e ser realizado. Buscar nosso sonho nunca deve ser opcional. Acreditar ser algo é o caminho para que o mundo acredite.
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Duas posições Hans Axgil“Dá para contar em uma mão de quantas pessoas gostei na vida. E você tem sido duas delas.”
Afeto e confiança são sentimentos nobres e difíceis de conquistar facilmente. Para ser o alguém favorito do outro, é preciso ser puro aos olhos daquele que o quer bem. Conquistar ainda duas posições nesse ranking, apenas os mais nobres dos nobres.
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Questão de cumplicidade Gerda Wegener e Lili Elbe
“Gerda: Há algo que você gostaria de me dizer?
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Einar: Há algo que você gostaria de saber?
Gerda: Sou sua esposa, sei de tudo.”
A cumplicidade, encontro de almas ou seja lá do que as pessoas chamam, é algo que revela tudo entre duas pessoas que se relacionam tão bem. Às vezes nem precisa de palavras, a gente entende, sabe o que está acontecendo. Mas queremos o diálogo para ajudar.
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Se entregar à felicidade Gerda Wegener e Einar Wegener“Gerda: Exatamente o que aconteceu ontem à noite?
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Einar: Houve um momento em que eu não era eu. Houve um momento em que eu era apenas Lili.
Gerda: Mas Lili não existe. Era apenas uma brincadeira.
Einar: Algo mudou.”
Quando um simples jogo revela a alma de alguém, não se pode fugir. A essência nos mostra o que realmente somos e do que precisamos. Uma vez desvendado, não se pode fugir jamais. Basta se entregar e ser feliz.
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Sempre foi Lili Lili Elbe“Ontem à noite... Tive o sonho mais lindo. Sonhei que era um bebê nos braço da minha mãe. Ela me olhava.. E me chamava de Lili.”
Desde pequena, Lili era apenas Lili. Nos braços da mãe se autoafirmava como uma mulher, uma linda bebê. Não poderia ser nada diferente do que foi. Nos sonhos e na realidade, era Lili.
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O verdadeiro eu Einar Wegener
“Penso como Lili. Sonho seus sonhos, ela sempre esteve lá.”
O que é o que as pessoas enxergam se dentro de nós somos outra pessoa. Os desejos, a luta e o amor que sentimos vêm de uma pessoa que poucos veem. Não é uma segunda personalidade para Einar, é Lili tomando a frente e sendo seu verdadeiro eu.
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Quando é difícil ser entendido Lili Elbe“Eu te amo, porque você é a única pessoa que me compreendeu.”
Nada fácil ser entendido. Ainda mais quando a compreensão foge do que fomos obrigados a acreditar a vida inteira. Se alguém nos enxerga, merece toda nossa devoção e amor. Ela nos conhece como ninguém.
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Uma mulher Henrik e Lili Elbe“Henrik: Um médico fez de você uma mulher.
Lili: Não, Deus me fez mulher. Mas o médico está me curando da doença que era o meu disfarce.”
Ter consciência de seu corpo e do que o limita é fundamental para ser feliz. Mais do que se sentir ou estar mulher, Lili era uma mulher. Acreditava nisso, sentia isso e era uma mulher. Uma pequena doença a impossibilitava de ser plenamente uma mulher, mas um médico ajudou.
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Digna de amor Lili Elbe“O que eu fiz para merecer tanto amor?”
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Merecer amor… o que podemos fazer? Amor é algo que chega, existe ou não. Ser alguém digno facilitou e ajudou Lili. Mas ela sempre mereceu amor. Nasceu para o amor, pois se amava tanto, que quis desabrochar e sair de um corpo que não lhe pertencia.
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