Frases de Aracy Balabanian
De origem armênia, Aracy se mudou para São Paulo aos 15 anos e teve que decidir entre Ciências Sociais e o Teatro. Como todos sabem, decidiu o segundo caminho, se destacando em grandes novelas, como A Fábrica e, também, Ti Ti Ti. Além disso, se arriscou no sitcom, atuando em programas de humor, como Sai de Baixo e Toma Lá, Dá Cá. Essa artista também tem uma coleção vasta de prêmios, acumulando 5 vitórias e mais de 10 indicações Continue lendo e acompanhe os pensamentos e as frases icônicas ditas por essa lenda da televisão, que marcou o passado de nossos pais e de gerações de atores e de atrizes!
TVSou de uma geração que ainda busca conteúdo, mas sei que sou tão conhecida quanto uma mulher melância.
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Motivos
Pesei muito a decisão e fui honesta comigo. Não tive filho porque não acho que temos de cumprir tarefas sociais.
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O cenárioTenho horror, por exemplo, quando vejo uma cena na qual o cara entra nervoso, bate a porta e ela não fecha. Fico desesperada! São 50 anos e a porta do cenário ainda não fecha!
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No teatroEm Hair (1969), uma parte do elenco tinha que ficar nua. Ficamos uma noite inteira discutindo se colocaríamos tapa-sexo ou não. Aí, o diretor (Ademar Guerra) falou: “Se for para colocar tapa-sexo, a gente não faz”. Ficamos três anos em cartaz.
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Sobre o incêndio de 1994Refiz minha vida, e ela ficou muito mais rica. Ia semanalmente ao Aeroporto Santos Dumont pegar a Nair Belo, que vinha de São Paulo com malas de coisas para me doar.
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Seu personagem em SaramandaiaMeu pai teve quatro filhas mulheres, um homem e depois vim eu, e brincavam comigo sobre isso. Me chamavam de lobisomem.
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Ainda sobre a casa destruídaEu tinha dólares, joias de alguns trabalhos. Fiquei só com a roupa do corpo. Fui para a casa de amigos e a Globo me pagou um flat enquanto se resolvia para onde eu iria. Depois desse episódio, por incrível que pareça, minha vida melhorou.
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PaixãoTeve um momento em que pensei em parar. Estava triste, meio desiludida com a profissão, porque tudo ficou mecânico demais. Conversei com meu analista, não queria mais ser atriz. Quando surgiu o convite de Saramandaia, tive vontade de voltar. Se não puder fazer do jeito que gosto e sei fazer, não quero mais. Não adianta ficar igual papagaio, repetindo o que se pede. Saramandaia me reacendeu. Gosto de estar apaixonada. Fazer por fazer não serve.
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Ele me ignorou...
O cinema me ignorou e eu também ignorei o cinema.
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HobbyAdoro ler, ler, ler. Leio muito. Vivo cercada de amigos. A análise me ensinou a dar de mim o melhor para o outro. Penso sempre no outro, se o outro está satisfeito. O outro que eu gosto, claro.
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Reconhecimento do paiFoi nessa época que meu pai faleceu. O perdi no momento em que aceitou minha profissão e ficou orgulhoso do que eu fazia. Eu precisava disso.
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Envelhecer...
Às vezes, sinto limitações da idade. Presto mais atenção antes de fazer certas coisas, porque a gente se machuca quando está desatenta.
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Minha vidaParece que a vida deu uma purificada.
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Estabilidade financeiraEntrei nessa pela paixão à arte, mas via uma possibilidade de pagar minhas contas com o que fazia. Não precisava ter o sapato da moda, e até hoje penso assim. Nunca comprei à prestação. Não é que não tenha dinheiro. Mas, se posso pagar, eu pago. Se não posso, não compro. Essa é a minha estabilidade. Sei segurar as despesas em épocas de vacas magras.
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