Os perigos de fingir ser outra pessoa
Muitas pessoas acabam fingindo ser aquilo que não são, seja por insegurança, para alcançar algo ou mesmo pela vontade de sempre agradar aos outros. Ainda que nasça com a melhor das intenções, esse comportamento acaba trazendo muitas consequências ruins. Ninguém é feliz de verdade quando não é sincero com seu verdadeiro eu. Além disso, essa falta de naturalidade pode ser percebida pelas outras pessoas, que acabam pensando que aquele que finge ser outro tem algo a esconder. Entenda melhor os perigos e os males que podem surgir quando se finge ser uma pessoa diferente, e não se entregue a esse comportamento!
AbusoO abuso é o combustível de uma relação tóxica – seja amizade, seja relacionamento amoroso, seja familiar. Quem dedica sua vida a satisfazer as necessidades do outro é um ótimo candidato a alvo de abusos, em especial os emocionais. Não dedique sua vida aos chamados “vampiros sociais”. Tome as rédeas do seu destino.
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Seja você mesmoPode até parecer papo de reality show, mas nada como ser você mesmo e agir com o coração e de acordo com os seus valores, sem precisar agradar a todos. É muito bacana ser legal e conquistar a simpatia dos outros, mas isso tem um limite e precisa acontecer de forma natural. Querer ser outra pessoa para se encaixar na aprovação alheia não traz grandes benefícios para sua vida, principalmente a longo prazo. Entenda nesta matéria por que isso não é bom para você.
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FrustraçãoDeixar de ser você para se enquadrar naquilo que o outro deseja, só pra ganhar reconhecimento, muitas vezes não traz nenhuma satisfação. Pelo contrário, você se frustra cada vez mais, por nunca conseguir encontrar a qualidade ideal para cada pessoa que tenta agradar. Passe a se valorizar mais, as pessoas têm que gostar de você do jeito que você é.
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Necessidade de retribuiçãoFingir ser outra pessoa para agradar alguém quase sempre tem por trás um desejo de retribuição, pelo simples fato de você se “doar”. Você espera algo em troca e, quando não tem, fica furioso achando que a pessoa lhe deve algo. Jamais faça algo esperando retribuição. As pessoas não têm obrigação de corresponder às escolhas que você fez por vontade própria.
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Falta de personalidadeQuando você decide mudar o seu jeito de ser só pra agradar alguém, frequentemente fará isso por outras pessoas. E isso resulta em uma perda gigantesca de personalidade. Sem falar que as pessoas nunca o verão como alguém sincero. Afinal de contas, quem é você de verdade? Não tenha medo de ser você mesmo. É sempre melhor ser sincero.
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Você jamais será unanimidadeLembre-se de que, mesmo tentando agradar a todos, sempre vai existir alguém que não vai gostar de você. Seja porque você não demonstra originalidade, seja porque a pessoa simplesmente não gosta. E pronto. Você nunca será uma unanimidade. Então, por que se mascarar, deixando de ser verdadeiro? Seja honesto consigo mesmo e com os outros.
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Nunca vai conseguir dizer nãoQuerer tanto agradar a outras pessoas a ponto de se desvencilhar da sua própria identidade é uma cilada. Ao satisfazer a vontade do outro, você não vai medir esforços e sempre dirá sim ao que ele deseja. Isso é uma armadilha, pois você pode se envolver com algum explorador. E já foi comprovado que dizer não é essencial para a nossa saúde mental e dignidade.
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Excesso de culpaNo afã de contentar o outro em busca de aceitação, além de perder a sua personalidade, você sempre se sentirá insuficiente quando fizer algo que não agradar essa pessoa. Isso gera uma sensação de culpa gigantesca. Procure analisar se essa relação está gerando alguma culpa desnecessária ou se você está exigindo muito de si. Culpa também tem limite.
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Relacionamentos tóxicosQuando você se dedica demais ao outro, deixando-se de lado como indivíduo, passa a ser uma presa fácil para relacionamentos tóxicos. Se você conseguir perceber que já está dentro de um, busque ajuda profissional, tente se recuperar, pois você está lá no seu interior, só precisa se reencontrar e trazer seu verdadeiro eu à tona. Fuja dessas relações!
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IndecisoA indecisão é quase sempre a melhor amiga de alguém que vive para os outros, e não toma parte no mundo como uma pessoa. Você nunca conseguirá tomar decisões, sempre ficará à mercê do gosto de alguém. Com isso, acaba fazendo sempre o que essa pessoa quer. Saia dessa prisão e vá viver pra você mesmo! Você não é escravo do outro.
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Falta de autocuidadoOcupar-se da vida de alguém, buscando sempre atender aos desejos alheios em detrimento dos próprios, a ponto de se desligar de sua própria individualidade, é uma das piores coisas que você pode fazer por você mesmo. Com isso, você não se cuida, negligencia suas necessidades e anseios. Não deixe o autocuidado de lado, seu corpo e sua mente são seus templos.
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Medo do conflitoMuitas vezes, agradar a alguém é uma forma de evitar o conflito. Mas quando você faz isso, acaba também franqueando sua voz a outra pessoa. Você perde o poder de decisão e o espaço para expressar sua opinião. Isso é anulação. Pense: vale a pena? Brigar não é bom, mas o preço que pagamos pela nossa concessão é altíssimo. Reavalie, exponha seus pontos de vista.
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Problemas de autoestimaQuerer sempre ser unanimidade no gosto das pessoas pode refletir problemas de autoestima e de autoaceitação. O pior é que isso é cíclico, pois, quanto mais você se dedica a ser outra pessoa pra agradar a alguém, pior você se sente, e cada vez mais você se rebaixa pra ser aceito. Saia desse círculo vicioso. Pergunte-se: “Por que eu não me aceito?”. Não acredite que há algo de errado com você. Valorize-se.
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Nem sempre é bem vistoNão existe a ideia de que todo mundo vá gostar de você. Sempre tem alguém que não “vai com a sua cara”. No caso de quem finge ser outra pessoa para agradar aos outros, o feitiço vira contra o feiticeiro, e é bem mais provável que você crie mais desafetos do que amigos. E isso pode detonar sua autoestima. Então, pra que se preocupar tanto se alguém gosta ou não de você. Basta que você se ame.
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Perde-se dentro de você mesmoDe tanto viver um personagem para atender às expectativas alheias, você pode acabar gerando uma crise de identidade, perdendo-se de você mesmo, do seu eu. Você deixa de se perceber como indivíduo. Saia do personagem, volte pra dentro de você mesmo e vá se buscar lá no recôndito. É um exercício que precisa ser diário e intensivo, mas é essencial pra que você se traga à tona de volta.
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