Resumo do livro O Pequeno Príncipe
Qual o resumo do livro "O Pequeno Príncipe"? Se você nunca leu esse clássico da literatura infantil ou até já leu e deseja recordar, um bom resumo pode ser o que precisa. Esse livro é conhecido mundialmente mesmo por quem nunca o leu. Seus personagens cativantes são grandes responsáveis por esse sucesso, mas o livro também conta com um desenvolvimento envolvente e traz lições de vida que servem para crianças e adultos. Então o que acha de ir além do resumo e conhecer a moral dessa incrível história, seus personagens, as frases mais marcantes, algumas curiosidades e adaptações? Com o conteúdo que preparamos, você terá isso e muito mais. Confira e mergulhe nesse mundo adorável.
Direto ao pontoResumo do Livro
Frases do Livro
Personagens do livro O Pequeno Príncipe
Qual a moral da história do livro O Pequeno Príncipe?
O que acontece com o Pequeno Príncipe no final do livro?
O que é a rosa para o Pequeno Príncipe?
Qual a relação do Pequeno Príncipe com a raposa?
Por que o Pequeno Príncipe é tão especial?
Por que ler o livro do Pequeno Príncipe?
O que podemos aprender com o Pequeno Príncipe?
Adaptações do livro O Pequeno Príncipe
O Pequeno Príncipe Live Action 2015
Curiosidades sobre o Pequeno Príncipe
Resumo do livro O Pequeno PríncipeUm aviador sofre um acidente e cai no deserto do Saara. O homem adormece e, ao acordar, se vê diante de um garotinho de cabelos cor de ouro que lhe faz um curioso pedido: o desenho de um carneiro. Apesar do estranhamento, o aviador atende ao pedido mesmo com suas claras limitações artísticas. O motivo do desenho? O garoto precisa de um carneiro para comer os baobás no asteroide em que vive, a fim de evitar uma infestação deles. Assim, pouco a pouco, o Pequeno Príncipe vai revelando curiosidades sobre sua vida no asteroide e desenvolve uma amizade com o aviador. Ele conta sobre uma rosa, tão única para ele, que vive nesse asteroide e que infelizmente deixou lá, abandonada, mas não esconde o desejo de voltar para protegê-la. Também conta sobre sua passagem por outros planetas antes de chegar à Terra e sobre uma sorrateira cobra e uma sábia raposa que conheceu em nosso planeta. Com essa convivência, o Pequeno Príncipe cativa o aviador, mas em breve cada um voltará ao seu próprio lar. Será fácil essa despedida?
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Frases do livro O Pequeno Príncipe“Vivi muito tempo entre adultos. Conheci-os de perto. E isso não fez melhorar a opinião que tenho deles."
Aprofunde-se em reflexões do livro "O Pequeno Príncipe"
Como falar em adultos sem mencionar quão complicados podem ser? Com o passar do tempo, infelizmente, nem sempre ocorre um amadurecimento no sentido de tornar a vida mais simples. Esquecemos como é olhar com os olhos de uma criança, complicamos as situações, deixamos de viver coisas simples que são essenciais. Ser adulto é muito complexo e pode não passar uma imagem muito boa a quem sabe viver bem de fato.
“Se alguém ama uma flor da qual existe apenas um único exemplar entre milhões e milhões de estrelas, isso não basta para fazê-lo feliz ao contemplá-la?"
Quantas pessoas é possível conhecer em uma vida inteira? Incontáveis, e todas diferentes, ainda que um tanto semelhantes. Algo que as torna diferentes umas das outras é o afeto com o qual as envolvemos. Amar alguém, afinal, seja qual for o tipo de amor, torna alguém único para nós. E só por isso, pelo amor que sentimos, a felicidade pode nos abraçar ao ver essa pessoa ou mesmo apenas ao pensar nela. Eis algo lindo para refletir sobre!
“Não se pode conhecer as borboletas sem suportar duas ou três lagartas."
Não é legal passar por dificuldades. Ninguém fica feliz com a dificuldade em si. Mas existe uma verdade inegável: por vezes, para alcançar algo bom, precisamos suportar coisas ruins. Isso vale desde as coisas mais simples, como a dor de uma tatuagem, até algo mais complexo, como o árduo esforço de anos para se formar na profissão dos sonhos. Quer se queira ou não, às vezes é preciso lidar com o lado ruim antes de chegar ao final do arco-íris.
“É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar."
O ser humano tem uma intrigante mania: exigir do outro exatamente o que exige de si. É claro que algumas coisas são básicas, como esperar que o outro seja honesto como somos, por exemplo, mas é preciso considerar as diferenças para que as expectativas sejam justas. Ninguém age exatamente como nós. Cada qual tem seu jeito, suas habilidades e suas limitações. O justo, então, é que se exija de acordo com o que a pessoa é capaz de oferecer.
“Se sei que você virá, por exemplo, às quatro da tarde, às três já começarei a me sentir feliz."
Expectativas: a vida está recheada delas. E algumas são extremamente gostosas de experimentar! Como quando marcamos de encontrar aquela pessoa especial. Conforme o horário vai se aproximando, a expectativa do encontro nos envolve e a felicidade se antecipa. Seja como for o encontro, veremos aquela pessoa e isso, por si só, já é motivo para sentir a pura felicidade de estar junto de quem gostamos.
“É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos."
A aparência e o palpável sempre estiveram em voga na história da humanidade. Mas a grande verdade é que aquilo que realmente importa não pode ser visto ou tocado. Os sentimentos, o amor, a verdade, a forma como as pessoas nos tocam sem um contato físico: o essencial. É isso que faz a vida valer a pena e só conseguimos enxergar e tocar usando o coração. O que se vê com os olhos, afinal, não passa de uma casca que abriga a essência de cada um.
“Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa."
Essas palavras soam muito fortes, não é? E, de fato, o são. Não se trata de uma responsabilidade com teor de fardo, mas sim da simples empatia. A partir do momento em que agimos para cativar alguém, estamos envolvidos nos sentimentos que despertamos e temos nossa parcela de responsabilidade no sentido de agir com verdade. Ninguém pode ter controle sobre o que e como o outro sente, mas está nas mãos de cada um a forma de lidar com esses sentimentos.
“As pessoas, comentou o pequeno príncipe, embarcam nos trens, mas não sabem o que procuram. Por isso se estressam e ficam perdidas…"
É possível passar uma vida inteira sem encontrar seu caminho. Aliás, sem se encontrar. Ainda mais nessa sociedade tão automatizada e apressada na qual vivemos. Os dias vão passando, vamos caminhando conforme o fluxo, mas nem sempre sabemos para onde queremos ir. Pode ser para um destino totalmente oposto! Fato é que nada muda se não pararmos para refletir sobre nosso rumo. E, se nada muda, a sensação de estar perdido permanece e o estresse vem.
“Corremos o risco de chorarmos um pouco quando nos deixamos cativar…"
Desenvolver afeto por alguém é muito bom. E também pode ser assustador. Não à toa muitas pessoas tentam se fechar emocionalmente para não lidar com a fragilidade que vem junto com o afeto. Afinal, dói muito mais quando é alguém de quem gostamos que nos machuca. Mas será que vale a pena se fechar? Pode-se perder lindas oportunidades por causa do medo de sentir. Talvez seja melhor correr o risco de chorar, em vez de evitar viver só para evitar o ônus.
“Só se conhece bem o que se cativa, observou a raposa. As pessoas já não têm tempo de conhecer nada. Preferem comprar tudo pronto nas lojas. Como não existem lojas que vendem amigos, as pessoas não têm mais amigos.”
A tendência atual é a pressa. As pessoas vivem tão apressadas que já querem tudo pronto, sem paciência para que as coisas sejam construídas a seu próprio tempo. Isso também vale para as relações. Há certa desmotivação em construir boas amizades, investindo esforço, tempo e afeto. É como se as relações simplesmente pudessem brotar do nada, já prontas, mas isso é impossível. É preciso ter paciência para cativar algo bom e, de fato, conhecê-lo bem.
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Personagens do livro O Pequeno Príncipe Análise dos personagens“Pequeno Príncipe"
Protagonista da história, ele é um garoto intrigante que veio à Terra de passagem. Seu asteroide natal é muito longe, vive sob o perigo de ser infestado por baobás e abriga uma rosa especial. Essas são algumas curiosidades sobre as quais o menino gosta de falar. Seu jeito doce e curioso é cativante para quem o ouve com atenção e sua busca por amigos permeia toda a história do livro, levando-o a visitar planetas e conhecer diferentes personagens.
“O aviador"
O narrador não tem nome, mas a história toda é contada por intermédio dele. É um adulto aviador que sofre um acidente e acaba peregrinando pelo deserto africano. Lá ele conhece seu novo amigo e, também, nos mostra sua perspectiva enquanto adulto moldado desde criança a deixar a criatividade de lado. Seu relato sobre o abandono dos desenhos que nenhum adulto entendia é um bom exemplo. Com o Pequeno Príncipe, antigas emoções são revividas.
“A rosa"
A rosa é uma personagem que só aparece no relato do Pequeno Príncipe. É dona de uma personalidade nada modesta e um senso de precisar que a protejam. Ela se sente única e o próprio Pequeno Príncipe a admira como alguém especial. Sua relação com o garoto é levemente conturbada e acaba sendo esse o estopim para que o Pequeno Príncipe a abandone em seu asteroide. Mas, mesmo assim, ela continua sendo capaz de despertar fortes emoções nele.
“A raposa"
A raposa aparece na história com muita sabedoria para passar ao Pequeno Príncipe. Ela o ensina o que sabe sobre os humanos e a convivência com eles na Terra, mas o principal ensinamento que ela traz é o significado e a importância da amizade. Ela mostra ao seu novo amigo como se constrói uma amizade e, no processo, traz insights maravilhosos sobre o ser humano, que cabem perfeitamente na humanidade como a conhecemos atualmente.
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Qual a moral da história do livro O Pequeno Príncipe?Muitas lições podem ser tiradas dessa curta história, mas a moral se concentra nas relações: boas amizades precisam ser conquistadas e se constroem por meio da dedicação mútua. Seja qual for o tipo de relação, nunca é totalmente fácil. Afinal, as pessoas já são complexas sozinhas, que dirá juntas. É preciso ter paciência e sabedoria, portanto, para conduzir as relações de forma saudável e conquistar o melhor delas.
Inspire-se com frases do livro "O Pequeno Príncipe"
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O que acontece com o Pequeno Príncipe no final do livro?Ele estava só de passagem pela Terra, assim como passou por outros planetas antes dela. Ao final de sua jornada aqui, o Pequeno Príncipe retornou ao seu asteroide natal. Para tanto, teve auxílio de uma cobra. Depois de ser picado por ela, o corpo terreno do Pequeno Príncipe desfaleceu e ele pôde viajar de volta ao seu asteroide, deixando para trás seus novos amigos e levando consigo um carneirinho, uma caixa e um monte de aprendizados.
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O que é a rosa para o Pequeno Príncipe?“Ahhhh! Acabo de despertar… Desculpe… Ainda estou toda despenteada…
O Pequeno Príncipe não conteve a admiração:
- Como você é bonita!
- Sei disso - respondeu a flor delicadamente - Nasci com o Sol.
O Pequeno Príncipe percebeu logo que ela não era nada modesta. Mas como era encantadora!"
Para o Pequeno Príncipe, a rosa representa a mais pura forma de amor. Ao se conhecerem, ele ficou prontamente encantado pela flor, apesar do comportamento presunçoso dela. Dificuldades em sua relação, no entanto, os separaram temporariamente. Mas isso só serviu para confirmar quanto amor o Pequeno Príncipe sentia pela rosa. Ele viu que mesmo a ausência dela lhe despertava os mesmos sentimentos.
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Frases de livros marcantesFrases de “A hospedeira”
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Frases de “P.S. Eu Te Amo”
Frases de “Fallen”
Qual a relação do Pequeno Príncipe com a raposa?“Não - reagiu o pequeno príncipe - Procuro amigos. O que significa ‘cativar’?
- Já ninguém dá importância a isso - lamentou a raposa. - ‘Cativar’ significa criar vínculos…
- Criar vínculos?
- Exatamente - frisou a raposa. - Você, para mim, não passa de uma criança igual a milhares de outras crianças. Não preciso de você. E você também não precisa de mim. Para você, sou apenas uma raposa semelhante a milhares de outras raposas. Porém, se me cativar, sentiremos necessidade um do outro. Você será único no mundo para mim. E eu serei única no mundo para você."
Talvez seja a raposa quem proporciona o maior aprendizado ao Pequeno Príncipe. Ele procurava tanto por amigos, em vão, até que ela lhe ensinou como se deve fazer amigos de verdade. Mostrando ao Pequeno Príncipe o que é cativar e qual a importância disso, a raposa se tornou uma grande amiga, do tipo que será lembrada mesmo se nunca mais for vista. Ela, portanto, representa para o Pequeno Príncipe o significado da verdadeira amizade.
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Por que o Pequeno Príncipe é tão especial?Cada folha do livro exala uma simples magia, capaz de tocar tanto crianças quanto adultos. Às crianças, o livro entrega o olhar mais puro de ver o mundo, a identificação na forma descomplicada de viver. No mínimo. Aos adultos, o livro recorda como é ser criança, relembra a importância da inocência e escancara o quanto os adultos complicam a vida com ideias tolas. No mínimo. O Pequeno Príncipe carrega isso, o que o torna tão especial.
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Por que ler o livro do Pequeno Príncipe?O livro pode trazer à tona coisas essenciais que esquecemos quando nos tornamos adultos. Sua leitura pode ser um refresco para a memória e um acalanto para a alma. Do tipo que nos deixa sorrindo, reflexivos, ao virarmos a última página. Caso falte esperança, é uma boa leitura para lembrar o que importa e confortar o coração. Se o cotidiano anda cansativo e não faz sentido, esse livro pode iniciar um despertar para perceber o que está fora do lugar.
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O que podemos aprender com o Pequeno Príncipe?"O essencial é invisível aos olhos" não é uma das frases mais famosas deste livro à toa. Ela chama a atenção para algo óbvio que costumamos esquecer: o que importa não é quanto dinheiro se tem, quais roupas vestimos, o status que conquistamos. O que importa, o essencial, não pode ser visto nem tocado se não for com o coração: são os sentimentos, as relações, o afeto e tudo o que dedicamos uns aos outros. Essa é uma das lições suscitadas pelo livro.
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Adaptações do livro O Pequeno PríncipeNo cinema e na TV já são 17 adaptações no mundo. A primeira foi um longa da União Soviética, em 1966. Já em 1974, houve uma adaptação musical para os cinemas, na língua inglesa, que ficou conhecida mundialmente. A história também já virou desenho animado no Japão, em 1988. Outros países também criaram live actions e desenhos, mas também jogos, graphic novels, balé, ópera e até literatura de cordel. O live action mais recente foi lançado em 2015.
Sinta a nostalgia com livros saudosos da infância
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O Pequeno Príncipe Live Action 2015Com direção de Mark Osborne, a animação francesa traz como protagonista uma garotinha muito esperta que vive sob a rígida educação da mãe. Quando um pequeno acidente ocorre, ela conhece e se torna amiga do vizinho idoso. O velhinho, então, conta a história de um pequeno príncipe que vivia em um asteroide e conheceu certo aviador quando visitou a Terra. Assim, o live action traz mais do que a história original na qual é inspirado.
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Curiosidades sobre o Pequeno PríncipeTratando-se de O Pequeno Príncipe, há muita história por trás da história. O aviador e seu acidente no deserto foram inspirados no próprio autor. Além de escritor, Saint-Exupéry era aviador e sofreu um acidente semelhante antes de escrever o livro. A rosa do livro foi inspirada na esposa do autor, Consuelo, enquanto a raposa nasceu espelhada em uma grande amiga dele, Silvia Hamilton. Além disso, o livro já foi traduzido em mais de 250 idiomas.
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