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Contos para o Dia das Bruxas

Uma boa história de terror tem tudo a ver com o Dia das Bruxas. Nesta data, quando bruxas, fantasmas e outros seres sobrenaturais estão à solta, contos de mistério dão o toque especial! Leia nossa seleção de pequenas histórias perfeitas para esta data e tenha um Dia das Bruxas arrepiante!

A árvore florida

Naquela cidade, todos se empolgavam muito com o Dia das Bruxas. Enfeitavam os prédios, as ruas e até as árvores. Tudo ficava coberto de temas e velas. Contudo, havia uma árvore que vivia repleta de flores brancas e nunca era enfeitada. Por causa disso, na noite do dia 31 de outubro, ela sempre ficava sozinha, sem que ninguém ficasse perto dela ou a elogiasse, já que era a mesma de todos os dias. Assim, o Dia das Bruxas era sempre um dia muito triste para a árvore florida. Naquele ano, uma bruxa mudou-se para a cidade, e como tinha o poder de falar com as plantas ouviu a árvore dizendo que detestava o Dia das Bruxas. Já ia amaldiçoá-la, quando a árvore lhe contou os motivos de seu desgosto. A bruxa pensou numa forma de resolver a questão da árvore. Assim, na próxima noite do Dia das Bruxas, uma ventania muito forte atingiu a cidade, e várias flores brancas foram levadas pelo vento para a casa de todos os cidadãos. Assim que a pessoa pegava a flor na mão, a flor transformava-se em uma vassoura voadora que a levava para debaixo da árvore. Não havia forma de limpar a cidade sem ser transportado para a árvore florida. Desde então, a árvore florida é o ponto principal das comemorações da cidade, e suas flores são colhidas com antecedência por quem quer passear de vassoura voadora na noite das bruxas.

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Flor, Telefone, Moça Carlos Drummond de Andrade

“Nenhuma outra flor lhe convinha senão

aquela, miúda, amarrotada, esquecida, que ficara rolando no pó e já não existia mais.”

A literatura brasileira nos brinda com um conto perturbador, daqueles dignos de contar ao redor de uma fogueira, na noite do Dia das Bruxas. Um conto que, como o próprio autor diz, não é um conto mas um caso verdadeiro (será?). Ficção ou não, o caso é que a moça em questão, um dia, distraída, colheu a flor do cemitério. E, a partir dali, sua vida tomaria outra configuração, seus dias repletos por uma ligação telefônica suplicante e, de certa forma, assustadora.

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O Corvo Edgar Allan Poe

“Abro a janela, e de repente

Vejo tumultuosamente

Um nobre corvo entrar,

digno de antigos dias.”



Naquela noite, enquanto estudava e chorava a morte de sua amada Lenora, o homem ouviu um barulho. Pensou que poderia ser alguém batendo na porta, não encontrou nada. Foi para a janela verificar e eis que entra um corvo. Distinto, elegante até, e grave corvo. O homem passa então a dialogar com o corvo, e a cada pergunta feita pelo homem o corvo só lhe respondia “Nunca mais”. De “nunca mais” em “nunca mais”, nunca mais ele sairá daquele quarto. Contado em forma de poesia por Edgar Allan Poe, “O Corvo” atinge a alma pela beleza, sem deixar de causar aquele frio na espinha que só um bom conto de terror é capaz.

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Medo e susto

Nem toda história para ser contada no Dia das Bruxas precisa causar medo. Algumas assustam, mas a gente acaba rindo depois. Cora Coralina, no seu conto “Medo”, conta o “causo” do homem que pegando carona num carro que, sabe-se lá o porquê, transportava um caixão vazio. No meio do caminho, começou a chover. O homem pensou que não haveria mal algum abrigar-se no caixão, posto que estava vazio mesmo, e acabou por adormecer. Seguindo a viagem, dois outros caronas subiram, e passaram a conversar. Em dado momento, a chuva ficou mais fina, e nessa hora o homem que estava no caixão acordou, ouviu as vozes dos homens conversando, abriu a tampa do caixão e levantou-se perguntando da chuva. Imagine o susto que os dois passageiros levaram!

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O pássaro voador

Não só de “João e Maria” são feitas as histórias de crianças que escapam de bruxas. Os próprios Irmãos Grimm contam outra história. Diz a lenda que um caçador andava pela floresta quando ouviu o som de uma criança. Seguindo os sons, chegou ao topo de uma árvore, onde encontrou uma criança e a levou para casa, adotando-a. A criança, um menino, foi chamada Fundevogel, que significa “aquele que foi encontrado pela ave”, foi criada junto com sua filha, Lina, de quem tornou-se muito amigo. A cozinheira da casa, aparentemente uma bruxa disfarçada, começa a juntar água para jogar o menino no tacho de água fervente. Sabendo disso, Lina e Fundevogel fogem e na fuga transformam-se em flores e objetos, sempre juntos, para despistar seus perseguidores. Até que, quando a própria bruxa vai procurá-los, o menino vira um lago, e a menina um pato. No que a bruxa abaixa-se para beber a água do lago, o pato empurra a cabeça dela na água, fazendo com que a bruxa se afogue e os dois possam voltar sãos e salvos para casa.

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