Contos de aventura
A literatura é realmente uma coisa mágica. Uma simples história é capaz de nos despertar as mais diversas reações ou emoções e mudar nossa percepção sobre questões que víamos de outras formas. Inspire-se por meio destes 15 contos de aventura!
Permita-se viverJanine sempre foi mais da cidade, mas um dia recebeu um convite para uma viagem pela natureza e, como estava cansada de tudo, resolveu aceitar.
O passeio começou em um quadriciclo, onde seguiram uma trilha estreita por entre as árvores. No início, isso a assustou um pouco, mas logo a sensação do vento tocando seu corpo lhe deu uma sensação de liberdade.
Logo chegaram a um deserto, cheio de dunas. Não havia nada além de areia, e ainda assim era um dos lugares mais bonitos em que ela já esteve. Quando ela se deu conta, estava no alto de uma duna, e não tinha outro caminho a não ser descê-la. Mesmo com medo e frio na barriga, ela foi, e sentiu uma enorme adrenalina e alegria ao fazer isso.
Seu passeio terminou na praia, de areia branca e mar azul, umas das mais lindas que ela já viu. Então Janine percebeu que às vezes é bom sair da zona de conforto e se aventurar. Que a vida é cheia de coisas lindas, só esperando que as pessoas tenham coragem de ir até elas.
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Céu e marJoão estava sozinho, remando em um pequeno barco com poucos suprimentos. Tudo o que via ao seu redor era céu e mar, nada além disso. O céu estava claro, o sol brilhando e poucas nuvens. O mar era uma calmaria, e a água estava muito clara. Apesar da linda paisagem, a preocupação era o maior sentimento, pois logo não haveria nada para comer e também lhe faltariam forças para remar. João desejava do fundo de seu coração encontrar um lugar para se abrigar.
Não mais que de repente, uma ilha surgiu no horizonte, e ele foi para lá. Ao chegar, a areia era clara e fina e havia uma floresta à sua frente, muito bonita e convidativa. João logo seguiu em frente, buscando alimentos e abrigo. Na floresta, ele encontrou o que precisava e, ao voltar à areia, logo se deitou e dormiu.
Quando João abriu os olhos, percebeu que nunca havia saído de seu quarto, que tudo não havia passado de um sonho e, que apesar dos lindos cenários, tudo o que ele guardou no peito foi uma enorme preocupação com o que viria a seguir.
Para refletir: Mesmo em momentos ruins ou de dificuldade, há algo bom para ver, mas muitas vezes nem percebemos.
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Uma quase aventuraChristina resolveu fazer uma viagem para uma ilha, então começou a pesquisar sobre os passeios. Em um site, ela viu a possibilidade de pular de paraquedas. Ela podia se imaginar subindo no avião, ver o céu de lá de cima, pular e sentir a adrenalina correndo nas veias, o vento batendo no rosto e a sensação de liberdade. Mas ela decidiu não pular, porque muitas coisas poderiam dar errado.
Em outro lugar, ela viu um anúncio sobre uma trilha na floresta. Ela pensou em quantos animais diferentes poderia ver, nas plantas que conheceria, na aventura que seria andar pelo lugar. Mas ainda assim optou por não ir, porque o caminho não era dos mais fáceis.
Ainda em sua busca por opções, ela encontrou uma visita a uma cachoeira. As imagens eram de tirar o fôlego: lindas quedas d'água cercadas por uma natureza exuberante. Mas ela descartou o passeio, pois as pedras ali eram escorregadias.
No fim, Christina optou apenas por ficar no hotel e usar a estrutura que ele oferecia. Não conheceu nada da ilha, nem aproveitou as milhares de oportunidades.
Para refletir: Tudo na vida pode nos oferecer riscos, mas também pode nos dar experiências incríveis que valem a pena. Muitas vezes, vale a pena arriscar.
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Fábula: O Leão e o Rato Jean de La FontaineCerto dia, estava um Leão a dormir a sesta quando um ratinho começou a correr por cima dele. O Leão acordou, pôs-lhe a pata em cima, abriu a bocarra e preparou-se para o engolir.
Contos engraçados para descontrair
- Perdoa-me! - gritou o ratinho - Perdoa-me desta vez e eu nunca o esquecerei. Quem sabe se um dia não precisarás de mim?
O Leão ficou tão divertido com esta ideia que levantou a pata e o deixou partir.
Dias depois o Leão caiu numa armadilha. Como os caçadores o queriam oferecer vivo ao Rei, amarraram-no a uma árvore e partiram à procura de um meio para o transportarem.
Nisto, apareceu o ratinho. Vendo a triste situação em que o Leão se encontrava, roeu as cordas que o prendiam.
E foi assim que um ratinho pequenino salvou o Rei dos Animais.
Para refletir: Nunca devemos subestimar ninguém. Todo ser humano é capaz de algo extraordinário.
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A casa mal-assombrada ROSIMERI FERNANDES ALVESEra uma vez uma casa que foi abandonada, porque neste local havia morrido um casal dentro dela e os corpos do casal não foram tirados de lá.
Confira alguns contos famosos
Cada vez que eu e a minha irmã passávamos lá em frente, escutávamos algumas coisas caírem de
dentro dela, mas tinham muitos cacos de vidro na frente daquela casa.
Um dia, eu, minha prima e a minha amiga estávamos passando por lá e escutamos umas pisadas em cima dos cacos de vidro, então nós fomos ver o que estava acontecendo, entramos pé por pé e chegamos perto de uma porta e escutamos barulhos de panelas.
Quando chegamos, fomos abrir a porta e então enxergamos um monte de ossos no chão, nós levamos um enorme susto e saímos correndo, apavorados gritando no meio da rua.
Então, chegarmos em casa com cara de apavorados, nossos pais perguntaram;
O que aconteceu?
Então nós contamos a verdade e eles foram lá ver se era verdade o que aconteceu com a gente, mas para surpresa deles também aconteceu com eles, e eles tiveram que sair correndo com seus carros. E nunca mais foram até lá.
Para refletir: Nesse conto, mesmo com medo, os personagens enfrentam a situação. E você, tem deixado seus medos para trás?
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A casa mal assombrada GabrielEm 2004, quatro velhos vizinhos e amigos, Lucas, Marcos, Fernando e Rafael resolveram ir numa casa mal-assombrada com janelas quebradas, portas que rangiam, e que a noite as pessoas que moravam no bairro inteiro ouviam gritos vindos de lá.
9 versões originais de contos de fadas que acabarão com a sua infância
No dia seguinte, eles resolveram ir na casa mal-assombrada, mas quando estavam indo, Fernando disse:
Nós estamos indo na casa sem nossos pais saberem disso, se eles ficarem sabendo, irão brigar conosco e eu não quero nem pensar no que eles irão fazer.
- A gente pode ficar de castigo por 2 ou 3 meses ou até para sempre, sem sair de nossas casas, saindo apenas para ir para a aula.
Então Lucas disse:
Vocês estão doidos, é bem melhor este passeio do que ir para a aula e ficar escrevendo até cair o dedo da mão.
E assim eles concordaram em entrar na casa mal-assombrada, mas não aconteceu nada.
Quando retornavam para casa, eles resolveram voltar à noite na casa mal-assombrada, lá pelas 2 ou 3 horas da madrugada.
Quando deu 2 horas da madrugada, Lucas já estava no portão da casa e havia esperado 1 hora por eles que chegaram às 3 horas.
Como era difícil de entrar pelo portão, eles pularam o muro e entraram na casa, já no quintal eles ouviram gritos vindos de dentro da casa...
-Auauau.....
Ficaram com medo, muito medo, mas, mesmo assim eles abriram a porta e entraram na casa mal-assombrada. De repente começou a soprar um vento e apareceu um fantasma, eles quase morreram de susto e saíram correndo mais rápido que um carro de Fórmula 1. Quando eles chegaram no portão da casa eles começaram a gritar:
Socorro, socorro, socorro...
Então os pais deles escutaram e vieram correndo para salvá-los, mas de repente perceberam lá havia um fantasma e começaram a tacar pedras, mas não adiantava porque nada machucava ele.
Por sorte, estava amanhecendo e a claridade do sol fez o fantasma virar pó e tudo acabou bem.
Para refletir: Esse conto foi escrito por uma criança com a imaginação muito aventureira, o que nos mostra que para vivermos boas histórias, basta que viajemos para dentro do nosso próprio imaginário.
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A casa mal-assombrada ROBSON DE LIMAVELASCOCerta vez eu e a minha turma da sala de aula fomos fazer um passeio de ônibus na lagoa do Peri.
De repente, o ônibus começou a fazer barulho, e quebrou, estava bem à frente de um cemitério que tinha uma casa abandonada.
Todos descemos procurando por um mecânico, entramos na casa abandonada e numa parede estava escrito “aqui é uma casa mal-assombrada”, todos ficamos com muito medo e chegamos a ouvir uivos de lobos, e um vento muito forte começou a soprar neste momento. Então, na nossa imaginação podemos até ver o professor Frankstein, e nesse momento fecharam-se todas as portas e janelas da casa. Mas foi só um susto, era nosso professor brincando de assombração.
Depois nós saímos daquele lugar, o ônibus estava funcionando normalmente, fomos para o nosso passeio, mas todos não conseguiram esquecer o grande susto que levamos.
Para refletir: Nesse conto, também escrito por uma criança, é possível notar que acontecimentos do cotidiano podem virar boas histórias de aventura, não é?
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Viajar pela leitura Clarice PachecoViajar pela leitura
O novo significado dos contos de fadas
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!
Para refletir: A aventura da leitura pode ser infinita. A cada nova história você é capaz de mergulhar em um universo completamente diferente.
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Não viva sem aventura Lulu Santos"Me dá um beijo, então
Contos mal contados. Poesias e ressignificações das palavras e do mundo
Aperta a minha mão
Tolice é viver a vida assim
Sem aventura
Deixa ser
Pelo coração
Se é loucura então
Melhor não ter razão"
Para refletir: Se a razão muitas vezes nos impede de viver com mais emoção, à flor da pele... diga não! Aventure-se sempre que puder.
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Caravelas Willian Dos Santos LimaÀs vezes dá vontade
Cinco contos para valorizar a amizade
De navegar por aí sem rumo
Descobrir a verdade
Por trás de tudo
Então eu peguei meu barquinho
Fiz dois reminhos
Mas quando saí do porto
Pelos portugueses quase fui morto
Fui apenas capturado
E para a prisão fui mandado
Me tornei amigo de ladrões
Apodrecidos nos porões
Mas conhecendo-os bem
A seguinte pergunta me vem
Será que eles realmente são monstros?
Tudo é questão do ponto de vista
Enfim... cumpri minha pena
Agora podia ostentar da liberdade
Então decidi viajar até Vilhena
Viajei até com certa facilidade
Lá me tornei amigo de nobres
Nobres podres
Um deles se chamava Dolores
Era amigo do rei de Portugal
Através de Dolores
Falei com a Coroa Real de Portugal
O rei sofria de dores
E eu o receitei um remédio surreal
O rei resolveu demonstrar sua gratidão
E me ofereceu uma embarcação
E por ai saí a velejar com minha tripulação
Conheci o Oriente e batizei a localização de Azerbaijão
Conheci as famosas Índias
Descobertas por Vasco da Gama
Fonte de sua fama
Mas não parei por aí
Resolvi velejar por mares tortuosos
Habitados por seres monstruosos
Cruzamos o mundo
Nas expedições fomos a fundo
E nestas pequenas e grandes viagens
Descobri diversas paisagens
E foi assim que achamos o Brasil
E foi lá que achamos o pau-Brasil
É... eu vivi uma vida longa
Servi Pedro Álvares Cabral
Vivi feliz
Me achava o tal
Vivi solitário
Nem tanto
A garrafa de rum era uma boa companhia
Perdi as contas de quantas vezes fiz aniversário
Fui preso, liberto
Fui tolo... fui esperto
Tive companheiros honráveis
Outros... odiáveis
Agora estou velhinho
E esta foi minha vida
Começou numa vontade de velejar sem rumo
Num barquinho
Mas eu posso bater em meu peito
E falar com todo o respeito
Apesar de tudo o que sofri
Que foi uma vida bela... a que eu vivi
Para refletir: A vida é realmente muito bela. Não importa as experiências que você viveu, as dores, as perdas, os traumas, as histórias ruins. A vida continua sendo incrivelmente bela.
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Um dia de medo TAINARA RIBEIRO CONCEIÇÃO (adaptado)Uma vez, numa escola, 3 irmãos: Bruno, Felipe e Eduardo ficaram trancados no banheiro, com muito medo. De repente, Bruno gritou muito forte – Socorro! E os dois irmãos
Contos de paixão
perguntaram;
--O que aconteceu? Uma aranha ou uma barata ou um rato te picou?
E o Bruno não parou de gritar. Passaram-se alguns minutos, e então ele parou. E Eduardo disse:
-- O que aconteceu? Explique!
--Tinha uma pessoa perto do espelho nos olhando, mas sumiu!
-- Eduardo disse:
--Olha, é uma mulher! Ela já foi minha professora e morreu ano passado, no banheiro. Estou vendo!
Felipe disse com coragem:
--Ela sumiu de novo, não estou com medo!
--Mentira, está tremendo de medo!
--Como é o nome dela?
E então, a professora chamou Eduardo para sumir com ela. Ele foi. Os irmãos foram juntos. Eduardo disse:
--Que casa feia, Carine! Você mora ali?
Ela disse:
--Sim, claro! onde iria morar?
--Em outra casa mais bonita!
De repente, outra alma apareceu e disse;
--Você tem que sair daqui!
--Porquê?
--Você vão morrer!
Bruno disse:
--É mentira dele! Olha a cara dele!
Bruno ficou. Os outros voltaram para o banheiro e Bruno voltou apenas um ano depois para casa.
Para refletir: A imaginação de uma criança pode ir longe quando o assunto é aventura. E a sua, qual é o limite?
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Poema | Alto-mar Liz OlivarazE esta terra tão distante
Conheça esses contos infantis
Para além mar
Me chama
São terras, eu sei, intermitentes
Faz barulho
E continua sendo canção
Fui seguindo, seguindo
Me deparei com essa ilusão
Tão lúcida, que tocou o céu prússia
Me abriu o portão
De cabeça para baixo
Contínuo laço, farto.
Tão leve e simpático
Distrai o julgamento
Viro por caminhos não mapeados
Lugares não velejados
Tomou parte e tudo de mim
Quando vi, estava assim
Reluzente, transpondo
O grito clemente
Mais prepotente que penitente
Sinto muito… Não, não sinto, não,
Esse é meu presente.
Para refletir: Qual tem sido seu destino aventureiro? Não viva na mesmice. Aventure-se por onde der!
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A aventura da foto Manoel de BarrosDifícil fotografar o silêncio.
Curiosidades sobre os contos
Entretanto tentei. Eu conto:
Madrugada, a minha aldeia estava morta. Não se via ou ouvia um barulho, ninguém passava entre as casas. Eu estava saindo de uma festa.
Eram quase quatro da manhã. Lá, o silêncio pela rua carregando um bêbado. Preparei minha máquina.
O silêncio era um carregador?
Estava carregando o bêbado.
Fotografei esse carregador.
Tive outras visões naquela madrugada. Preparei minha máquina de novo. Tinha um perfume de jasmim no beiral do sobrado. Fotografei o perfume. Vi uma lesma pregada na existência mais do que na pedra.
Fotografei a existência dela.
Vi ainda um azul-perdão no olho de um mendigo. Fotografei o perdão. Olhei uma paisagem velha a desabar sobre uma casa. Fotografei o sobre.
Foi difícil fotografar o sobre. Por fim, eu enxerguei a nuvem de calça.
Representou para mim que ela andava na aldeia de braços com maiakoviski – seu criador. Fotografei a nuvem de calça e o poeta. Nenhum outro poeta no mundo faria uma roupa mais justa para cobrir sua noiva.
A foto saiu legal.
Para refletir: Quantas vezes, durante a vida, tiramos um tempo para nos aventurar nos detalhes? Nos detalhes do bairro, das plantas, da paisagem? Quando foi a última vez que você parou para vivenciar intensamente os detalhes da vida ao seu redor?
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Estrela do norteEstrela do norte
Contos de amor
guiava o norte dos marujos
os descobridores nas caravelas
e das imponentes esquadras
Homens de rija coragem,
intrépidos para a aventura
peito aberto para dura luta,
mas broncos no caráter
Com ambição que só via ouro,
prata e as belas esmeraldas
atropelavam todos à frente
os povos pacíficos e receptivos
do mundo novo, como os incas,
os xeroques e os tupinambás
Tantos países enricados
à custa de muito sangue,
de misérias e escravidão.
Além das doenças que
deixavam de recordação.
Como é fácil doutrinar,
ser sabedor e filosofar,
do seu 'primeiro'mundo,
enquanto estes povos
minguavam devido à
vastidão dos senhorios,
fumadores de cachimbos,
Orgulhosos dos quinhões,
tantas misérias criaram
estes homens de instrução.
Nobres do velho mundo,
duelando com pseudo-elegância,
enquanto a riqueza vinha
dos aventureiros que tinham
sempre um chicote numa...
E, para 'garantir' o perdão,
um crucifixo na outra mão
'mas tem perdão?'
Para refletir: A felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo.
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A maior aventura Augusto CuryA maior aventura de um ser humano é viajar,
Trechos de livros de Augusto Cury
E a maior viagem que alguém pode empreender
É para dentro de si mesmo.
E o modo mais emocionante de realizá-la é ler um livro,
Pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros,
Mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas
E descobrir o que as palavras não disseram...
Para refletir: Se na sua rotina anda faltando um pouco de aventura, que tal mergulhar em uma aventura profunda e emocionante? Mergulhe-se dentro de si.
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Exploradores da Existência Terrena Thomas Stearns EliotA vida de um explorador
Contos de ficção
É deveras cada dia mais maravilhosa
Aonde quer que esteja ou for,
Por isto assim, tão intensa e gostosa.
Redescobrindo a vida por entre as selvas,
Desertos, ilhas, pântanos, chãos e relvas,
Através principalmente da Arqueologia,
Que mostra os cacos do que ali havia...
E, a cada escavação,
A História mais vai comprovando sua afirmação,
Até realmente se tornar a mais pura verdade
Para conhecimento de toda Humanidade.
Muito mais além que mero mito ou ficção!
Também pode ir além do espaço,
Da Terra a levar nosso abraço
Mas, por enquanto melhor esperar
Se pelo menos em Marte irá seguro chegar.
Para refletir: Não deixaremos de explorar e, ao término da nossa exploração deveremos chegar ao ponto de partida e conhecer esse lugar pela primeira vez.
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Convida-me para sair Elisa GaspariniConvida-me para amar como se não houvesse mais
Livros de contos e seus autores
um amanhã para a conexão dos corpos e das almas.
Proponha-me uma aventura nas entranhas da noite,
que sobrepõem as sombras sobre os corpos que amam.
Envereda-me por uma odisseia sob a luz alva do dia,
onde tudo é deslumbre aos olhos dos gatos que nos vigiam.
Nuvens fulgentes anunciam o final do nosso antigo mundo,
auspício estrelante das páginas do nosso novo romance.
Será deleite como o beijo rubro da rosa envergonhada.
Será lento como horas felizes que pareceram um só segundo!
Assopra-me pela boca teu turbilhão de pensamentos,
expande por mim tua libido crescente em sorrisos,
em compromissos com a liberdade, com as turbulências
da nossa cidade, da nossa culpa e a docilidade da fruta.
Convida-me para sair que estou sempre pronta e desarrumada,
de emoção e de ciúmes atordoada, à porta do teu coração.
Para refletir: Que o amor possa ser a maior aventura da nossa vida. Que não hesitemos em sonhar sem limite e viver intensamente cada segundo desse sentimento bonito.
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O CÓRREGO DAS ONÇASEstava
Contos de assombro
uma tarde maravilhosa, era sábado e o calor beirava os quarenta e dois graus à
sombra, motivo mais que suficiente para dar um belo mergulho. Não tínhamos
acesso à piscina do clube que pertencia aos grã-finos, aliás, nem chegar próximo
a ela nos era permitido, imagine nadar então, mas isso não era problema porque
há cerca de dois quilômetros da cidade corriam as límpidas aguas do Córrego das
Onças, que num passado remoto abrigara os temidos felinos, porém, a expansão da
cidade acabou por afugentá-los para outras paradas. Curtindo a décima
primavera, eu e mais uns doze amigos embrenhamos pela estrada de terra batida
para chegarmos ao desejado regato. Margeando a estrada, a mata nativa era
encantadora, mas oferecia relativos perigos, pois ainda abrigava pequenas
espécies selvagens, na maioria pássaros, alguns símios e cobras naturalmente.
Isso não intimidava a molecada que não via a hora de fazer tchibum no
concorrido riacho. A maioria do caminho era de terra plana que se transformava
em declive nas proximidades do córrego, culminando na ponte que servia de
trampolim para os deliciosos mergulhos da garotada.
Era pura
festa, todos sabiam nadar, mas a profundidade do ribeirão não atingia mais que
um metro e meio de água, portanto não havia muito com o que se preocupar em
relação a afogamentos. Tudo corria bem, a gente pulava da ponte, aproveitava a
correnteza, saía da agua e retornava para repetir o mergulho, era uma delícia.
Em determinado momento, o Bá, meu irmão mais velho, que era uma espécie de
líder, fez a proposta que poderia ter me levado para o outro plano mais cedo.
O desafio foi dividir a turma em dois grupos e apostar corrida na água-(nadando
é claro). A gente mergulhava da ponte aos pares e quando chegava ao barranco, à
vinte metros, autorizava o companheiro a mergulhar e fazer o mesmo até acabarem
os competidores. No sorteio-(acho que de propósito) meu irmão usou de
malandragem e escolheu-me como rival e a gente seria a última dupla a cair na
água. Eu nadava melhor que ele e ainda teria a correnteza a favor, tava no
papo, pensei, hoje ele vai se lascar. O que eu não contava era que os nadadores
que pularam antes iriam fazer a diferença e complicar minha performance-(chic,
essa palavra, né?) mesmo assim fiquei ansioso esperando para cair na água. E vai
um, vai outro e mais outro, disputa acirradíssima, mas o penúltimo companheiro
de equipe me ferrou.
O garoto
era muito lerdo e quando ele tocou no barranco para liberar meu mergulho o Bá
já estava na água, mesmo assim fui à busca do prejuízo. A distância a ser percorrida
era pequena, e a correnteza e meu peso favoreciam, então ultrapassei-o e
quando fui tocar no barranco para a vitória senti sua mão em meu ombro e
afundei. Nenhum de nós sabia, mas a água havia esculpido um enorme buraco
naquele local e eu fui sugado por ele. Inexperiente para resistir à força da
correnteza que me puxava para baixo, prendi a respiração o máximo que pude e fui
tentando subir, tentando subir até que finalmente consegui, porém fiquei
exausto e ao me agarrar ao barranco e sair da água, fiquei ali deitado por uns
cinco minutos enquanto o Bá comemorava a vitória com seus companheiros de
equipe. Ninguém desconfiou ou se preocupou com o momento de desespero que
passei. Pelo contrário, eles me chamavam de perdedor e tiravam sarro na minha
cara enquanto eu buscava a maior quantidade de ar possível para me recuperar do
incidente. Na volta para casa, estava aliviado por sobreviver e hoje, quarenta e
dois anos depois daquela longínqua tarde de verão do ano de 1972, quando os
amigos me chamaram de derrotado, eu tenho a plena certeza de que fui o
vencedor...
Para refletir: Muito do que somos depende do que acreditamos realmente sermos. Você é derrotado ou vencedor? Cabe a você decidir.
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