Frases de José Padilha
Veja frases de um dos mais conceituados cineastas do Brasil e do mundo! Conhecido por mesclar política com violência urbana, Padilha alcançou o sucesso com Tropa de Elite.
Fãs José PadilhaEu ignoro as expectativas dos fãs. Primeiro, porque não existe uma massa uniforme de fãs, cada um tem uma expectativa. Se eu fosse pensar, estava liquidado, que fã é esse?
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RoboCop e política José PadilhaFalei que queria fazer sobre a política dos drones, a substituição de soldados por robôs e o impacto que isso pode ter na geopolítica. Fazer um longa com conteúdo, e não só de entretenimento. Dois dias depois, entraram em contato com o meu agente querendo que eu fizesse o filme.
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Bordões de Tropa de Elite José PadilhaO Bráulio [Mantovani, roteirista dos dois filmes] me ligou um dia desses, porque alguém estava fazendo uma reportagem e queria saber como a gente cria os bordões. A gente não cria porra nenhuma! Nós escrevemos o roteiro, mas se o público transforma isso num bordão não é algo que fazemos conscientemente.
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BOPE José PadilhaPara que serve o treinamento do BOPE? É uma doutrinação. Eles são doutrinados até perder a capacidade de pensar criticamente. O objetivo do homem de preto é entrar na favela e deixar corpos no chão. E é isso. Sou caveira e não vou pensar no que estou fazendo.
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RoboCop e violência José PadilhaRobocop é um personagem que traz a seguinte ideia filosófica: quando se automatiza a violência, abre-se a porta para o fascismo. Mas também se pode pensar nisso de outra maneira, talvez, mais relevante.
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Significado do nome José
Doutrinação José PadilhaQuando as pessoas não conseguem ser doutrinadas, elas enlouquecem. Essa ideia de tirar o senso crítico e desumanizar a tropa está embutida na ideia do Robocop.
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Humano e máquina José PadilhaO que o Paul Verhoeven (diretor do filme original, de 1987) fez foi mostrar que a melhor maneira de desumanizar um policial é tirar o ser humano e colocar uma máquina. A desumanização fica completa e perfeita. Quando se automatiza, as portas ficam abertas para uma corporação ou governo fazer o que quiser, sem crítica do soldado ou do policial.
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Administração Policial José PadilhaA análise da administração da polícia é essencial. Dizer se ela deve acabar é uma posição bastante utópica e difícil, pois não aconteceu em lugar nenhum do mundo.
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Máquinas José PadilhaNa medida em que a tecnologia vai evoluindo e as máquinas começam a fazer o que nós fazemos, essa questão teórica da filosofia começa a ficar concreta. Esse personagem, o Robocop, se presta a debater isso.
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Fox José PadilhaOlha, é muito difícil fazer comédia com a Fox, porque ela mesma já é uma comédia.
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Soldados e robôs José PadilhaOs Estados Unidos saíram do Vietnã e do Iraque porque soldados estavam morrendo. Se houver robôs em vez de soldados, o que acontece? Essas guerras teriam acabado? Essa é uma questão séria.
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Design do RoboCop José PadilhaEm vez de discutirem se os Estados Unidos devem usar drone ou não, se a política externa é fascista ou não, a maior parte das pessoas fica discutindo que esse RoboCop é preto e o outro era prateado.
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Corporativo e Público José PadilhaÉ evidente que o espaço corporativo e o espaço público estão sobrepostos no mundo inteiro.
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RoboCop e tecnologia José PadilhaNo RoboCop que a gente fez, que se passa no futuro, a tecnologia necessária para produzir robôs capazes de substituir soldados na guerra ou policiais no combate ao crime já se desenvolveu a ponto de isso ser factível e os EUA, no filme, decidem que vão utilizar soldados robôs.
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Polícia José PadilhaQualquer sociedade que passa de tribal para uma de estado, historicamente, desenvolve algum tipo de organização policial. É um fato. A polícia não é um detalhe de uma sociedade. Não existe sociedade moderna em que não exista polícia. Existe polícia nas sociedades comunistas e capitalistas.
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Capitão Nascimento José PadilhaO Capitão Nascimento diz, no Tropa de Elite 2, que a PM do Rio de Janeiro tem que acabar. Entre as pessoas que defendem o fim da polícia está o Capitão Nascimento, um ícone policial.
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Ideia do RoboCop José PadilhaFui chamado para uma reunião na MGM. Eles queriam que eu fizesse um filme sobre o Hercules. E na sala tinha um pôster do primeiro RoboCop. Aí, falei pros caras: “Hercules eu não quero fazer, mas esse aí, sim!”, e apontei pro cartaz.
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Hollywood José PadilhaNão estou desesperado para fazer um filme em Hollywood. Vou fazer um filme que me interesse.
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Tropa de Elite 2 José PadilhaEu acho que Tropa de Elite 2 é o que me falta para falar sobre segurança pública no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro. Não estou esgotando o assunto, mas estou apenas completando o que eu quero dizer, que é muito menor que a complexidade da polícia no mundo real.
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Ônibus 174 José PadilhaEm Ônibus 174, eu falo sobre como o Estado participa na formação da violência pelo lado dos criminosos, dos marginalizados, como os meninos de rua são maltratados, como a Febem não funciona e as cadeias estão lotadas.
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Filme Político José PadilhaFazer um filme político, de estúdio, é muito difícil.
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Violência e Sexo José PadilhaNão acho que a violência ou sexo em um filme sejam um valor em si. Não é porque ele é mais violento que será melhor. Isso é uma besteira. A quantidade de violência, sexo ou qualquer coisa que se mostre precisa ser coerente com a lógica interna do que será contado.
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