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Mensagens sobre feminicídio

Se você acompanha as notícias, com certeza deve ter ouvido falar muito sobre o termo "feminicídio". Mas será que você sabe da verdadeira importância sobre a conscientização desse problema? Confira mensagens sobre a violência contra mulheres e compartilhe essa informação com outras pessoas!

Não é brincadeira

Não é brincadeira, e muito menos “mimimi”. O feminicídio é real e ele acontece não só no Brasil como no mundo inteiro. Já passou da hora de tomarmos uma atitude, não podemos fechar os olhos para esse assunto e tentar ignorar só porque ele é “delicado demais”. Está na hora de tomarmos uma iniciativa, de lutarmos contra isso, de nos unirmos, não só as mulheres mas toda a sociedade. E não podemos deixar que esses casos passem despercebidos ou impunes.


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Não foi por amor

Uma das desculpas mais comuns nos crimes de feminicídio é aquela de os homens falando que fizeram aquilo por amor, por ciúme, por um momento de descontrole e que se arrependem. Não foi por amor. Ninguém mata por amor. Não foi por ciúme. Foi por possessividade. Foi porque os homens estão acostumados a achar que as mulheres são propriedade deles, e quando isso não acontece eles simplesmente não aceitam. Por isso, nós temos que educar nossos homens, desde muito pequenos, conscientizá-los de que ninguém é propriedade de ninguém, e ninguém é obrigado ou obrigada a ficar com ninguém.


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O que é o feminicídio

O feminicídio é o crime de assassinato cometido exclusivamente contra mulheres. E só pelo fato de elas serem mulheres. É o marido que matou por ciúme. É o colega de trabalho que matou porque ela não quis ter uma relação sexual. É o desconhecido do outro lado da rua que matou simplesmente porque achou que ela tava com uma saia curta demais e não era digna de respeito. É o ataque à mulher simplesmente pelo fato de ela ter nascido mulher.

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O feminicídio está ao lado

Quando a gente se depara com notícias de feminicídio, na maioria das vezes, o assassino – que em grande parte dos casos é marido, namorado, ficante ou amante – fala que tá arrependido, e todas as pessoas dizem que nunca imaginariam esse homem fazendo algo assim. Por esse motivo, o feminicídio está sempre ao nosso lado. É importante olharmos para as relações das pessoas, reconhecer sinais de relacionamentos abusivos e sempre oferecer ajuda quando alguma mulher aparentar situação de risco.


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Por que o feminicídio existe

O feminicídio existe pelo simples fato de os homens não aceitarem que as mulheres sejam livres, façam suas próprias escolhas, sejam donas da própria vida e não dependam deles para nada. O feminicídio existe porque em vez de educar os nossos homens a pensarem diferente a nossa sociedade continua reprimindo o elo mais fraco. E acabar com o feminicídio faz parte de cada um, nas conversas de bares com amigos, dentro de casa com a família, nos ensinamentos aos filhos pequenos e em cada mínimo ato nosso no dia a dia.


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É sobre saúde pública

Mais do que sobre uma sociedade igualitária, mais do que sobre diversidade. É sobre tudo isso também. Mas também é sobre saúde pública. O feminicídio vem afetando cada vez mais a sociedade. São milhares de mulheres precisando de assistência médica (caso consigam sobreviver). São milhares de mulheres em situação de risco precisando de ajuda. O feminicídio ataca diretamente as mulheres, mas afeta a sociedade inteira.


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Cada um tem sua parte

Tanto a gente ouve falar sobre o feminicídio e tão pouco a gente faz para impedir que ele exista. Essa mudança depende um pouco de cada um de nós. É não rir de piada machista. É alertar e conscientizar quando vemos alguém fazendo. É questionar comentários e posicionamentos machistas. É não aceitar que alguém aja dessa forma perto de você – e nem longe. Cada um tem a sua parte nesta luta, pode começar aos poucos, mas no final

faz toda a diferença.


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Como ele começa

O feminicídio começa com uma piadinha “inofensiva”. Depois ele vira um comentário desnecessário. Aí, ele vira um pensamento ofensivo. E um comportamento opressivo. Ele vira um dedo apontando na cara e um olhar torto de censura e julgamento. Ele vira um xingamento, uma ofensa, uma pressão psicológica. Então ele parte para a agressão física, verbal, moral e mental. A agressão física vai avançando, cada vez mais. E por fim ele vira o feminicídio. Portanto, cada palavra, cada ato, cada comentário e cada risada diante de “piadas” contribui para o resultado final dessa linha.

Como identificar um relacionamento abusivo
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Quantas por dia

Se me disserem que o feminicídio não existe, eu mostro os dados. Se me perguntarem quantas morrem por dia, eu vou dizer uma, não por dia, mas sim a cada duas horas. Se me afirmarem que o Brasil não é um país violento e muito menos preconceituoso, eu vou lembrar que ele é o quinto país que mais mata mulheres. Afinal, contra fatos não há argumentos. E quantas mais por dia o Brasil vai precisar matar para vocês entenderem de uma vez por todas que isso é real?


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Breve resumo

Um breve resumo para quem ainda está na dúvida do que é o feminicídio: é o ódio ao gênero feminino em sua maior fase, isto é, o crime de assassinato cometido contra mulheres apenas pelo fato de elas serem mulheres. E na maioria dos casos ele é cometido com muita violência. E no Brasil os dados só crescem.


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Uma forma de enxergar

Não é porque o assunto está mais em pauta de uns tempos pra cá que ele é recente. O feminicídio já existe há muito tempo. Nomeá-lo foi só uma forma de trazê-lo para os assuntos como um tópico, e não apenas como um pensamento. Foi cravar a estaca dizendo que ele existe, sim, e que ele é um problema real. Nomear o feminicídio é dar visibilidade a um crime que já vinha sendo cometido muito antes de a gente querer enxergar.


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Feminicídio mata. Feminicídio dói

O feminicídio não só mata suas vítimas, ele mata um pouquinho de todas nós, a cada notícia que lemos, a cada reportagem que vemos, a cada caso que descobrimos. O feminicídio dói, nas nossas entranhas, por sabermos que estamos em perigo constante simplesmente pelo fato de termos nascido dentro desse gênero. O feminicídio não é um problema só da Maria que morreu. É um problema meu, seu, dos nossos amigos, familiares, conhecidos. É um problema da sociedade.


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Tiraram nosso principal direito

Para ser mulher, é preciso ser forte. Nossa vida está ameaçada a todo momento. A cada relacionamento novo, é um medo diferente. A cada transporte público, é um receio novo. A cada ida e volta ao trabalho, faculdade, colégio, festa, bar ou o que quer que seja, é uma nova aflição. Nos tiraram o direito de ir e vir quando começaram a nos matar. E parece que nunca mais vamos conseguir isso de volta.


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Eduque seu menino

Você pode fazer sua parte, sim, para combater o feminicídio. Eduque seu menino. Seja ele seu filho, seu sobrinho, seu afilhado, seu irmão, seu primo, seu pai, seu avô ou seu amigo. Nunca é tarde para conscientizar as pessoas. Eduque sobre respeito, sobre gênero, sobre diversidade e sobre a importância de sempre respeitar o lugar e a decisão do próximo. Quem sabe com meninos mais educados a gente não consegue deixar as mulheres mais seguras?

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Tente evitar

Os sinais do feminicídio começam lá nos primeiros indícios do relacionamento abusivo. Quando ele começa a controlar sua roupa e seus amigos. Ou quando ele te coloca pra baixo e faz você se sentir culpada. De lá pro feminicídio tudo acontece tão rápido que não dá nem pra perceber. Então não deixe um mínimo sinal de abuso passar. Denuncie. E se você conhece alguém que está passando por isso e não tem coragem ou não consegue enxergar denuncie também. Todos nós temos o dever de cuidar das nossas mulheres.


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