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Afinal, o que é representatividade?

A palavra representatividade vem aparecendo cada vez mais dentro dos mais diversos movimentos sociais, principalmente no meio LGBTQA+. Entretanto muitas pessoas ainda não entendem esse conceito. Entenda o que ela significa e porque ela é tão importante.

Definição

A palavra representatividade significa representar com efetividade e qualidade um segmento ou grupo o qual se quer representar. Retratar e (re)criar o outro.
Uma pessoa representativa é como se fosse a voz e a imagem de um segmento, setor ou grupo social.

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Mas por que a representatividade é importante para a comunidade LGBTQA+ ?

Atualmente 3 em cada 10 pessoas no mundo fazem parte da comunidade LGBTQA+. A falta de representatividade nos mais diversos espaços, como política, mídia, indústria musical etc., deixa a comunidade sem uma imagem de referência, é como se fosse tirada a sua voz.


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O que a representatividade realmente faz ?

Ter um representante LGBTQA+ nos espaços de domínio público, produções, cargos de governo, em destaque na mídia etc., não só serve de exemplo para os membros da comunidade, como também é crucial no combate à LGBTQA+fobia e normaliza a diversidade que existe, além de ser uma ferramente para pressionar e cobrar o governo por mais direitos e políticas de igualdade, que garantem a dignidade humana.


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Representatividade na TV brasileira

O primeiro personagem gay apareceu na TV brasileira em 1974, na novela "O Rebu", da Rede Globo. Entretanto, a homossexualidade apareceu na novela em um cenário de crime 'passional' e de dependência financeira de um jovem rapaz por um homem bem mais velho, o que influenciou e reforçou esteriótipos negativos em relação a homossexuais.


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Esteriotipação

Por mais que personagens da comunidade LGBTQA+ estejam sendo incluídos nas tramas brasileiras, infelizmente a construção desses é feita de forma exclusiva, desumanizada, reforçando esteriótipos e pré-conceitos já existentes, fazendo com que o público não crie empatia e mantenha seus preconceitos. Como consequência, membros da comunidade LGBTQA+ sofrem com ataques, violência e assédio, diariamente.

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Representatividade na política - Jean Wyllys

Jornalista, professor universitário e político brasileiro, o deputado federal é o único assumidamente gay dentro do Congresso.
Em 2014, na sua reeleição, foi o 7° candidato mais votado no estado do Rio de Janeiro.
Jean já foi classificado pela revista The Economist, em 2015, como uma das 50 personalidades que mais lutam pela diversidade no mundo todo e, em 2012 e 2015, foi eleito, por internautas, como o melhor deputado do Brasil.

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Representatividade na política - Fabiano Contarato

Integrante do partido Rede, Fabiano concorreu nas eleições de 2018 e foi o senador mais votado em Espírito Santo.
Com 1.117.036 votos, ele se tornou o primeiro senador gay eleito no Brasil.


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LGBTQA+ em Hollywood

Segundo o Índice de Responsabilidade dos Estúdios, realizado pela GLAAD (aliança contra a difamação de gays e lésbicas), em 2015 somente 17,5% dos grandes filmes lançados tinham personagens que se identificavam como LGBTQA+.
Mesmo entre os filmes considerados inclusivos, a representação foi desigual. 77% dos filmes continham personagens gays, 23% personagens lésbicas, 9 % personagens bissexuais e apenas um filme incluiu um transexual.


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Representatividade na mídia - James Charles

Com apenas 17 anos, o maquiador e youtuber americano James Charles se tornou o primeiro garoto-propaganda da marca de cosméticos CoverGirl, em 2016.


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Representatividade na política - Michelle Suaréz

Militante e advogada, Michelle se tornou, em 2017, a primeira senadora transexual eleita do Uruguai e da América Latina.


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