Frases de Luis Lobianco
Ser ator e comediante não é uma tarefa fácil, mas convenhamos, Luis Lobianco é um ótimo profissional em ambas as áreas. Você com certeza conhece o canal Porta dos Fundos, no YouTube, e já deu algumas gargalhadas com as atuações dele. Nascido no Rio de Janeiro, o ator iniciou a sua carreira artística quanto tinha 12 anos, participando de algumas peças de teatro. Além de já ter feito um papel em programas da TV como "A Grande Família" e "Copa Hotel", Luis também é um dos criadores do movimento teatral Buraco da Lacraia, onde obteve sucesso em diversos espetáculos. Conheça agora um pouco mais sobre a vida e carreira do artista!
Resumo da vida do famosoLuis Lobianco é um ator e comediante brasileiro, nascido em 13 de janeiro de 1982 na cidade do Rio de Janeiro. Ficou muito conhecido na internet por seu trabalho na produtora Porta dos Fundos, durante participações em diversos papéis de comédia. Iniciou no teatro aos 12 anos de idade e cursou Artes Cênicas na Casa das Artes de Laranjeiras. Ele é um dos criadores do movimento teatral Buraco da Lacraia, em que escreveu espetáculos de sucesso. Já participou de grandes programas como “A Grande Família”, “Copa Hotel” e “Adorável Psicose”, todos de grandes redes de televisão, e já trabalhou também como roteirista. Já passou também pelo teatro, pelo cinema e até mesmo participou de uma série no canal estrangeiro Fox. Integrou o elenco da telenovela global “Segundo Sol” e, graças ao seu sucesso na trama, garantiu contrato com a Rede Globo. Assumidamente homossexual, é casado com o pianista Lúcio Zandonadi. Em 2018, Luis ganhou o prêmio Melhores do Ano, na categoria Ator Revelação.
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Pena leve Folha de S.PauloApós o assassinato da transexual Gisberta Salce Junior, ocorrido em Portugal no ano de 2006, Luis reflete sobre a decisão do juiz que classificou tal ato como “uma brincadeira de mau gosto que correu mal”.
“A voz do veredito é muito a da sociedade. É aí você vê que esses crimes vão acontecer sempre, porque a sociedade não quer olhar para as pessoas trans. Ela prefere amenizar tudo, e seguimos do jeito que está.”
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O humor pode salvar vidas Revista MenschLuis perdeu sua mãe para um câncer, quando ainda era criança, e revela como isso afeta a sua vida adulta.
“Perdi minha mãe biológica aos cinco anos de idade. Foi levando a vida com humor que sobrevivi a isso. Acabou se tornando uma característica do meu trabalho. Fui amadurecendo como artista e entendi que gosto de contar histórias através de meus personagens. Para dar dimensões humanas a uma história, precisamos dosar drama e humor, porque assim é a vida.”
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Preferência Revista MenschEntre TV, cinema, internet e teatro, Luis pontua em qual ambiente se sente mais confortável.
“Gosto de pensar que tudo é teatro. Claro que o volume das emoções e o corpo precisam se ajustar a cada um desses espaços, mas o princípio é o mesmo, a relação do artista com o espectador.”
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Adversidades Revista MenschO ator conta qual foi a sua maior dificuldade no início da carreira e como conseguiu começar a trabalhar.
“Não me faltou trabalho, porque nunca esperei que me oferecessem. Olhávamos pra quem estava em volta em situação parecida e criávamos nossas próprias peças. O que faltou foi retorno financeiro, o alcance de mídia, faltou dinheiro da passagem para chegar no ensaio (já cheguei a andar até quatro horas pra trabalhar) e faltou até comida na geladeira. Ainda assim sou um privilegiado por ter condições de persistir na profissão. Depois de tantas adversidades e já bastante cansado, fui chamado para compor o Porta dos Fundos, que estrearia em 2012. Ali tive uma enorme projeção e, aí sim, recebi muitos convites para o cinema e TV.”
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Contando uma história Folha de S.PauloLuis conta o que o incentivou a escrever o monólogo “Gisberta”, que foi a cartaz em Portugal no ano de 2017, e que retrata a vida e trajetória de uma transexual paulistana assassinada em Portugal em 2006.
“Em Portugal, todo mundo conhece essa história. No Brasil, não. E aqui Gisbertas morrem dessa forma todos os dias. Isso me assusta e me fez querer falar disso.”
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Segurança para todos IstoÉO ator usou a sua conta do Instagram para fazer um apelo por segurança para o público LGBT, em foto que atravessa uma rua de Paris ao lado de seu marido.
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“Que atravessar seja seguro para qualquer um e em qualquer lugar.”
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Oportunidade sem igual Revista MenschLuis conta qual é a diferença entre atuar na internet e trabalhar em uma novela global de horário nobre.
“Com a novela tenho a impressão que sento à mesa das famílias brasileiras todas as noites. É assim que as pessoas me abordam, da vovó à criança. Você passa a ser um parente próximo de todo mundo. É a força que a novela das 21h tem como patrimônio cultural do país.”
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Despedidas Revista MenschLuis interpretou Clovinho na trama global “Segundo Sol” e contou que as últimas cenas foram as mais difíceis de gravar, por conta da emoção do clima de despedida.
“O ideal da nossa profissão é criar esses ciclos de trabalho e afeto, porque movimentamos emoções, e deve ser real. Impossível não se envolver, não virar uma família da arte. Ainda não me acostumei com as despedidas, o fim desses ciclos. O desafio é ter a intuição de estar em conjunturas de artistas parecida. Escolher trabalhos com o mesmo nível artístico, porque uma novela como essa cria expectativas em quem te acompanha. O que fica são as relações. Mídia, eventos, ‘causação’ nas redes sociais passam, mas, bons amigos ficam na sua vida. O maior tesouro desse ofício.”
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Chatice ou necessidade? Revista MenschLuis comenta sobre a forma como a população encara a patrulha digital que existe nos dias de hoje.
“Estamos avançando em vários debates nas questões humanitárias e isso causa reação adversa a quem não quer acompanhar mudanças. A guinada que o mundo está dando para a extrema-direita é desenho pendular do tempo. Vamos viver esses ciclos até achar um equilíbrio onde todos sejam enxergados e respeitados. A patrulha digital desse período reacionário aponta muito mais o dedo no aspecto moralista do que na urgência de se apurar as fake news, por exemplo. Se tornou mais escandaloso uma mãe amamentando em espaço público do que um escândalo de fraude eleitoral com empresas contratadas para gerar notícias falsas em massa.”
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Peso desnecessário IstoÉApós perder 30 quilos em um prazo de dois anos, Luiz pontua:
“O 2018 foi ano de não carregar mais um peso que não era meu. Tinha engordado muito desde 2012, e em 2017 minha saúde não estava legal.”
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Tudo junto Revista MenschSobre como percebeu que atuar seria a sua escolha de profissão.
“Fui um menino muito observador e criativo. Gostava de fazer cola de farinha pra criar objetos de jornal velho, ia pra escada do prédio pra cantar com eco, desenhava os meus próprios convites de aniversário e adorava copiar as cenas das novelas e filmes. Tentei estudar piano, desenho, esportes, mas foi no teatro que tudo fez sentido. É uma arte que se dá em várias dimensões, percebi que ali eu poderia tocar, pintar, cantar, colar, me exercitar e contar histórias.”
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Aprendendo a lidar IstoÉEle ainda comentou sobre o julgamento que as pessoas geralmente fazem de pessoas que estão em sobrepeso.
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“Tem os apontamentos, os olhares de reprovação, o julgamento de que o gordo é alguém que não tem força de vontade, e tem até quem tire foto sua achando que você não percebeu para mandar em grupos – uma exposição tristíssima.”
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Ranzinza não Revista MenschLuis garante que tem bom humor no dia a dia.
“Sou partidário do bom humor! É uma maneira de facilitar a própria vida e dos outros! Claro que a realidade é dura, a cidade violenta, todos temos problemas pessoais e até uma enxaqueca tira a gente do prumo! Mas não cultivo “ranzinzice”. Por outro lado, não tenho riso tão solto. As situações me provocam mais riso do que piadas.”
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Autovalor Revista MenschLuis conta que se considera um homem engraçado, como a maioria dos brasileiros acha, e quando se sente mais à vontade para fazer graça.
“Acho que sou um cara engraçado sim! Mas tenho graça quando estou relaxado, em família, entre amigos e nos ambientes profissionais que me sinto seguro e respeitado. Minha graça não está em ser espalhafatoso e extrovertido, definitivamente não sou esse. Estou mais para sossegado e observador. Meu humor vem daí!”
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O que não tem graça Revista MenschEle também conta o que o faz perder a graça imediatamente.
“Perco a graça diante de situações preconceituosas e constrangedoras. Também detesto as desonestidades do cotidiano: gente que entra em duas filas de mercado, falsificação de documento pra ter desconto, puxar fio pra não pagar mais uma assinatura. Isso, somado aos grandes sonegadores e corruptos, tem reflexo imediato na política.”
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Desafiador Correio BrazilienseEle explica como é dar vida a tantos papéis em tantos veículos diferentes, já que trabalha em teatro, televisão, cinema e internet.
“Para mim, é fundamental. Eu me sinto vivo quando faço coisas diferentes, testo limites diferentes. Não me interessa ficar engessado num formato ou gênero. Gosto de ser desafiado de diferentes formas e em diferentes veículos”.
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O que é melhor para cada um IstoÉLuis pontua que escolher emagrecer por sentir que seria melhor para ele, e não por causa do julgamento alheio.
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“O motivo da mudança não deve estar no outro, porque numa transformação profunda tudo que não te compõe é eliminado, inclusive o opressor. A transformação deve ser um pacto de bem viver consigo, e senti necessário converter dores na lombar, rinite e ansiedade em retomada das minhas marmitas e exercícios.”
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Importância do apoio familiar GShowQuando assumiu a sua homossexualidade, sua família o apoiou muito.
“O fato de nossas famílias nos respeitarem e acolherem faz a diferença pra que tudo dê certo. Essa também não é uma realidade comum. A maioria das famílias de LGBTs não aceitam as relações dos filhos e há desprezo e abandono.”
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Valor do seu marido GShowLuis rasga elogios quando o assunto é seu marido e se declara:
“Lúcio é uma pessoa essencialmente boa, ético e incapaz de ser cruel. Amo a sua inteligência, humor e sensibilidade. Também é a melhor companhia pra qualquer ocasião, a melhor parte do meu dia é com ele. Além disso, tem a coragem de estar ao meu lado publicamente como marido. Em momento de tanta incitação de ódio, isso é arriscado, mas acho necessário que se torne um posicionamento.”
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Lá e cá Correio BrazilienseLuis comenta se acha que transitar entre emissoras de TV, YouTube e plataformas de streaming é uma coisa boa para um ator.
“É um fenômeno atual que favorece o artista. Acho que essa junção das plataformas é o ideal.”
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Diferença na vida Revista MenschO ator conta o que o canal Porta dos Fundos representa em sua vida.
“O Porta foi das maiores alegrias da minha vida. Um encontro que me transformou completamente. Eu tinha 30 anos e ainda fazia teatro em condições absolutamente adversas. Estava desanimado, endividado e o cansaço era enorme. Quando o Ian SBF, diretor e fundador, me chamou para uma reunião, foi um resgate!”
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Frio na barriga O FuxicoLuis conta que, mesmo depois de algum tempo de estrada e experiência, todo novo trabalho causa um pouco de insegurança.
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"Não tem jogo ganho. Toda vez que vou estrear, seja no teatro, cinema, ou na internet, sempre acho que vão descobrir que sou uma farsa. A fórmula é sempre acreditar, se dedicar no que está fazendo e não vislumbrar que a fama é o objetivo. A arte é a minha praia.”
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Missão Revista MenschEle conta qual é o seu maior desejo como ator.
“Como ator eu desejo me comunicar. Tem coisa sendo feita para dialogar só com críticos e a própria classe artística. O público fica excluído. O meu sentido é o espectador, se ele aprova, esse é meu prêmio. Claro que existe crítica especializada que enxerga e reconhece essa relação, são olhares que também me interessam muito. Não gosto é das bolhas, porque arte deve ser popular e democratizada sempre.”
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Superficialidade Revista MenschEle pontua também qual é o seu maior desejo como expectador.
“Quando sou público, gosto de ver mais o produto e saber menos sobre quem o produz. É uma época de gente muito ‘famosa’, e quando você pergunta o que ela faz, descobre que não faz nada. São perfis e looks ambulantes.”
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Exposição demais não é de verdade Revista MenschVivendo na pele de uma pessoa famosa e com muitos afazeres, Luis conclui que não é possível expor tanto a sua vida pessoal, até mesmo por uma questão de falta de tempo.
“Falar em exposição é refletir sobre as redes sociais. Pessoas públicas e anônimos têm o mesmo espaço. Até que ponto nosso perfil virtual é coerente com a vida que levamos? Não é possível que uma pessoa que posta um textão e um grande momento por dia esteja de verdade vivendo intensamente, não dá tempo!”
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Redes sociais Revista MenschLuis explica qual é o real significado para ele de estar em uma rede social.
“Entendi que as redes só têm sentido pra mim para dialogar com o público através dos meus trabalhos. Também busco cultivar afetos: reencontrar amigos, registrar encontros especiais, falar de arte e fazer algumas reflexões. Depois disso há limites e coisas que não são de interesse público, ou pelo menos, como artista, me sinto com a responsabilidade de não aguçar outras curiosidades."
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Reconhecimento GShowApós participar no programa “Tamanho Família”, da Rede Globo, em que recebeu uma homenagem linda de seus familiares, Luis comenta sobre o apoio que recebeu dos seus seguidores após selinho em seu marido ao vivo.
“Foi uma enxurrada de afeto. A maior parte das pessoas não só curtiu tudo relacionado ao “Tamanho Família”, mas fez questão de comentar, deixando claro que não compactua com a homofobia. Mesmo assim, temos consciência que fora das minhas redes a realidade é se violência. O Brasil está entre os primeiros países no ranking de LGBTfobia.”
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Apelo GShowLuis é uma pessoa muito discreta em se tratando da sua vida pessoal, mas acaba utilizando a sua visibilidade para fazer um apelo contra a homofobia.
“Gosto de manter a privacidade, mas falar é pelo coletivo que não tem o alcance de mídia que a profissão me trouxe. Um homem gay que trata da sua relação com a mesma naturalidade que qualquer pessoa heterossexual corre riscos: desde ter menos oportunidades de emprego até sofrer um ato de homofobia. Somos parte de uma primeira geração de artistas jovens que falam naturalmente sobre a própria sexualidade sem aceitar os rótulos que o mercado impõe. Ainda há poucos que se arriscam, mas a tendência é sermos cada vez mais presentes.”
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Amor GShowEle conta como conheceu o seu marido, com quem já está casado há mais de 7 anos.
“Lúcio foi assistir à peça de estreia da minha companhia, Buraco da Lacraia, em 2012. Tivemos afinidade imediata.”
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Responsabilidade de todos Correio BrazilienseO ator pontua que primeiro é necessário saber a veracidade de uma informação obtida para só depois replicá-la.
“A gente tem se questionado muito sobre a velocidade e a fonte da informação. É um momento em que não dá mais para acreditar em tudo o que se lê, precisamos ter senso crítico. Com as redes sociais, você passa a ser responsável também pelo que está sendo reproduzido.”
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Referências artísticas Correio BrazilienseLuis conta quais artistas são a sua maior inspiração.
“A gente vive num país muito rico culturalmente. Acho que Dercy Gonçalves, os artistas da ‘TV Pirata’, artistas da noite do Rio de Janeiro. Quando fiz faculdade de teatro em 2000, ia para lá com a turma me divertir com artistas drag, de rua. Muitos ainda estão aí, trabalhando e têm capacidade de comunicação e de superação.”
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Humor também é representação Correio BrazilienseLuis dá a sua opinião sobre o humor politicamente correto.
“Eu acho que a gente tem que ser respeitado quando está com o microfone na mão. É óbvio que, essencialmente, o humor é anarquista. A risada vem do inesperado e do imprevisível. Tem o limite do bom gosto e do bom senso que tem que respeitar. Não pode apontar dedo para as minorias, que já são sacrificadas. Rir é a melhor maneira de inserir pessoas. O riso é agregador… Piada não depende de preconceito, tem que vir da inteligência e do humor.”
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