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Freyr

Frey, Frej, Freyr ou Freir é o Deus da prosperidade, das boas colheitas e da agricultura, dos casamentos e da fertilidade, da alegria e da paz. Ele teve um papel crucial dentro da Mitologia Nórdica, sendo o pacificador da guerras entre os Vanir e os Aesir.

Quem é Freyr?

Frey, Frej, Freyr ou Freir é um deus nórdico de um clã chamado Vanes. Nos achados arqueológicos, na maioria das vezes, aparece representado como belo e com o falo à mostra. É o deus da prosperidade, das boas colheitas e da agricultura, dos casamentos e da fertilidade, da alegria e da paz. É filho de Njord, deus da fertilidade, e irmão gêmeo da deusa Freya. Sua esposa é a gigante Gerda.


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Mitologia Nórdica: Freyr

Curiosidades, um pouco da história e características desse deus da mitologia nórdica.


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Gullinbursti

Freyr possui um javali de ouro chamado Gullinbursti, um javali gigante com pelos que brilham à noite e que habita Midgard. Foi construído pelos anões Brokk e Eitri. A organização, disciplina e força de Gullinbursti são invejadas por todos contra quem batalha. Também conduz uma carruagem, como se fosse puxada por cavalos.


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Senhor de Álfheim

Freyr é o governante de um mundo chamado Álfheim, reino dos elfos da luz, que são os responsáveis pelo crescimento da vegetação. O seu cavalo salta qualquer obstáculo e a sua espada mágica move-se sozinha nos ares desferindo golpes mortais, mesmo se for perdida em combate.


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“Senhor”

Freyr tem também um navio, Skidbladnir, é tão grande que nele cabem todos os deuses e fantasticamente pode ser dobrado e guardado no bolso. O seu nome significa “senhor” e é uma das mais antigas divindades germânicas, junto com Freyja e Njord.


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Culto

Freyr inspirou devoção principalmente na Suécia, onde é possível encontrar diversas estátuas eróticas e amuletos, além das tradicionais procissões de carruagem no estilo de Nerthus, a deusa descrita por Tacitus na Germânia, cuja devoção vem desde a Idade do Bronze no Oeste Germânico. Na atualidade, o seu culto permanece nos movimentos religiosos pagãos de matriz germânica, como o heathenismo.

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Pacificador

Freyr, a irmã Freyja e o pai Njord foram enviados a Asgard como parte do trato da negociação de paz entre os Vanir e os Aesir, após longo período de guerras entre as duas linhagens de deuses.


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Sem a espada

Apesar de ser um deus pacífico, Freyr está destinado a lutar contra Surtur na batalha de Ragnarök. Nessa luta, não poderá utilizar a sua espada mágica, pois a deu ao seu escudeiro, Skírnir, em uma missão de conseguir o seu casamento com Gerda.


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Encarnação humana

Segundo o mito, o deus Freyr encarnou também na figura humana do rei Inguíno (Yngve), fundador da lendária Dinastia dos Inglingos, que teria regido a terra dos Suíones do século I até ao século VII.

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Destino dos deuses

A palavra “Ragnarök”, apesar de ter se popularizado como “crepúsculo dos deuses”, na verdade, significa “destino dos deuses”. A batalha ocorre em Asgard, onde vivem os deuses. De um lado, o bem: liderado por Odin, rei do panteão e senhor da guerra. Do outro, o mal: representado por Loki, um gigante que vive entre as divindades.


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Casamento com Gerda

Freyr envia Skírnir a Jotunheim com o intuito de conseguir o seu casamento com a gigante Gerda, oferecendo-lhe diversos presentes, entre eles: a sua poderosa espada e maçãs douradas. Embora não muito disposta a aceitar, após ameaças de maldição, Gerda vê-se obrigada a entregar-se em casamento ao deus da fertilidade.


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A batalha de Ragnarök

Segundo registros, Ragnarök é uma lenda da mitologia nórdica dos vikings, povo que habitava a Escandinávia na Idade Média (atuais territórios da Dinamarca, Noruega, Suécia e Islândia). Presente nas Eddas (coletânea de poemas dos séculos XIII e XV, em islandês medieval), é uma narrativa comum aos povos de língua germânica antiga.


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Deus sueco

Na Islândia, em algumas ocasiões, Freyr era chamado de Síagoð ("o deus sueco"). Aparentemente era popular também na própria Islândia, na Noruega e na Dinamarca. O culto de Freyr alcançou a Noruega e a Islândia possivelmente por meio da Dinamarca, onde situam-se as ilhas de Njord e Freyr.


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Pós-Ragnarök

De acordo com os relatos, quase todos os deuses e humanos morrem no confronto e os nove mundos da mitologia nórdica são destruídos. Mas das cinzas, lentamente, surge outro mundo: as águas se acalmam e as árvores voltam a crescer. Os deuses sobreviventes se reúnem para deliberar sobre essa nova realidade.

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