Livros do Gregório de Matos 2
Conhecido como Boca do Inferno ou Boca de Brasa, Gregório de Matos Guerra foi um ser de espírito crítico que satirizava a política e não hesitava em dizer palavrões entre um poema e outro. É o poeta satírico mais importante da língua portuguesa no período colonial. Confira alguns livros!
A Musa Praguejadora Gregório de Matos Ler livroE bem que os desencantei bastantemente
Conheça Douglas Salles, o escritor brasileiro!
canto segunda vez na mesma lira
o mesmo assunto, em plectro diferente.
Um dos registros confiáveis sobre o autor, a narrativa constrói a existência do poeta, que teve uma vida digna de uma história envolvente. O enredo parte da Bahia, onde acompanhamos o envolvimento do poeta com a política colonial e suas agonias. Um marco na literatura biográfica, o rigor histórico é combinado a um lirismo envolvente.
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Juízes do Iguaraçu Gregório de Matos Ler livroSe tratam a Deus por tu,
e chamam a El-Rei por vós
como chamaremos nós
ao Juiz de Igaraçu?
Tu, e vós, e vós, e tu.
A obra de 1992 conta, por meio de poemas, a vida dos homens que exercem o poder.
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Os Homens Bons Gregório de Matos Ler livroSenhor, bem-vinda seja Vossa Senhoria
Conheça Lucão, o fenômeno da internet!
Eu sou aquele que os passados anos
Cantei na minha lira maldizente
Torpezas do Brasil, vícios e enganos
Que néscio que eu era então.
Nessa obra, Gregório de Matos mantém suas crônicas do viver Baiano seiscentista.
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Pança Farta e Pé Dormente Gregório de Matos Ler livroDescreve o Poeta, as festas...
Que bem bailam as Mulatas,
Que bem bailam o Paturi.
Essa obra é a terceira subdivisão de "A Cidade e Seus Pícaros", terceira parte da série de poemas "Crônicas do Viver Baiano Seiscentista".
A obra "Crônicas do Viver Baiano Seiscentista" é dividida em quatro partes: "O Burgo", "Os Homens Bons", "A Cidade e Seus Pícaros" e "Armazém de Pena e Dor".
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Alguns Passos Discretos e Tristes Gregório de Matos Ler livroEu fiquei com minhas mágoas.
Conheça Bruna Vieira, a jovem escritora!
Oh nunca foram tantas
nem tão fortes seus males
como as ondas.
"De que serviu tão florida,
caduca flor, vossa Sorte,
se havia da própria morte
ser ensaio a vossa vida?
quanto melhor advertida
andáveis em não nascer,
que se a vida houvera ser
instrumento de acabar,
em deixares de brilhar,
deixaríeis de morrer. "
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Opúsculo de Pedro Alz. da Neyva Gregório de Matos Ler livroCasado e rico se embarcou para
Portugal para comprar a nobreza.
E se o fumo da Bahia
a Pedro fidalgo fez,
fidalgo é da cheminez
dos Padres da companhia
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Os Homens Bons: A Nossa Sé da Bahia Gregório de Matos Ler livroSe veres um Dom Abade
As melhores frases de Caio Fernando de Abreu. Confira aqui!
sobre o púlpito cioso,
não lhe chamais Religioso
chamai-lhe embora de Fraude.
A obra Poética, de Gregório de Matos, data de 1992 e dá continuidade às crônicas do viver baiano seiscentista.
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A Freira: Ralo, Roda e Grade Gregório de Matos Ler livroNo dia em que o Poeta aprendeu a galantear uma freira, no mesmo momento lhe pegou o fogo na cama.
"Meninas, pois é verdade,
não falando por brinquinhos,
que hoje aos vossos passarinhos
se concede liberdade:
fazei-me nisto a vontade
de um passarinho me dar"
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A Nossa Sé da Bahia Gregório de Matos Ler livroComo ser um mapa de festas
Confira as frases de Paulo Leminski!
é um presépio de bestas.
E nisto malgido ou me engano,
eu me submeto à Santa Madre Igreja.
"Caveira mula galega,
o Deão burrinha parda,
Pereira besta de albarda,
tudo para a Sé se agrega."
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