Ísis
A deusa Ísis representa muito para a mitologia egípcia. Zelosa e sempre preocupada com o bem de todos, independente de sua classe social ou gênero, a divindade é representada como esposa perfeita e mãe dedicada. Conheça mais sobre ela e sua história com as curiosidades que separamos!
Destronado no mundo comumÍsis passa a proteger Osíris de Set, porém, em razão do ocorrido, Osíris não poderia mais voltar a reinar no mundo comum, então passa a reinar no que nomeiam de submundo. Então Ísis retorna ao palácio com Hórus, e este cresce travando batalhas contra Set. Em seguida, ele retoma o trono e vinga seu pai .
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Ísis: origemÍsis foi uma das principais deusas do Egito Antigo. A veneração por ela se espalhou por diversos territórios, inclusive pelo mundo greco-romano. Passou a ser conhecida pelo chamado “mito de Osíris” no qual seu papel foi primordial: ressuscitou Osíris, seu esposo e rei, e com ele teve um filho herdeiro, Hórus, que viria posteriormente retomar o trono das mãos de seu tio Set.
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Mito de OsírisSet matou o irmão Osíris e desmembrou seu corpo, segundo relatos, em catorze pedaços. Ísis e outras divindades procuraram pelas partes do corpo. Com os treze pedaços que encontraram, Ísis faz o que é considerado por muitos a primeira mumificação. Com sua magia, ela trouxe o marido de volta à vida e gerou com ele o filho Hórus.
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RaízesÍsis fazia parte de uma família de nove deuses chamada Enéade, da qual ela e seus irmãos Osíris, Set e Néftis foram a última geração. Seus pais foram Geb, deus da terra, e Nut, deusa do Céu. Ísis tornou-se esposa e rainha de Osíris.
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Enternecida e poderosaSua fama de divindade compassiva, disposta a aliviar o sofrimento humano, muito contribuiu para seu sucesso entre o povo. Ela era considerada protetora da natureza, modelo de mãe e esposa, deusa do amor, da maternidade, da fertilidade e da magia. Ajudava a restaurar as almas dos mortos, assim como fizera com Osíris. Atuava como mãe dos mortos, dando-lhes proteção e nutrição e adotando a alma morta no pós-vida.
Curiosidades sobre o Egito
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Nilo: lágrimas de ÍsisHá registros de que no Antigo Egito se acreditava que o rio Nilo nasceu das lágrimas que Ísis derramou quando Osíris morreu. Ela era considerada símbolo da viúva em luto, cujo poder sentimental e do amor por Osíris, juntamente com sua magia, ajudou a restaurar-lhe a vida.
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RepresentaçõesArtisticamente, Ísis era apresentada, a princípio, como uma mulher humana com um hieróglifo em formato de trono sobre a cabeça. Adquiriu no Império Novo marcas que originalmente pertenciam à deusa mais importante do período antigo: Hator; com isso, ela passou, a partir de então, a ser apresentada com a touca de Hator – um disco solar entre os chifres de uma vaca.
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Dona do próprio destinoO poder que atribuíam à sua magia era maior que a de todos os outros deuses. As pessoas a tinham como protetora do reino frente aos inimigos. Supostamente, ela regia os céus e o mundo natural, então acreditavam que ela tinha o poder de comandar seu próprio destino.
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Possível influênciaApesar de ambíguas e controversas, há informações de que sua veneração tenha influenciado algumas das crenças e práticas do cristianismo, a exemplo da devoção por Maria.
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DeclínioDe acordo com relatos, Ísis foi a última divindade egípcia venerada na Europa antes da chegada do cristianismo. A adoração a ela acabou com a ascensão do cristianismo no decorrer dos séculos IV e V.
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AtualmenteÍsis ainda hoje aparece na cultura ocidental, especialmente no esoterismo e no neopaganismo, com frequência sendo relacionada à natureza ou ao aspecto feminino de divindade.
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Influência na vida humanaUm dos poderes atribuídos a Ísis era o de prever e influenciar o futuro, o que lhe rendera posteriormente o título de "senhora da vida, governante do fado e do destino". Ao ter esse tipo de controle, determinava a duração e a qualidade das vidas humanas.
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